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Wednesday, May 17, 2017

Sal, alho e etc - 9,55/10


Olá! Hoje regressa a crítica gastronómica. Apresento-vos mais um rico poiso para encher a barriguinha com coisas boas. Descobrimos este restaurante num artigo de uma revista e como o menú soava a comida deliciosa e interessante, resolvemos dar um pulinho a Portalegre. Valeu a pena cada Km de estrada! Li na internet que convém marcar mesa mas no dia em que fomos tivemos sorte ou então chegámos mesmo na hora certa, ou seja, antes de todos os outros, e portanto fomos os primeiros a ocupar uma mesa. O restaurante, ao longo da nossa refeição, foi enchendo, ao ponto de haver uns poucos comensais à espera de mesa. Para entrada, debicámos com afinco as azeitonas temperadas que nos serviram numa tigelinha de barro em forma de leitãozinho. Adorável, devo dizer! Ainda bem que não nos lembrámos de pedir umas brutas morcelas assadas ou afins ( que nem me lembro se faziam parte da ementa, confesso ), pois os pratos que pedimos vinham em doses muito generosas e nós detestamos estragar comida.... Pedimos lebre estufada com feijão e couve. Estava fabulosa! Tenra, com um molho escuro delicioso, feijão e couve no ponto, com raminhos de coentros a dar graça mas sem mascarar os outros sabores. Mas que bom que estava! Fiquei tão impressionada que tentei fazer em casa mas ainda não cheguei lá.... De seguida comemos naco de boi grelhado. Opa...foi interessante! Se gostam de paladares fortes, de carne a saber a bicho, este é o prato a escolher. Ainda o senhor não tinha poisado a comida na mesa e já o meu nariz tinha detectado o aroma particular desta carne. Estremeci ligeiramente mas não me deixei vencer! Afinal, já tinha comido muita carne maturada.....bastante maturada, devo dizer, e não ia ser um pequeno naco de boi que me ia derrotar! E ainda bem, porque o sabor é de animal mas é suave. Está bem presente mas não é desagradável ou excessivo. Portanto, mesmo cheios até às goelas, não sobrou carne! Esta estava bem acompanhada por umas batatas fritas com tomilho, caseiras e quentinhas! E imaginem! Ainda coube sobremesa! Se é para a desgraça, que seja total e absoluta! Partilhámos uma fatia de rançoso alentejano, um bolo seco com amêndoa e um toque a laranja. Bem bom, perfeito para um lanchinho mais frugal que o nosso farto almoço. Mesmo assim, soube bem! Podem ver que ficámos fãs deste restaurante e espero voltar para provar mais delícias, já que a ementa era bastante extensa e eu fiquei de olho em mais petiscos. De resto, o serviço foi competente e atencioso quanto baste, só ficando demasiado lento à medida que o restaurante foi enchendo mas nada que nos chateasse. O outro ponto menos positivo foi a música com o som excessivamente alto. Tal foi corrigido durante a refeição. Excelente restaurante! 




Thursday, November 6, 2014

Robalo ao sal (com vídeo exemplificativo)



Cucu! Estou de volta! E aproveito para inaugurar a introdução de vídeos no blog. Sempre que se justificar, irei adicionar um filme que ilustre uma técnica mais complicada. Criei um channel no Youtube a partir do qual irei "linkar" os vários filmes. Para já, podem ver o quão simples é preparar um peixinho ao sal e removê-lo das crosta. O Mr. Fofo mostra-vos, com mestria, que é muito fácil. Ao todo, têm 3 filmes para ver. Neste post inseri directamente apenas o primeiro, pois não quis sobrecarregar a página com mais. Para escolherem os restantes, basta ir à opção Playlist, mesmo ao lado do título do filme, e podem visioná-los todos aqui mesmo, sem irem ao Youtube. Super práctico! O petisco em si é muito rápido de preparar. Convém comprarem um robalo robusto (o nosso era perfeito para duas pessoas), de dimensões generosas, o qual é colocado sobre uma cama de sal, dentro de um tabuleiro. Cobrem o peixe totalmente com mais sal e levam ao forno durante 35 minutos. O nosso robalo não foi amanhado porque não quisemos correr o risco de o sal entranhar demasiado no peixe. Caso optem por peixe amanhado, fechem bem a barriga. E não adicionámos temperos extra, foi mesmo só o sal. Com um peixinho tão bom como o robalo, não é preciso mais nada. E perguntam vocês se o peixe ficou salgado? Não senhor, não ficou! A pele do peixe, que é retirada depois de cozido, é o suficiente para proteger o bichinho. E desde que respeitem um tempo adequado de cozedura, a carne mantém-se rijinha e suculenta. Agora façam vocês! Com as nossas instruções, já não têm desculpa para não fazer peixe ao sal. Até ao próximo petisco.

Tuesday, April 9, 2013

Robalo ao sal


Aqui está uma excelente maneira de cozinhar um peixinho. Neste caso foi um robalo com aproximadamente 1 kg. O peixe não foi arranjado, devem deixá-lo intacto, com tripas e escamas, para que o sal não entre no seu interior, sem cortes na carne ou pele. É muito fácil de preparar. Para um peixe deste tamanho foram usados 3 quilos de sal. O Mr. Fofo fez uma cama de sal no fundo do tabuleiro de barro e lá depositou o peixe. Depois foi só cobrir totalmente o robalo com o restante sal. As batatas foram a assar em cima do peixinho. Levou 45 minutos a ficar pronto em forno a 225/250º. Depois foi só partir a camada de sal para extrair o robalo, com cuidado para não quebrar o peixe. A pele deve ser fácil de tirar, aliás, saíu em bloco, possibilitando a extracção dos lombinhos de carne. A acompanhar, uma saladinha mista de alface, agrião e coentros, temperada com sal, pimenta preta, alho em pó, vinagre balsâmico e azeite. O peixe estava suculento e super saboroso, com aquela gordurinha apetitosa, própria do robalo! Estava tão bom ao ponto do azeite ser dispensável para o temperar. Bom apetite!