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Monday, December 23, 2019
Tronco de Natal de avelã
O meu primeiro tronco de Natal! Nunca tinha feito. Este ano resolvi mudar totalmente os doces que vou servir. Em vez do chiffon, fiz este bolinho. Usei como base a receita da torta de noz, e fiz duas alterações. E decorei com ramos e folhas de limoeiro. Até ficou bonitinho. Ah! E está barrado com Nutella. NHAM! Adoro a combinação de chocolate com avelã. Tive um pequeno acidente, a torta escangalhou-se toda porque a cozedura não ficou uniforme e acabou por ficar demasiado tempo no forno para compensar partes menos cozidas. Mas consegui disfarçar, apertando bem o bolo enquanto o tentava enrolar e apesar da forma irregular, consegui disfarçar bem. E o creme ajudou. Vou dar-vos a receita!
Ingredientes:
300 gr. de avelã picada (Aldi)
8 ovos médios ou 6 grandes
250 gr. de açucar
100 gr. manteiga
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
Açúcar baunilhado q.b.
Recheio:
Nutella
Preparação:
Derretam a manteiga de forma a ficar cremosa. Juntem as avelãs, açúcar, manteiga derretida, fermento e farinha numa tigela e misturem. Depois adicionam os ovos um a um, batendo bem e de seguida o açúcar baunilhado, envolvendo tudo. Vai ao forno em forma barrada e forrada com papel vegetal. Quando a torta estiver cozida, desenformam-na sobre o papel vegetal polvilhado com açúcar, depois barram com o a Nutella e enrolam a torta bem apertadinha. Por fim, cortam uma ponta da torta para servir de tronco lateral. Barram tudo com Nutella aquecida no microondas usando um pincel. E decorem a gosto. Espero que gostem!
Wednesday, April 11, 2018
Tigelinhas de noz pecan
Hoje trago-vos tigelinhas de noz pecan porque recentemente provei este tipo de noz e descobri que gosto mesmo muito. Têm um sabor intenso, quase caramelizado! E esta receita, tirada da teleculinária, era algo que a minha mãe fazia quando eu ainda era pequerrucha e que ficou na minha memória. A receita original é feita com amêndoa e é deliciosa! Mas eu tinha noz pecan à mão e devo dizer que o resultado também foi muito bom! A receita dá para 8 tigelinhas como as da foto. Aviso que esta sobremesa é muito doce! Eu vou reduzir a quantidade de açúcar da próxima vez mas aqui no blog dou-vos a receita original.
Ingredientes:
500 gr. de açúcar
8 gemas
Meia chávena de doce de chila (usei aprox. 125 gr.)
100 gr de amêndoas/nozes (metade moídas, a outra metade picadas grosseiramente e torradas)
1 chávena almoçadeira de água (2,5dl)
Canela em pó
Preparação:
Na receita original dizem para escaldar as amêndoas e pelá-las. Eu gosto da casca, portanto saltei esta parte. E de qualquer forma, hoje em dia, já se compra as amêndoas peladas...
Mesmo assim vou reproduzir o texto, como vinha na revista Teleculinária:
"Escalde as amêndoas, retire-lhes a pele e seque-as. Passe metade pela máquina de picar e pique e torre a outra metade. Deite num tacho o açúcar e uma chávena almoçadeira de água. Tape, leve ao lumee quando começar a ferver, retire a tampa, deixe ferver 3 minutos e retire. Quando estiver quase frio, misture-lhe as gemas, o doce de chila e a amêndoa moída e leve ao lume sem parar de mexer no fundo do tacho com uma colher de pau, até ferver. Deixe ferver 20 segundos, retire e deite em tacinhas. No momento de servir, espalhe por cima a amêndoa picada e a canela."
Friday, February 17, 2017
Mousse de chocolate
A receita de mousse de chocolate que aqui vos apresento não tem nada de alternativo nem original. Deve estar escarrapachada em qualquer livro de culinária. Simplesmente foi sempre assim que a fizemos. Aprendi com a minha mãe, que provavelmente aprendeu com o livro de Pantagruel ou directamente do Tesouro da Cozinheiras. Eu apenas reduzi a quantidade de ovos que originalmente usava. em vez de 8 ovos, leva 6 porque gosto da mousse um pouco mais densa. Esta ficou para além de densa. Ficou tipo estuque, mas do bom de comer. É que eu distraí-me e deixei o chocolate derretido repousar mais do que devia. E o chocolate volta a solidificar, principalmente neste tempo fresquinho.... Mas devo dizer que mesmo assim estava super saborosa! Forrou-me bem o estômago...
Ingredientes:
250 gr, de chocolate Pantagruel 70% de cacau
125 gr de chocolate Pantagruel (do original)
6 ovos
Manteiga q.b.
Preparação:
Para derreter o chocolate em banho maria, levam um tacho com água ao lume e deixam levantar fervura. Baixam o lume para o mínimo e colocam uma taça em cima do tacho, com o chocolate partido em pedacinhos e a manteiga (uma colher de sopa bem aviada). O chocolate derrete rapidamente. Desligam o lume e deixam a taça quietinha. Nada de a tirarem para cima da bancada. Se houver alguma alteração brusca de temperatura, o chocolate endurece num ápice. Portanto, deixam o chocolate arrefecer em cima do tacho até estar à temperatura ambiente. Mas tenham mais atenção do que eu.....é suposto continuar cremoso. Separam as gemas das claras. Batem as claras em castelo bem firme até formar bicos. E juntam as gemas ao chocolate. No fim, envolvem as claras no creme de chocolate e ovos, suavemente para que a mousse fique "arejada". Depois é só distribuir por potinhos bonitos e, neste caso, cobrir com pedacinhos de chocolate com avelãs. Deliciem-se!
E vejam lá isto....eu ainda não conhecia mas parece que há um chocolate Pantaguel com sabor a cappuccino. Opa! Vai ser a minha próxima aventura. Depois digo-vos se vale a pena.
Tuesday, September 20, 2016
Delícias da doçaria portuguesa - Porquinho doce
Ai ai ai! Hoje este blog até faz uma pessoa engordar, só de ler os posts! Mais um doce super fantástico que nos transforma em leitõezinhos anafados! Oinc Oinc! Apresento-vos o porquinho doce! Terão de ir até Beja experimentar um exemplar. E até vale a pena o passeio porque é uma cidade bem catita que vale a pena explorar. E pelo caminho têm a oportunidade de ver olivais a perder de vista! Como podem ver pela foto, este manjar, tem como principais ingredientes, a amêndoa em forma de massapão, chila e ovos! E um bocadinho de chocolate a dar cor à camada exterior do massapão. Como não podia deixar de ser, é um petisco! Como é possível não ser com estes ingredientes? E é bem fofinho! Mas nós não nos deixámos comover e afinfámos-lhe valentes dentadas nas patinhas, no focinho, as orelhitas já foram e a barriguita, bem rechonchuda, também já levou um avanço. E agora, metam-se vocês à estrada! Inté!
Delícias da doçaria portuguesa - Tarte D. Rodrigo
Olá! Caros leitores, apresento-vos mais uma maravilha de doçaria nacional, absolutamente pecaminosa e "engordatória". Uma tarte de amêndoa, ovo e açúcar, com uma pitadinha de canela. Adquiri umas amostras em terras Algarvias, numa feira de artesanato e doçaria. A jovem que me atendeu chamou-lhe tarte D. Rodrigo. O D. Rodrigo é m docinho que vem embrulhado nuns pacotinhos coloridos e tem por base os ingredientes que enumerei há pouco e mais uma dose de fios de ovos a cobrir. Esta versão é semelhante mas não tem os fios e dá para cortar à fatia. E devo dizer-vos que foi o melhor doce que comi nas minhas férias. Simplesmente divinal! Com uma textura húmida e densa, uma autêntica overdose de ovos e amêndoa. E a canela estava no ponto! Discreta o suficiente para se fazer notar e sem mascarar os restantes ingredientes. E já arranjei mais sarna para me coçar! Porque este será o meu próximo desafio! Replicar esta tarte! Entretanto, quero sossegar os meus leitores acerca da tarte 3 delícias. Fico feliz por ter despertado tanto interesse. Aliás, tenho recebido bastantes mensagens a pedir que coloque aqui a receita. Eu peço desculpa por estar a demorar tanto tempo, estou em falta e prometo resolver o assunto nas próximas duas semanas. Pelo menos quero apresentar-vos algo que seja aproximado, mesmo que necessite de uma terceira tentativa. Até breve!
Thursday, July 14, 2016
Tarteletes de lemon curd
Olá caros leitores! Trago-vos mais um docinho delicioso, daqueles que consolam a alma e os olhos. São bonitinhas, as tarteletes, não são? O lemon curd é um daqueles doces ao qual eu franzia a venta, talvez por ter a ideia errada de ser um produto ranhoso, muito apreciado por ingleses que mal sabem cozinhar e que compram tudo em frascos. Claro que entretanto os meus horizontes abriram-se e em vez de imaginar tontices, comecei a ficar curiosa. E não é que o meu pasteleiro actualmente preferido, o Sr. Rudolph, (podem vê-lo no 24 Kitchen) fez lemon curd num dos seus programas e imediatamente decidi fazer. Mas só me aventurei após provar uma amostra de mais uma intrépida cozinheira, amostra essa que estava muito boa, amarelinha, cremosa e com um saborzinho fantástico a limão. Pesquisei na internet e decidi-me por uma receita que leva apenas gemas, em vez de ovos inteiros. O resultado foi um curd de tom alaranjado, mais denso mas também saboroso. Isto para vos dizer que ainda vou comparar receitas! Ovos inteiros Vs gemas e se há alguma vantagem em usar uns ou outros. Nesta primeira tentativa, tive juízo e não inventei, não fosse o diabo tecê-las. Já me armei em criativa e a coisa deu para o torto... Portanto, dou-vos a receita que tirei da internet mas a próxima aventura será um lemon curd adaptado ao meu gosto e mais amigo da cintura! É que houve um comensal "rabugento" que achou o creme muito doce!
Ingredientes da massa para as tarteletes ♥
150 gr. de amêndoa pelada ralada
150 gr. de farinha sem fermento
150 gr. de açúcar branco
150 gr. manteiga
1 ovo
Água fria, se necessária
Preparação ♥
Coloquei os ingredientes secos numa tigela, juntei o ovo e envolvi bem. Adicionei a manteiga fria cortada em cubos e misturei-a grosseiramente com a farinha, desfazendo os cubos em pedaços mais pequenos. Depois amassei levemente para que tudo ligasse. Tive que juntar umas gotinhas de água fria para a massa ganhar firmeza e não se esfarelar. O resultado final é uma bola de massa suficientemente firme para ser estendida mas ainda com pedacinhos visíveis de manteiga no meio. Para ser mais fácil estendê-la, coloquei a massa no frigorífico. Com o calor, é preciso ter cuidado com tudo o que leve manteiga. Massa molengona é um pesadelo para trabalhar!
Ingredientes para o curd ♥
8 gemas
200 gr. de açúcar
1,2 dl de sumo de limão
170 gr. de manteiga
Raspa de 2 limões grandes
Preparação ♥
Coloquei um tacho ao lume com água e deixei levantar fervura. Reduzi o lume para o mínimo para que a água apenas borbulhasse ligeiramente. Numa tigela de vidro que aguenta o calor, bati as gemas com o açúcar, a raspa e o sumo de limão. Coloquei a tigela por cima do tacho e comecei a cozer a mistura de ovos no calor, misturando sempre com a vara de arames. Aviso-vos que a tigela não pode entrar em contacto com a água do tacho, portanto tenham atenção ao nível desta. E temos de misturar os ovos durante todo o processo. Portanto, nada de irem fazer um xixizinho e deixarem os ovos sem supervisão. Leva um bocadinho a cozer e os ovos precisam de algum tempo até começarem a engrossar mas é algo que não engana. Assim que ficou mais grossa, juntei cubos de manteiga, um a um, e deixando a manteiga envolver bem antes de adicionar outro. Assim que estava no ponto, tirei do lume e passei o creme por um passador para eliminar a raspa de limão e algum potencial grumo. Meti o creme num frasco e deixei refrigerar umas 3 horas. Agora algumas notas: No início, a mistura é muito líquida mas à medida que coze, fica mais cremosa. Ora foi neste ponto que talvez me tenha excedido! Segundo instruções que me foram dadas, se quiserem o típico lemon curd, ou melhor, com a textura correcta, devem tirar os ovos do lume quando vêem que estão a ficar cremosos (e depois da manteiga estar incorporada) porque a mistura continua a engrossar com o calor residual. Eu não o fiz. Por dois motivos! Porque queria o creme mais espesso para a massa das tarteletes não amolecer e porque não sabia quando o parar de cozer...eheheh. Resultado: o creme ficou um pouquinho denso. Devia ter tido em atenção que a refrigeração também lhe ia dar uma consistência mais sólida. Mas não se enganem! Estava bom e gostei da textura apesar de não ter ficado fiel ao que é suposto ser.
Por fim, estendi a massa e cortei rodelas com uma circunferência um bocadinho maior que a das formas de queque. Usei formas descartáveis de alumínio com as paredes baixas. Forrei as formas, levei-as ao forno e deixei cozer e corar bem. Retirei-as do forno, deixei arrefecer, desenformei a massa das tarteletes e voltei a colocá-las no forno, desta vez viradas ao contrário para que o fundo também corasse, Retirei-as do forno, deixei arrefecer e recheei com o lemon curd. Parece difícil mas não é. Talvez seja um bocadito trabalhoso para se fazer tudo no mesmo dia. Aconselho que façam a massa de véspera, ou o lemon curd, e no dia seguinte já parece mais fácil e rápido. Espero que gostem!
Wednesday, May 21, 2014
Tarte de feijão
Finalmente aventurei-me a fazer este docinho. Adoro pastéis de feijão! Mas como sou preguiçosa, fiz uma tarte de feijão e poupei trabalho. Andei a vasculhar a internet e o livro de Pantagruel e cheguei à conclusão que não queria uma receita demasiado simples. Um doce tão saboroso como este devia ter algum nível de complexidade. Encontrei três tipos de receita:
- a "mistura-se tudo e vai ao forno", que descartei por me parecer demasiado simples
- a receita com ponto de açucar, algo com que não estou nada á vontade
- e a receita com ponto de açucar e cujo creme da tarte tem duas cozeduras, ao lume e no forno
Ingredientes ♥

1 base de massa folhada ou massa quebrada
(ou se preferirem fazer a massa quebrada,
vão a este link - receita - de massa quebrada)
Recheio:
180 gr. de puré de feijão branco
150 gr. de amêndoa ralada
2 ovos + 7 gemas
400 gr. de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 dl água
Preparação ♥
Numa tigela, misturam a amêndoa, os ovos e as gemas a a manteiga amolecida, batendo bem. Esmagam o feijão num passe-vite ou num esmagador de batatas. Eu usei este último porque no meu passe-vite o feijão colava todo à base. Tive que dar ao músculo já que custou apertar o feijão no esmagador. Mas é como se diz, no pain, no gain! E parece-me que parte das cascas do feijão foram parar à tarte, o que não prejudicou minimamente a textura do creme (desde que o feijão esteja bem cozido). Depois de esmagarem o feijão, adicionam ao preparado dos ovos e amêndoa, envolvendo bem. Entretanto fazem a calda de açúcar. Num tacho, levam o açúcar ao lume com 1 dl de água até atingir ponto assoprado. Vão ao link que vos indiquei ver como se faz. Assim que estiver pronto, deixam arrefecer um bocadinho (deixei aprox. 5 min., talvez um pouco mais) e despejam em fio por cima do creme, enquanto misturam sem parar. Forram uma tarteira com a massa e deitam lá o creme. A minha tarte cozeu à temperatura de 180 graus até ficar firme mas húmida quanto baste, ou seja, quando espetei o palito, este saiu limpo mas com uma ligeira humidade. Podem ver na foto grande como ficou apetitosa! Em termos de beleza talvez não tenha sido o docinho em que tive mais cuidado, pois nem aparei a massa folhada e o resultado é o que vêem na foto pequena. Mas o que interessa isso quando o resultado foi delicioso!
Tuesday, February 25, 2014
Omolete de forno - contribuição da Carla
A minha priminha Carla, mostrou-me uma foto desta bela omolete que mais parece um bolinho. Gosto de omoletes mas não adoro, talvez por as achar um pouco pesadonas, por isso fiquei logo curiosa ao ver este exemplar que tem um aspecto apetitoso e tentador. Brevemente irei experimentar. Pedi-lhe a receita, que ela graciosamente facultou. Obrigada!
"Bati 10 ovos com um pouco de leite, sal, pimenta e fermento ( pus a olho, pouco). Untei uma tigela de vidro de ir ao forno com um pouco de azeite, deitei os ovos lá para dentro, pus queijo flamengo ralado, um pouco de batata palha de pacote e chourição partido, e mais queijo ralado por cima. Calquei para tudo ficar molhado com o ovo, e meti no forno já pré-aquecido a 160 graus. No meu demorou 40 minutos a ficar pronto. Espetamos um palito no centro de vez em quando, e quando sai seco está feito. É muito simples de fazer. o meu forno demora um pouco mais a fazer as coisas que os fornos normais. Pode fazer-se com menos ovos, eu como era a primeira vez e tinha para ali ovos para gastar, fiz com 10. Aquele tamanho dava para 4 pessoas. Acompanhei com salada."
Bom apetite!
Tuesday, January 28, 2014
Lasanha de carne e vegetais
Apresento-vos a lasanha feita com a massa integral deste post. Foi quase toda feita por mim. Confesso que batotei no molho bechamel e comprei do industrial, simplesmente não me apeteceu fazer. Tudo o resto é caseirinho! Esta lasanha é composta por camadas de recheio de frango, bacon, chouriço e legumes, molho de tomate e espinafres. Uma autêntica bomba calórica. Quando penso nos ingredientes que esta lasanha leva...aiiiii...até me sobe o colesterol só de pensar. Mas tudo bem, pelo menos temos o consolo da massa integral e fingimos que é uma receita dietética. Um dia não são dias e vale a pena cometer uns pecaditos esporádicos.
Ingredientes ♥ Recheio de carne:
1 tabuleiro de fricassé de frango ou 4 peitos/pernas
1 pedacinho de chouriço
6 fatias de bacon
Ervilhas
Grelos de nabo congelados
1 cebola
2 dentes de alho
Salsa
Sal, pimenta, noz-moscada, pimenta de caiena
Preparação ♥
Comecei por cozer os pedaços de frango em água temperada de sal, pimenta rosa em grão, um fiozinho de azeite e noz-moscada. Enquanto o frango cozia, piquei a cebola na picadora, junto com os 2 alhos. Levei a refogar numa frigideira com azeite. Assim que cozinhou um bocadinho, adicionei as fatias de bacon, o chouriço e a salsa, também estes muito bem picados. Deixei apurar. Com o frango já cozido, desfiei grosseiramente em pedaços pequenos e juntei à frigideira. Envolvi tudo muito bem, adicionei caldo da cozedura da carne, juntei as ervilhas previamente cozidas e os grelos congelados. Rectifiquei os temperos, temperei com pimenta de caiena para dar um toque picante e pimenta preta. Assim que tudo cozinhou, desliguei o lume e reservei.
Ingredientes ♥ Molho de tomate:
6 tomates maduros
2 dentes de alho grandes
1 folha de louro
Sal, pimenta preta
Preparação ♥
Na picadora da varinha mágica, desfiz o tomate em puré. Piquei a cebola e o alho e levei estes ao lume num tacho com azeite. Juntei a folha de louro para perfumar. Adicionei o puré de tomate, temperei de pimenta e sal e deixei cozinhar até reduzir, pois o tomate larga muito sumo. Tive o cuidado de ir mexendo o tacho para não pegar.
Ingredientes ♥ Massa Integral para a lasanha:
350 gr. de farinha integral
3 ovos
Azeite e sal
Preparação ♥
Ver receita dos tagliatelle onde está explicado como fazer uma massa semelhante e o processo de estender
Outros Ingredientes ♥
1 pacote de 2dl de molho bechamel
1 pacote de 2dl de natas
Espinafres cozidos e espremidos
Queijo ralado
Montagem da lasanha ♥
Comecei pelo molho de tomate. Para que a massa não pegasse, deitei uma porção de molho no fundo do tabuleiro. Cobri com uma folha de massa - recheio de carne - massa - espinafres previamente cozidos e espremidos - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa - espinafres - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa. À parte bati o molho bechamel com 1 dl de natas, 1 ovo, pimenta e noz moscada. Despejei por cima da lasanha, cobri com queijo ralado e levei ao forno até o queijo dourar. Excelente lasanha, posso assegurar-vos. Até breve!
Wednesday, September 4, 2013
Champanheria 7.8/10
Agora que me bronzeei devidamente em terras algarvias e já de regresso, aqui têm mais uma crítica gastronómica, meus caros leitores, apesar de algumas dificuldades técnicas que enfrentei. Não estranhem se as fotos estiverem mais manhosas do que o habitual, pois vi-me privada do meu software de edição fotográfica e afins. Por essa razão não há a inclusão da habitual factura com a pontuação detalhada do restaurante mas apenas temporariamente. Já tenho novamente um computador funcional e brevemente irei corrigir qualquer falha. Fomos a Setúbal com o intuito de provar as ostras de produção local num restaurante que se dedica a dar a conhecer esta iguaria, a "Champanheria". Valeu a pena a deslocação pela experiência gastronómica, porque Setúbal não tem grandes encantos para o turismo em geral, que me perdoem os habitantes da cidade. A refeição foi quase só á base de ostras, servidas em 3 preparações diferentes. Ao natural, cruas e apenas regadas com sumo de limão. Ao vapor, com molho de maracujá e lima. E gratinadas com espumante. Para quem nunca as experimentou ao natural, o sabor da ostra é bastante delicado e tem um travo fresco a mar. Comparando as de Setúbal com outros exemplares que tive a oportunidade de degustar noutros restaurantes, estas são mais pequerruchas mas igualmente saborosas. E mais tenras, quase que se desfaziam na boca. Quanto às diferentes preparações, tanto eu como o meu compincha de repasto, preferimos as naturais pois o sabor fica preservado. As menos apreciadas, as gratinadas, tinham molho bechamel e este escondia o paladar delicado da ostra. É de salientar que quando cozinhadas ficam mais borrachosas, a textura muda completamente. E a versão ao vapor ocupa a segunda posição em termos de preferência já que a presença da lima e do maracujá não era excessiva mas, mais uma vez, saliento a perda da textura suave da ostra. Após a degustação dos bivalves, resolvemos petiscar uma aceitável tapa de alheira com ovo de codorniz e grelos. O ovo estava demasiado cozido, com a gema seca. Para limpar a boca do petisco pouco conseguido, mandámos vir mais uma dose de ostras ao natural. Excelente decisão. Quanto às sobremesas, veio para a mesa uma tarte de requeijão de Serpa. Foi o pior da refeição. O sabor do requeijão foi mascarado pela canela e a tarte estava seca, sem graça. Melhores estavam os macarrons que acompanharam os cafés. Voltaremos certamente a este restaurante, pelas ostras, daí a boa pontuação. A questão é saber se o resto vale a pena. Logo veremos.
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Tuesday, December 25, 2012
Torta de Noz com doce de ovos e torta de laranja recheada com chocolate
Torta de Laranja e Limão recheada com chocolate ralado
Ingredientes:
350 gr. de açucar
3 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
Raspa e sumo de 1 laranja e 1 limão
8 ovos
açucar para polvilhar
Preparação:
Misturem o açucar com a farinha, o fermento e a raspa e o sumo da laranja e do limão ( e podem optar por usar apenas limão ou apenas laranja, eu até prefiro). Mexam com uma vara de arames e juntem os ovos, batendo muito bem. Vai ao forno médio, a 180º numa tabuleiro forrado com papel vegetal (para o papel colar ao tabuleiro, barrem o mesmo com margarina), besuntado com manteiga e polvilhado com açucar. A massa deve ficar ligeiramente húmida no fim mas não crua. Se a cozerem demasiado, não dá para enrolar, por isso tenham cuidado. Desenformem sobre um papel vegetal polvilhado com açucar. E salpiquem a massa com o chocolate ralado (sugestão do meu mano) A torta é enrolada com o auxílio do papel, vão empurrando e enrolando a massa usando este para não se queimarem e não tocarem directamente na massa com as mãos. No fim, ainda com o papel a envolver a torta enrolada, deixem-na arrefecer e só depois a passem para um prato. Bom apetite!
Torta de noz recheada com doce de ovos
Ingredientes:
300 gr. de noz picada
300 gr. de açucar
100 gr. manteiga
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
6 ovos
açucar para polvilhar
Creme de ovos:
170 gr. de açucar
5 gemas
1 dl de água
1 casca de limão
Preparação:
Piquem as nozes no picador de carne mas não as deixem ficar excessivamente finas, senão a textura da torta fica mais massuda. Derretam a manteiga de forma a ficar cremosa. Juntem as nozes, açucar, manteiga derretida, fermento e farinha numa tigela e misturem. Depois adicionam os ovos um a um, batendo bem. Antes de colocarem a torta no forno (num tabuleiro forrado com o papel vegetal, tal como expliquei na receita da torta de laranja), têm de preparar o doce de ovos. Convém já o terem pronto pois a torta tem de ser enrolada com o creme e não pode ficar à espera e arrefecer, senão depois não a conseguem enrolar. Para o creme de ovos fazem o seguinte: Levam ao lume a água com o açucar e a casca de limão. Deixam ferver 5 minutos e depois, já fora do lume, juntam as gemas em fio, batendo sem parar. Vai ao lume outra vez, em fogo brando e cozem os ovos, mais uma vez sempre a bater, até engrossarem. Tiram do lume e reservam. Quando a torta estiver cozida, desenformam-na sobre o papel vegetal polvilhado com açucar, barram com o doce de ovos e enrolam. Bom apetite!
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Monday, December 24, 2012
Chiffon de Chocolate
Este bolinho de chocolate é super fofo, parece uma esponja e nunca falta cá em casa na altura do Natal! Aqui têm a receita.
Ingredientes:
175 gr. de farinha
300 gr. de açucar
7 ovos
500 gr. de açucar
1/2 chávena de óleo de girassol
1/2 chávena de cacau em pó
3 colheres de chá de fermento Royal
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
uma pitada de baunilha em pó
3/4 de chávena de água a ferver
Para o creme de chocolate:
1 tablete e meia de chocolate Pantagruel
Leite q.b.
Preparação:
Junta-se o açucar, farinha, fermento, baunilha e sal numa tigela. A água vai a ferver e depois do lume desligado, junta-se o cacau, misturando bem. Aos ingredientes secos, adiciona-se o óleo e o cacau dissolvido. Bate-se muito bem até a massa ficar lisa e brilhante. Adiciona-se as gemas, sendo que as claras são reservadas numa outra tigela. Por fim, batem-se as claras em castelo com o bicarbonato de sódio até formarem bicos e adiciona-se suavemente à massa. Vai a forno médio, 180º em forma sem chaminé e sem ser untada. O bolo pode levar algum tempo a cozinhar, por a massa ser mais líquida devido à quantidade elevada de claras em castelo que leva. Vão controlando com um palito, espetando o bolo até o mesmo sair sequinho, sem massa agarrada. Para desenformar, virem a forma do bolo sobre um prato, fica invertida, e deixem arrefecer totalmente. Com uma faca, soltem a massa dos lados da forma, a toda a volta e com uma espátula tentem soltar um pouco o bolo do fundo da mesma. Se gostarem, podem rechear e cobrir o bolo com creme de chocolate. Eu fiz uma versão super rápida. Usei uma tablete e meia de chocolate Pantagruel (de preferência o mais escuro, com 70% de cacau), derretida no micro-ondas com um pouco de leite até ficar pastosa, lisa e brilhante. Bom apetite!
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