Olhem que bonito que está! Este risotto foi feito a partir do caldo que sobrou de uma receita de rojões de porco com molho picante. Terão que esperar que eu a coloque no blog mas também não é essencial. Qualquer caldo de carne serve para fazer este prato e podem optar por um caldo de vegetais, caso sejam vegetarianos. Acho que esta é a primeira vez que faço um post de risotto, por isso vou explicar tudo muito bem. Comecei por ferver o caldo da carne porque este tem de ser adicionado quente ao arroz durante a cozedura do mesmo. De seguida, preparei os vegetais, ou seja, escorri-os. Neste caso, como a intenção era o aproveitamento do caldo e fazer uma receita rápida, usámos vegetais enlatados mas podem, se preferirem, cozê-los vocês previamente. Cortei uma cebola em cubinhos pequenos e refoguei em azeite até ficar tenrinha, adicionei o arroz e deixei-o "fritar" uns segundos (nesta receita usei arroz arborio mas o nosso carolino também funciona muito bem). Reguei com meio copo de vinho branco, e deixei o arroz absorver totalmente o líquido. Juntei então uma concha de caldo de carne quente. Deixei novamente absorver o caldo na sua totalidade até adicionar outra concha. E assim sucessivamente até o arroz cozinhar. Basicamente, fazer um risotto consiste em só adicionar caldo quando o anterior estiver absorvido, concha a concha. Mexam bem o arroz para não pegar e, acima de tudo, largar aquela goma própria que torna o cozinhado mais cremoso. Quando o arroz estava quase no ponto, juntei os vegetais, rectifiquei temperos (uma pitadinha de sal e pimenta) e desliguei o lume. Não se esqueçam que mesmo depois de desligarem o lume, o arroz ainda cozinha um pouco, devem calcular o tempo para interromper a cozedura de forma a que o arroz fique rijinho. Não é suposto ficar caldoso, a última concha que adicionam também deve ser absorvida para que o arroz fique cremoso mas não aguado. Podem envolver um bocadinho de manteiga ou queijo ralado no fim. Até agora não tenho usado estes ingredientes porque prefiro que o caldo utilizado se destaque mas pode ser um auxílio interessante caso a base do arroz seja mais pobrezinha (por exemplo, se quiserem despachar uma refeição e usarem um caldo knorr) Por fim, digo-vos que para controlar a cozedura, vou provando baguinhos durante todo o processo. Assim não há acidentes! É fácil fazer um risotto, apenas requer mais atenção do que um arroz típico porque todo o processo de cozedura obriga a uma atenção e intervenção constante. Mas compensa! Por isso, arregacem as mangas! Bom apetite.
Monday, March 4, 2013
Risotto com vegetais
Olhem que bonito que está! Este risotto foi feito a partir do caldo que sobrou de uma receita de rojões de porco com molho picante. Terão que esperar que eu a coloque no blog mas também não é essencial. Qualquer caldo de carne serve para fazer este prato e podem optar por um caldo de vegetais, caso sejam vegetarianos. Acho que esta é a primeira vez que faço um post de risotto, por isso vou explicar tudo muito bem. Comecei por ferver o caldo da carne porque este tem de ser adicionado quente ao arroz durante a cozedura do mesmo. De seguida, preparei os vegetais, ou seja, escorri-os. Neste caso, como a intenção era o aproveitamento do caldo e fazer uma receita rápida, usámos vegetais enlatados mas podem, se preferirem, cozê-los vocês previamente. Cortei uma cebola em cubinhos pequenos e refoguei em azeite até ficar tenrinha, adicionei o arroz e deixei-o "fritar" uns segundos (nesta receita usei arroz arborio mas o nosso carolino também funciona muito bem). Reguei com meio copo de vinho branco, e deixei o arroz absorver totalmente o líquido. Juntei então uma concha de caldo de carne quente. Deixei novamente absorver o caldo na sua totalidade até adicionar outra concha. E assim sucessivamente até o arroz cozinhar. Basicamente, fazer um risotto consiste em só adicionar caldo quando o anterior estiver absorvido, concha a concha. Mexam bem o arroz para não pegar e, acima de tudo, largar aquela goma própria que torna o cozinhado mais cremoso. Quando o arroz estava quase no ponto, juntei os vegetais, rectifiquei temperos (uma pitadinha de sal e pimenta) e desliguei o lume. Não se esqueçam que mesmo depois de desligarem o lume, o arroz ainda cozinha um pouco, devem calcular o tempo para interromper a cozedura de forma a que o arroz fique rijinho. Não é suposto ficar caldoso, a última concha que adicionam também deve ser absorvida para que o arroz fique cremoso mas não aguado. Podem envolver um bocadinho de manteiga ou queijo ralado no fim. Até agora não tenho usado estes ingredientes porque prefiro que o caldo utilizado se destaque mas pode ser um auxílio interessante caso a base do arroz seja mais pobrezinha (por exemplo, se quiserem despachar uma refeição e usarem um caldo knorr) Por fim, digo-vos que para controlar a cozedura, vou provando baguinhos durante todo o processo. Assim não há acidentes! É fácil fazer um risotto, apenas requer mais atenção do que um arroz típico porque todo o processo de cozedura obriga a uma atenção e intervenção constante. Mas compensa! Por isso, arregacem as mangas! Bom apetite.
Bonito? Até estava. Mas estava muito mais saboroso que bonito. Mais uma excelente magia da Miss Sarinha. Parabéns!!
ReplyDeleteParabéns Miss Sarinha e Mr. Fofo, pois foi um projecto conjunto, com a contribuição do caldo feito pelo cozinheiro. Mas ainda não coloquei a receita dos rojões.
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