Antes de fazer esta crítica, tive de ir ao Google descobrir a morada do restaurante. Lembrava-me do nome mas a localização era um enigma. Só sabia mesmo que era perto de Óbidos. Porque entrámos neste espaço ao acaso. Já havia bastante fome e fugimos a sete pés de Óbidos para evitar multidões e e potenciais barretes pagos a peso de ouro. Se souberem de algum restaurante que valha a pena visitar na bela vila, façam o favor de indicar, que terei todo o prazer em retratar-me e arriscar. Mas na altura decidimos forrar o estômago noutras paragens e acabámos no restaurante "Borga", na E.N. 360, Sítio das Minas, Caldas da Rainha. Como vem sendo hábito, deixei o meu parceiro comilão escolher a ementa. Ficou decidido que o repasto seria composto por uma mão de vitela com grão e enchidos. E também uma carne grelhada com molho à javali. Quanto à mãozinha, soube muito bem e só não limpámos o tacho totalmente porque havia que guardar espaço para o segundo petisco. O grão estava bem cozinhado, com a consistência certa. O molho era espesso como manda a lei e até fiquei com os lábios peganhentos devido à natureza gelatinosa da mão de vitela. A presença dos enchidos era discreta, o que convém, para deixar os restantes ingredientes brilhar. Ficámos muito satisfeitos. A carne grelhada, de porco, foi mediana. Consistia em bifanas ou escalopes grelhados com um molho incaracterístico cujos ingredientes nem soube identificar. Não aqueceu nem arrefeceu. Mais valia servirem a carne grelhada sem molho nenhum, que assim não havia desilusões. Para sobremesa, um doce da casa, ou seja, uma tacinha de bolachas embebidas em café, cobertas por natas. Agradável. E um pudim molotof que não envergonhou. Não sendo um restaurante memorável, vale a pena uma visita pelo grão, mas apenas se estiverem na zona.
Thursday, May 15, 2014
Restaurante Borga 6,85/10
Antes de fazer esta crítica, tive de ir ao Google descobrir a morada do restaurante. Lembrava-me do nome mas a localização era um enigma. Só sabia mesmo que era perto de Óbidos. Porque entrámos neste espaço ao acaso. Já havia bastante fome e fugimos a sete pés de Óbidos para evitar multidões e e potenciais barretes pagos a peso de ouro. Se souberem de algum restaurante que valha a pena visitar na bela vila, façam o favor de indicar, que terei todo o prazer em retratar-me e arriscar. Mas na altura decidimos forrar o estômago noutras paragens e acabámos no restaurante "Borga", na E.N. 360, Sítio das Minas, Caldas da Rainha. Como vem sendo hábito, deixei o meu parceiro comilão escolher a ementa. Ficou decidido que o repasto seria composto por uma mão de vitela com grão e enchidos. E também uma carne grelhada com molho à javali. Quanto à mãozinha, soube muito bem e só não limpámos o tacho totalmente porque havia que guardar espaço para o segundo petisco. O grão estava bem cozinhado, com a consistência certa. O molho era espesso como manda a lei e até fiquei com os lábios peganhentos devido à natureza gelatinosa da mão de vitela. A presença dos enchidos era discreta, o que convém, para deixar os restantes ingredientes brilhar. Ficámos muito satisfeitos. A carne grelhada, de porco, foi mediana. Consistia em bifanas ou escalopes grelhados com um molho incaracterístico cujos ingredientes nem soube identificar. Não aqueceu nem arrefeceu. Mais valia servirem a carne grelhada sem molho nenhum, que assim não havia desilusões. Para sobremesa, um doce da casa, ou seja, uma tacinha de bolachas embebidas em café, cobertas por natas. Agradável. E um pudim molotof que não envergonhou. Não sendo um restaurante memorável, vale a pena uma visita pelo grão, mas apenas se estiverem na zona.
Tenho que melhorar a minha técnica de mão de vaca. Por enquanto ainda meto os pés pelas mãos... Esta do Borga estava um espetáculo e requer 2ª tentativa...
ReplyDeleteNão há muita técnica a mudar. Uma das mãos era de vitela com envelhecimento precoce. Com ingredientes adequandos, ficará melhor. Só acho que fizeste mal em adicionar mais água ao caldo, que já estava no ponto.
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