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Wednesday, September 4, 2013

Champanheria 7.8/10


Agora que me bronzeei devidamente em terras algarvias e já de regresso, aqui têm mais uma crítica gastronómica, meus caros leitores, apesar de algumas dificuldades técnicas que enfrentei. Não estranhem se as fotos estiverem mais manhosas do que o habitual, pois vi-me privada do meu software de edição fotográfica e afins. Por essa razão não há a inclusão da habitual factura com a pontuação detalhada do restaurante mas apenas temporariamente. Já tenho novamente um computador funcional e brevemente irei corrigir qualquer falha. Fomos a Setúbal com o intuito de provar as ostras de produção local num restaurante que se dedica a dar a conhecer esta iguaria, a "Champanheria". Valeu a pena a deslocação pela experiência gastronómica, porque Setúbal não tem grandes encantos para o turismo em geral, que me perdoem os habitantes da cidade. A refeição foi quase só á base de ostras, servidas em 3 preparações diferentes. Ao natural, cruas e apenas regadas com sumo de limão. Ao vapor, com molho de maracujá e lima. E gratinadas com espumante. Para quem nunca as experimentou ao natural, o sabor da ostra é bastante delicado e tem um travo fresco a mar. Comparando as de Setúbal com outros exemplares que tive a oportunidade de degustar noutros restaurantes, estas são mais pequerruchas mas igualmente saborosas. E mais tenras, quase que se desfaziam na boca. Quanto às diferentes preparações, tanto eu como o meu compincha de repasto, preferimos as naturais pois o sabor fica preservado. As menos apreciadas, as gratinadas, tinham molho bechamel e este escondia o paladar delicado da ostra. É de salientar que quando cozinhadas ficam mais borrachosas, a textura muda completamente. E a versão ao vapor ocupa a segunda posição em termos de preferência já que a presença da lima e do maracujá não era excessiva mas, mais uma vez, saliento a perda da textura suave da ostra. Após a degustação dos bivalves, resolvemos petiscar uma aceitável tapa de alheira com ovo de codorniz e grelos. O ovo estava demasiado cozido, com a gema seca. Para limpar a boca do petisco pouco conseguido, mandámos vir mais uma dose de ostras ao natural. Excelente decisão. Quanto às sobremesas, veio para a mesa uma tarte de requeijão de Serpa. Foi o pior da refeição. O sabor do requeijão foi mascarado pela canela e a tarte estava seca, sem graça. Melhores estavam os macarrons que acompanharam os cafés. Voltaremos certamente a este restaurante, pelas ostras, daí a boa pontuação. A questão é saber se o resto vale a pena. Logo veremos.  

Wednesday, January 23, 2013

Restaurante "O Caseiro" 9.5/10


Em primeiro lugar, peço desculpa pelas péssimas fotos que acompanham esta crítica gastronómica. Tive a brilhante ideia de experimentar a câmara fotográfica do meu novo telemóvel e o resultado está à vista. Mas, como tenciono regressar ao restaurante "O Caseiro", terei oportunidade de adicionar fotografias mais adequadas à qualidade do espaço. Aqui têm o link, O Caseiro, para poderem ver o ambiente e o menú com mais detalhe. A morada é: Largo Chafariz 40/2 -Arneiro-Sassoeiros 2775-504 Arneiro e o telefone é 214 564 530Caso se estejam a perguntar, não tenho qualquer ligação ao restaurante e o meu entusiasmo e cuidado em dar os dados do mesmo é apenas para vos facilitar a vida se estiverem numa de comer uma bela mariscada e não saibam onde ir! Eu e o meu companheirinho de mesa já sabíamos o que comer. Foi entrar, sentar e pedir a Mariscada para 2 pessoas mais um vinhito verde, o Muralhas, bem fresquinho. Veio para a mesa uma generosa travessa com a seguinte variedade de marisco: camarões, búzios, percebes, amêijoas, mexilhões, ostras, lavagante e sapateira, tudo cozido, sem temperos extra, para respeitar o sabor natural dos bichos. Excepto a sapateira cuja casca foi recheada como manda a lei, com uma deliciosa pasta feita com a carne do crustáceo, maionese, pickles e, suponho, mostarda. E não faltou o pão torradinho para barrar! Mas as patas da sapateira, felizmente, foram preservadas e estavam igualmente deliciosas, com o seu sabor natural bem presente e um toque a mar. E o resto da mariscada? Muito boa! Tudo muito fresco, parecia que estava na praia a comer directamente do mar. Aquele toque salgadito (sem exagero), a frescura, o sabor a maresia. Lavagante rijinho e com umas ovinhas deliciosas. Eu, que sou um pouco esquisita com isto das ovas, comi-as com entusiasmo. E todos estes elogios se aplicam aos restantes mariscos! Resta salientar a excelente relação qualidade-preço. Comemos muito bem, ficámos de barriga cheia e pagámos um justo valor, aliás, até pensei que seria mais caro. Quanto ao vinho, já mencionei o Muralhas, que veio bem fresquinho e soube a glória, como diria o meu parceiro. Ainda tivemos coragem de comer sobremesa. Ele, uma saladinha de frutas e eu resolvi desgraçar-me completamente e comi uma tarte de maçã merengada. Fiquei de boca aberta com a espessura daquele merengue, algo que tenho de aprender a fazer. Estava saborosa, a tarte, foi um bom fecho de refeição. Por fim, o serviço! Rápido, eficiente e atencioso! Actuaram quando tinham de actuar, encheram os copos na altura certa, mudaram os pratos quando deviam, abordaram-nos quando necessário. Estavam poucos clientes, é certo, mas já é a segunda vez que visito o restaurante e nunca tive qualquer reclamação. Esta crítica é relativa à experiência relatada, não tive em conta a outra refeição.

Thursday, January 17, 2013

Espetadas de carne com salteado asiático


Para as espetadas usei carne de vaca picada, a qual temperei com pimenta preta e rosa, molho Teriyaki, molho d'ostras, vinagre de arroz, alho e gengibre em pó, sal, e avelã picada/esmagada. Cuidado com o gengibre em pó, não exagerem, ponham só uma pitadinha porque, na minha opinião, quando a comida está carregada de gengibre parece que fica a saber a detergente. Depois de tudo muito bem misturado, fiz bolinhas de carne e coloquei em espetos de madeira, como vêem na foto, e foi a grelhar. Entretanto preparei o acompanhamento, um salteado com temperos asiáticos. Usei feijão mungo (da marca Bonduelle), cogumelos e cebola em cubinhos. Foram a saltear em alho picado, molho de soja, umas gotinhas de óleo de sésamo (cuidado com a quantidade porque tem um sabor muito intenso), vinagre de arroz, pimenta preta, e raspa de limão. Deixei apurar bem os sabores e servi com as espetadas, já coradinhas mas suculentas. Espero que gostem!

Monday, August 13, 2012

Hamburgers orientais


Sempre que faço as gyozas sobra recheio porque tenho o hábito de o preparar  a olho e as quantidades acabam por ser excessivas. Então optei por preparar uns hamburgers para o jantar, com as sobras. No caso da versão com peixe (também fiz hamburgers com as sobras do recheio de carne das gyozas), o recheio era mais difícil de moldar, era mais soltinho, por isso decidimos adicionar pão ralado e ovo para, pelo menos na fritura, os hamburgers ganharem maior resistência ao cozinhar. E resultou! Foi preciso deixar fritar até ficarem bem dourados e até ser possível virá-los sem se quebrarem. Ficaram muito saborosos e os vegetais, que nas gyozas ficaram tenrinhos por serem fritos a altas temperaturas, ficaram estaladiço neste caso! E assim não se estragou comida, aproveitámos os restos e nasceu mais uma bela receita! Bom apetite!

Gyozas de pescada


Ora aqui estão mais gyozas! Como tínhamos uma cabeça de pescada para aproveitar e não nos apeteceu comê-la cozida, resolvemos fazer esta receita na sua variante piscícola. A receita teve algumas alterações para além da utilização de peixe, os vegetais escolhidos desta vez foram espargos, couve coração de boi, cenoura e cebola. Foi tudo cortado em pedaços pequenos, mas não convém cortar demasiado  senão fica mole depois de frito. Não vos posso dar quantidades exactas porque fiz a olho mas suponho que utilizei umas 200-300 gr de peixe. Os vegetais foram adicionados de forma a que o recheio ficasse com porções equilibradas de cada ingrediente. Quanto ao tempero, utilizei pimenta preta e rosa, alho em pó, duas colheres de sopa de molho de soja, duas de molho de ostras e meia de óleo de sésamo. Atenção, tenham muito cuidado com o óleo. Tem um sabor bastante forte e a colher que eu adicionei já deu para notar a presença forte do tempero. Aliás, pretendo reduzir a quantidade da próxima vez. Por isso, e tendo em conta que não vos dou quantidades certas nesta receita, vão adicionando os molhos e tempero e provando, para se certificarem que não exageram. Depois foi só rechear os círculos de massa (podem comprar na loja Goyo-ya em Lisboa ou Cascais) e fritar. Acompanhámos com uma saladinha.
Caso queiram uma versão mais saudável, basta aquecerem um bocadinho de azeite numa frigideira e corarem as gyozas até ficarem com um tom acastanhado. Depois, adicionam água quente à frigideira, até meio das gyozas, não as cubram de água, tapam e deixam cozer por 5 minutos.
Bom apetite!

Wednesday, July 11, 2012

Carne de vaca com molho de ostras



Aviso que não fui 100% fiel à receita original.
Comecei por cortar a carne (carne dos açores da Açorcarnes, http://www.quintadosacores.com/) em tiras médias, não devem ser muito finas senão a carne pode cozinhar demais e fica dura. A carne foi cozinhada em alho e azeite até ficar rosada. Não convém cozinhar muito a carne nesta fase porque mais tarde vai ser envolvida no preparado de vegetais. Retirei a carne para um prato e nesse mesmo azeite, cozinhei os vegetais. Usei cenoura, pimento vermelho, ervilhas de quebrar e cebola. Deixei os vegetais amaciarem mas ficaram estaladiços q.b. Temperei com salsa e pimenta rosa. Entretanto juntei o molho que consistiu em 3 colheres de sopa de molho de ostras, 3 colheres de sopa de molho de soja e 1 colher de sopa de vinagre de arroz. Deixei levantar fervura, juntei a carne, deixei cozinhar mais um ou dois minutos e ficou pronto! Aconselho a terem cuidado com o sal. Eu não adicionei nenhum porque o molho de soja costuma ser bastante salgado (embora haja variantes low salt).
Gostámos muito do petisco!

Massa Soba com vegetais e camarão




Comida japonesa para o jantar! A massa foi cozida em água e um bocadinho de sal (pouco, o preparado que vai ser adicionado à massa leva molho de soja que é salgado). Esta massa é bastante fina, logo coze depressa, por isso é precisa atenção. Deve ter levado uns 3 minutos a cozer. Derpois de cozida, escorre-se muito bem e reserva-se. Os vegetais foram cortados em tiras ou fatias finas. Usei cenoura, couve roxa, fiejão verde e pimento vemelho. De seguida refoguei-os em azeite e alho, com sal e pimenta. A receita japonesa que eu li dizia para reforgar em óleo de sésamo ou simplesmente cooking oil. Como o molho leva óleo de sésamo, achei que seria excessivo refogar também nesse óleo, por isso optei por um bocadinho de azeite. Os vegetais devem ficar cozinhados mas estaladiços! Os camarões foram cozinhados em azeite e temperados com pimenta e sal q.b.
Depois foi só preparar o molho. Levou molho de soja, vinagre de arroz, óleo de sésamo e alho em pó. No fim, põe-se a massa numa tigela com os vegetais, os camarões e o molho e envolve-se bem. Pode comer-se à temperatura ambiente ou frio. Bom apetite!