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Thursday, July 14, 2016
Tarteletes de lemon curd
Olá caros leitores! Trago-vos mais um docinho delicioso, daqueles que consolam a alma e os olhos. São bonitinhas, as tarteletes, não são? O lemon curd é um daqueles doces ao qual eu franzia a venta, talvez por ter a ideia errada de ser um produto ranhoso, muito apreciado por ingleses que mal sabem cozinhar e que compram tudo em frascos. Claro que entretanto os meus horizontes abriram-se e em vez de imaginar tontices, comecei a ficar curiosa. E não é que o meu pasteleiro actualmente preferido, o Sr. Rudolph, (podem vê-lo no 24 Kitchen) fez lemon curd num dos seus programas e imediatamente decidi fazer. Mas só me aventurei após provar uma amostra de mais uma intrépida cozinheira, amostra essa que estava muito boa, amarelinha, cremosa e com um saborzinho fantástico a limão. Pesquisei na internet e decidi-me por uma receita que leva apenas gemas, em vez de ovos inteiros. O resultado foi um curd de tom alaranjado, mais denso mas também saboroso. Isto para vos dizer que ainda vou comparar receitas! Ovos inteiros Vs gemas e se há alguma vantagem em usar uns ou outros. Nesta primeira tentativa, tive juízo e não inventei, não fosse o diabo tecê-las. Já me armei em criativa e a coisa deu para o torto... Portanto, dou-vos a receita que tirei da internet mas a próxima aventura será um lemon curd adaptado ao meu gosto e mais amigo da cintura! É que houve um comensal "rabugento" que achou o creme muito doce!
Ingredientes da massa para as tarteletes ♥
150 gr. de amêndoa pelada ralada
150 gr. de farinha sem fermento
150 gr. de açúcar branco
150 gr. manteiga
1 ovo
Água fria, se necessária
Preparação ♥
Coloquei os ingredientes secos numa tigela, juntei o ovo e envolvi bem. Adicionei a manteiga fria cortada em cubos e misturei-a grosseiramente com a farinha, desfazendo os cubos em pedaços mais pequenos. Depois amassei levemente para que tudo ligasse. Tive que juntar umas gotinhas de água fria para a massa ganhar firmeza e não se esfarelar. O resultado final é uma bola de massa suficientemente firme para ser estendida mas ainda com pedacinhos visíveis de manteiga no meio. Para ser mais fácil estendê-la, coloquei a massa no frigorífico. Com o calor, é preciso ter cuidado com tudo o que leve manteiga. Massa molengona é um pesadelo para trabalhar!
Ingredientes para o curd ♥
8 gemas
200 gr. de açúcar
1,2 dl de sumo de limão
170 gr. de manteiga
Raspa de 2 limões grandes
Preparação ♥
Coloquei um tacho ao lume com água e deixei levantar fervura. Reduzi o lume para o mínimo para que a água apenas borbulhasse ligeiramente. Numa tigela de vidro que aguenta o calor, bati as gemas com o açúcar, a raspa e o sumo de limão. Coloquei a tigela por cima do tacho e comecei a cozer a mistura de ovos no calor, misturando sempre com a vara de arames. Aviso-vos que a tigela não pode entrar em contacto com a água do tacho, portanto tenham atenção ao nível desta. E temos de misturar os ovos durante todo o processo. Portanto, nada de irem fazer um xixizinho e deixarem os ovos sem supervisão. Leva um bocadinho a cozer e os ovos precisam de algum tempo até começarem a engrossar mas é algo que não engana. Assim que ficou mais grossa, juntei cubos de manteiga, um a um, e deixando a manteiga envolver bem antes de adicionar outro. Assim que estava no ponto, tirei do lume e passei o creme por um passador para eliminar a raspa de limão e algum potencial grumo. Meti o creme num frasco e deixei refrigerar umas 3 horas. Agora algumas notas: No início, a mistura é muito líquida mas à medida que coze, fica mais cremosa. Ora foi neste ponto que talvez me tenha excedido! Segundo instruções que me foram dadas, se quiserem o típico lemon curd, ou melhor, com a textura correcta, devem tirar os ovos do lume quando vêem que estão a ficar cremosos (e depois da manteiga estar incorporada) porque a mistura continua a engrossar com o calor residual. Eu não o fiz. Por dois motivos! Porque queria o creme mais espesso para a massa das tarteletes não amolecer e porque não sabia quando o parar de cozer...eheheh. Resultado: o creme ficou um pouquinho denso. Devia ter tido em atenção que a refrigeração também lhe ia dar uma consistência mais sólida. Mas não se enganem! Estava bom e gostei da textura apesar de não ter ficado fiel ao que é suposto ser.
Por fim, estendi a massa e cortei rodelas com uma circunferência um bocadinho maior que a das formas de queque. Usei formas descartáveis de alumínio com as paredes baixas. Forrei as formas, levei-as ao forno e deixei cozer e corar bem. Retirei-as do forno, deixei arrefecer, desenformei a massa das tarteletes e voltei a colocá-las no forno, desta vez viradas ao contrário para que o fundo também corasse, Retirei-as do forno, deixei arrefecer e recheei com o lemon curd. Parece difícil mas não é. Talvez seja um bocadito trabalhoso para se fazer tudo no mesmo dia. Aconselho que façam a massa de véspera, ou o lemon curd, e no dia seguinte já parece mais fácil e rápido. Espero que gostem!
Wednesday, December 23, 2015
Doces de Natal - Biscoitos de manteiga para oferecer
Cá estão as minhas bolachinhas já recheadas, Umas com doce de morango, outras com marmelada. O doce de morango não chegou para tanta bolacha e acabei por usar a marmelada do ano passado. E estava impecável! Aguentou um ano sem se degradar. Portanto, podem seguir as minhas dicas de como conservar doces, que não vos enganei! Enfrasquei as bolachinhas em frascos bonitos e ficaram prontas para oferecer. E mordisquei uma ou duas, só para me certificar que estou a oferecer produto de qualidade...Estão aprovadas! Depois dou-vos a receita. Ho ho ho!
Friday, July 25, 2014
Bolo de aniversário Minions na praia
Por ocasião do aniversário da minha sobrinha, que completou 10 anitos, ficou assente que seria eu a fazer o bolo de aniversário, mais uma vez. Lembram-se do bolo Esponjinha, do Spongebob Squarepants, do ano passado? Um bolo fruto de algumas limitações técnicas e má planificação mas pelo qual tenho bastante carinho. Estava fofinho e a sobrinha gostou! Ficou decidido que este ano as coisas seriam pensadas com antecedência e com material mais adequado à minha disposição. A parte da planificação ficou algo esquecida na gaveta mas pelo menos lá me lembrei de ir comprar pasta de açúcar para moldar os bonecos, em substituição do massapão do bolo anterior. Porque a intenção era fazer bonecos tridimensionais, em vez de espalmados no bolo. Sempre com os habituais dramas pelo meio, arrancar de cabelos e choraminguice apaziguada pelo paciente Mr. Fofo, a verdade é que ganhando algum jeito com a manipulação do material, as coisas vão encarrilhando. A massa de açúcar que eu usei foi adquirida na loja My Cake no C. C. Allegro. Comprámos massa branca, azul e vermelha. Corante em pó azul e amarelo. E corante líquido azul, vermelho e amarelo. E como correu tudo? A massa de açúcar é fácil de trabalhar. Basta amassar um pouco para ficar maleável mas não é aconselhável mantê-la nas mãos muito tempo porque começa a ficar muito molinha. Falhei as primeiras duas tentativas de fazer o minion amarelo porque com o calor das minhas mãos, o boneco ficou deformado. Foi nesta altura que comecei a sentir-me frustrada mas também fui aprendendo. Para colar as várias peças da figura, não precisei de nada! Bestial! Tinha lido na internet que há uma cola comestível para esse efeito ou que se pode usar água misturada com a própria pasta mas bastou encostar as peças, e pressionar um bocadinho. Quanto aos corantes, a variante em pó funcionou melhor do que os líquidos. Estes últimos ficam com um acabamento irregular, custam mais a pegar. Os corantes em pó, que devem ser misturados com álcool (aconselharam-me vodka mas não tinha e usei whiskey), como somos nós que os diluímos e controlamos a espessura, são mais fáceis de usar e dão um resultado mais limpo e perfeitinho. Mesmo assim nem tudo foi rosas. Com o calor e variações de temperatura, a massa de açúcar, pode derreter um pouco e fica peganhenta. Logo, um corante que tenha secado, pode voltar a ficar húmido. Enfim, andei um pouco às aranhas. Para moldar os bonecos, convém ter à mãos utensílios parecidos com teques e um cortador com uma lâmina bem afiada. Na foto abaixo podem ver os materiais que usei. Feitas as contas, gostei muito do resultado final. Sem falsa modéstia, acho o bolinho lindo! E cumpri o objectivo, que era agradar à sobrinha. Quanto aos sabores, o bolo era constituído por duas camadas de chocolate com outra de caramelo no meio, recheio de Nutella e, nas laterais do bolo, chantilly de limão. A receita será facultada noutro post. Até breve!
Tuesday, November 26, 2013
Marmelada - Receita passo a passo
Depois do doce de abóbora, o meu primeiro doce caseiro, que, devo dizer, correu muito bem, é altura de vos apresentar a minha primeira marmelada. Já a provei, ainda quente, e para já parece-me que ficou bem catita! É só deixar arrefecer e vou ferrar-lhe o dentinho, só para comprovar que está mesmo boa. Nhamm! A receita não tem segredo ou inovação. Eu gosto da marmelada a saber a marmelo e daí não ter adicionado nenhum ingrediente que pudesse mascarar o sabor do fruto. Dispensei canela, laranja e afins. Só aproveitei mesmo um limãozinho, o sumo, para dar um pouco de acidez mas foi a medo e na próxima marmelada até vou adicionar mais. Devo ter comprado 3 kg. e tal de marmelo, aproximadamente, que, depois de descascado, deu 2,300 kg de polpa. Usei 950 gr, de açucar amarelo e o sumo de limão e meio, mais uma tirinha de casca. A parte mais chatinha foi mesmo descascar o raio do fruto! E que bem fiz eu em deixar os marmelos a amadurecer depois de comprados. Penso que os adquiri uns 2 meses, mês e meio, antes da confecção do doce. Já estavam amarelinhos e a ficar com umas manchinhas na casca, por isso decidi que tinha chegado a hora de os preparar. Foi mais fácil descascá-los assim madurinhos, mesmo assim há que ter cuidado para não deixar durezas nenhumas, a zona junto ao caroço é um pouco rija. Como podem ver pelas fotos, cortei os marmelos ao meio e cada metade em 4 partes, facilitando a extração do caroço e a remoção da pele. Os pedaços que ia cortando, deixei-os de molho em água com limão para não escurecerem muito. Depois do marmelos estarem arranjados, lavei os pedaços em água corrente e coloquei-os num tacho alto e largo. Cobri com 950gr. de açucar amarelo, reguei com o sumo do limão e juntei a casquinha. Envolvi bem os ingredientes e levei a lume brando. As fotos nº5 a 9 mostram o evoluir da cozedura e como a textura se altera. Primeiro, os marmelos com o açucar a cobri-los (foto 5), antes de irem para o lume. De seguida, depois de apanhar o primeiro calorzinho, o açucar começou a derreter e a formar uma calda com o sumo do limão e os sucos da fruta (foto 6). À medida que foram cozendo, os marmelos reduziram de tamanho, perdendo água e foram ficando mais molinhos. Nesta fase havia bastante calda no tacho (foto 7). Com a cozedura já adiantada, a calda reduziu e os marmelos começaram a desfazer-se (foto 8). Foi nesta altura que fiquei junto ao tacho sem me afastar, mexendo os marmelos com frequência, pressionando com a colher de pau para desfazer bem a fruta (se tiverem um esmagador de batata, daqueles simples com cabo, usem-no). A foto 9 mostra uma fase mais adiantada, em que o doce já secou bastante e o marmelo está bem esmagado. Lembrem-se de mexer sempre o doce, senão pega, mesmo em fases iniciais, nem que seja para se irem habituando ao processo! Se lerem o post sobre o meu doce de abóbora, percebem o resultado desastroso de pequenas distrações. Há quem use a varinha mágica para reduzir o marmelo a puré, em vez de o ir esmagando durante a cozedura. Eu prefiro a segunda opção porque sinto que controlo melhor o resultado final. Eu gosto da marmelada em puré grosso, mas com textura, com pedacinhos de fruta aqui e ali, com uma textura irregular. Entretanto, enquanto escrevia este post, o doce arrefeceu bastante e eu provei novamente. Está consistente q.b., saboroso e bastante docinho, sem ser enjoativo. Estou muito satisfeita! Se mudava alguma coisa? Da próxima vou-me atrever a reduzir um pouco mais o açucar, talvez use apenas 800 gr. e vou introduzir um pouquinho mais de sumo de limão. Agora só falta colocar a marmelada em frasquinhos e embelezar, para oferecer à família. Num próximo post vão poder ver o resultado final.Entretanto, para saberem como conservar os vossos doces em frasquinhos, visitem este post.
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Resultado final. Para verem a marmelada dentro dos frascos, cliquem aqui. |
Tuesday, October 22, 2013
Comida saudável - The Big C
Para os adeptos de comida saudável e de uma dose cavalar de vitamina C, damo-vos duas receitas de fácil confecção. De autoria do Mr. Fofo. Vêem? Neste blog também se come low fat...mas só às vezes...assim muito esporadicamente! Podemos começar pelo bacalhau. Quase que nem é necessário explicar a receita, a fotografia explica tudo, de tão simples que é! O cozinheiro dispôs 3 lombos de bacalhau, (embora apenas 2 comensais mas já vos disse que somos comilões) sobre uma cama de rodelas de cebola. Cortou 2 laranjas e dois limões em rodelas e cobriu as postas. Temperou com pimenta preta, hortelã em pó e regou com azeite. Junto com o bacalhau, foram para o forno umas batatinhas sem casca. Voilá! Assou até as batatas ficarem tenrinhas. Não tenham dúvidas que os sabores cítricos combinam muito bem com o peixinho! Delicioso!
O segundo petisco foi preparado com duas belas cavalas, peixinhos super deliciosos e ao preço da chuva! E é muito saudável, com omegas e outras coisas maradas que dizem fazer maravilhas à saúde. O Mr. Fofo, fez uns pacotinhos de papel de alumínio onde colocou as cavalas. Um pacote por peixe. Por cima de cada cavala, dispôs 3 fatias de laranja e 3 fatias de limão e juntou um raminho de manjerona e outro de estragão. Fechou os pacotinhos e levou ao forno por 40 minutos. A acompanhar, salteado de vegetais, neste caso ervilhas de quebrar e tomate. O peixe ficou suculento e com um aroma floral das ervas aromáticas. Catita!
Tuesday, February 19, 2013
Bolo Mármore
Tendo cá em casa a minha prima para almoçar e sabendo que ela aprecia doces com chocolate, resolvi fazer um bolo mármore que já me andava a apetecer há uns tempos. Vasculhei a internet à procura de receita que me agradasse, sendo que o requisito mais importante era o de levar doses generosas de manteiga! Lá encontrei umas receitas catitas mas, não satisfeita, fiz várias alterações à receita que escolhi (nomeadamente adicionar mais manteiga, ihihi), por isso aqui está a minha versão do bolo mármore.
Ingredientes:
250 gr. de manteiga
250 gr. de açucar
250 gr. de farinha
6 ovos
1 dl de leite
sumo de 1/2 limão
raspa de um limão
3 barras de chocolate Pantagruel
1 colher de chá de fermento em pó
aroma de baunilha
Preparação:
Derreti a manteiga no micro ondas até ficar cremosa e bati-a com o açucar. Juntei as gemas, a farinha, fermento e o leite, batendo sempre entre cada nova adição. Espremi meio limão e juntei à massa, assim como a raspa do mesmo (inteiro) e o aroma de baunilha em pó. Bati as claras em castelo e adicionei ao preparado suavemente. Dividi a massa em dois e a uma das metades juntei o chocolate Pantagruel derretido previamente no micro-ondas com um bocadinho de leite (com leite q.b. para ficar cremoso). Numa forma untada com margarina e polvilhada com pão ralado, deitei conchas de massa branca e escura alternadamente. No fim, calquei a massa com um garfo para não deixar bolsas de ar e foi ao forno a 180º durante aprox. 40 minutos. Como isto não é uma ciência exacta, vão verificando a cozedura espetando um palito na massa. Estava muito fofinho e saboroso e num só dia quase despachámos o bolo todo! Espero que gostem.
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