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Tuesday, October 27, 2015
Francesinha no Girassol - Porto
Até ao presente dia, apenas comi por duas vezes francesinhas. A primeira foi no Algarve e não fiquei impressionada. Lembro-me que o molho sabia um pouco a cominhos e o resto era ok. Comia-se bem mas deixou pouca memória e dispensava a presença dos cominhos. Chegou uma altura na minha vida em que tinha de ir ao Porto comer o petisco! E lá fui eu. E? Continuo a não ficar impressionada mas penso que é por eu não ser fã deste prato. Não desgosto mas nunca terei apetites por francesinhas. Devo salientar que também não sou especialista no assunto como podem ver pelo número de vezes em que degluti este prato. Não sei como deve ser uma francesinha nem sei se há especificidades que devem ser respeitadas na sua confecção. Se devem ser picantes ou não, com ou sem cerveja, número e tipo de ingredientes. Não faço ideia. Hoje em dia já deve haver imensas variações, feitas ao gosto de cada um. Portanto, baseio o meu comentário acerca desta francesinha que comi, apenas no meu gosto pessoal. O plano era irmos ao restaurante Santiago mas aquilo estava apinhado até às goelas, com fila à porta, cadeiras de espera montadas e tudo! E como nós gostamos pouco de filas e esperas, zarpámos à procura de um sítio que nos salvasse. Após uma volta stressante, porque a hora já era um pouco tardia e estávamos cheios de miúfa de ficarmos com a pança a dar horas, abancámos num restaurante chamado Girassol, também ele bem composto mas onde nos arranjaram uma mesa em 5 minutos. O serviço foi muito rápido e competente, senti-me bem recebida. E a francesinha comeu-se bem. O bife estava tenrinho. Também havia uma espécie de linguiça picante (não me pareceu salsicha) e fumada, que achei apetitosa. O pão era o habitual, de forma, que acho deslavado seja nas francesinhas ou em qualquer outra coisa. E o molho, pouco picante, era satisfatório. Confesso que fiquei desconfiada com o sabor porque comecei logo a dizer ao meu companheiro de mesa que havia a presença de algum produto Knorr na confecção. E continuo convencida. Talvez daqueles cubinhos de caldo? No geral, a francesinha comeu-se bem. Aliás, não sobrou nada no prato, só mesmo o molho. Acho que podiam melhorar umas coisinhas, como o pão, mas se calhar deixava de ser uma francesinha típica. O meu companheiro gostou do petisco e mesmo em relação ao molho, não concordou comigo no que diz respeito á presença Knorr. Claro que eu tenho um paladar muito mais apurado...Como quero ser justa, não vou dar pontuação a este restaurante porque apenas consumi um prato, do qual conheço muito pouco. Nem sequer houve sobremesa ou entradas. Este post serve para partilhar a experiência com vocês e convidar-vos a darem sugestões sobre outros sítios onde se podem comer boas francesinhas. Ou então digam-me o que para vocês é uma boa francesinha, que características deve ter. Beijnhos e até breve.
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Tuesday, February 25, 2014
Omolete de forno - contribuição da Carla
A minha priminha Carla, mostrou-me uma foto desta bela omolete que mais parece um bolinho. Gosto de omoletes mas não adoro, talvez por as achar um pouco pesadonas, por isso fiquei logo curiosa ao ver este exemplar que tem um aspecto apetitoso e tentador. Brevemente irei experimentar. Pedi-lhe a receita, que ela graciosamente facultou. Obrigada!
"Bati 10 ovos com um pouco de leite, sal, pimenta e fermento ( pus a olho, pouco). Untei uma tigela de vidro de ir ao forno com um pouco de azeite, deitei os ovos lá para dentro, pus queijo flamengo ralado, um pouco de batata palha de pacote e chourição partido, e mais queijo ralado por cima. Calquei para tudo ficar molhado com o ovo, e meti no forno já pré-aquecido a 160 graus. No meu demorou 40 minutos a ficar pronto. Espetamos um palito no centro de vez em quando, e quando sai seco está feito. É muito simples de fazer. o meu forno demora um pouco mais a fazer as coisas que os fornos normais. Pode fazer-se com menos ovos, eu como era a primeira vez e tinha para ali ovos para gastar, fiz com 10. Aquele tamanho dava para 4 pessoas. Acompanhei com salada."
Bom apetite!
Monday, February 24, 2014
Tarte de batata e espargos - Jamie Oliver (24 Kitchen)
Estava eu, num destes dias frios, a ver o 24 Kitchen quando surgiu o Jamie Oliver, no programa "Jamie at Home", a preparar uma bela tarte de batata e espargos. Com natas, queijo, muita batatinha e ovo, assim de aspecto cremoso e espesso. Daquelas comidinhas que consolam a barriga e a alma. Fiquei de água na boca, assim para o desconsolada porque para o meu jantar havia sopa e uma sandocha. Não que seja mau, as minhas sopas são bem saborosas mas apetecia-me algo mais requintado e vistoso. Decidi agora experimentar a receita e usei a minha cobaia habitual, o Mr. Fofo. Devo avisar que não fui totalmente fiel à receita e adicionei mais uns ingredientes, o alho francês, os cogumelos e os coentros.
Ingredientes ♥
500 gr de batatas cozidas, já sem casca
1 frasco de espargos cozidos ou, preferencialmente, 1 molho de frescos
2 dl de natas
3 ovos
Cogumelos
Queijo ralado (mão cheia)
Alho francês
Coentros
Sal, pimenta, noz moscada, alho em pó
Massa Filo
Levei 500 gr. de batatas descascadas a cozer em água com sal. Assim que ficaram prontas, escorri e esmaguei-as muito bem e adicionei as natas, o alho francês cortado em pedacinhos, os cogumelos bem escorridos e uma mão cheia de queijo ralado. O Jamie indica 200 gramas, se não estou em erro, mas eu quis reduzir algumas calorias. Esta receita não tem lactose, por isso usei um queijo sem lactose da marca Lafuente que não é dos mais apaladados. Também encontram à venda queijos da marca Paiva, uma marca portuguesa que já lançou 3 variedades de queijo sem lactose. Quem não tiver problemas de intolerância pode e deve usar um queijinho mais forte. As natas, usei da marca Minus L. Todos estes produtos são facilmente encontrados num supermercado. Agora que já vos encaminhei nos ingredientes que devem procurar, voltemos à receita: bati 3 ovos e juntei-os à mistura de batatas, assim como os coentros picados e os temperos. Misturei muito bem e logo de seguida passei para a massa. A caixa de massa filo que comprei tinha 2 pacotes com 2 folhas cada. Usei-as todas e cobri uma forma rectangular previamente forrada com papel vegetal, barrado com manteiga (o lado da folha onde a massa assenta). O Jamie barrou todas as folhas de massa filo com manteiga (há manteiga sem lactose da marca MinusL) mas eu só barrei duas e acho que nem é preciso de todos. Despejei o preparado de batatas por cima da massa, coloquei os espargos por cima e levei ao forno até ficar consistente. Infelizmente, usei espargos de frasco, que já estão cozidos e invariavelmente molengões. Se puderem, comprem espargos frescos, dêem uma fervidela rápida em água com sal e usem-nos para cobrir a tarte. Se quiserem ser totalmente fiéis à receita do Jamie, vejam o filme que vos indico. Tanto eu como o Mr. fofo ficámos muito satisfeitos com o petisco. É uma espécie de quiche mas com uma consistência mais densa devido à batata. Já estamos a pensar fazer variações, introduzir ingredientes e temperos diferentes. Fiquem atentos! Bom apetite!
Tuesday, January 28, 2014
Lasanha de carne e vegetais
Apresento-vos a lasanha feita com a massa integral deste post. Foi quase toda feita por mim. Confesso que batotei no molho bechamel e comprei do industrial, simplesmente não me apeteceu fazer. Tudo o resto é caseirinho! Esta lasanha é composta por camadas de recheio de frango, bacon, chouriço e legumes, molho de tomate e espinafres. Uma autêntica bomba calórica. Quando penso nos ingredientes que esta lasanha leva...aiiiii...até me sobe o colesterol só de pensar. Mas tudo bem, pelo menos temos o consolo da massa integral e fingimos que é uma receita dietética. Um dia não são dias e vale a pena cometer uns pecaditos esporádicos.
Ingredientes ♥ Recheio de carne:
1 tabuleiro de fricassé de frango ou 4 peitos/pernas
1 pedacinho de chouriço
6 fatias de bacon
Ervilhas
Grelos de nabo congelados
1 cebola
2 dentes de alho
Salsa
Sal, pimenta, noz-moscada, pimenta de caiena
Preparação ♥
Comecei por cozer os pedaços de frango em água temperada de sal, pimenta rosa em grão, um fiozinho de azeite e noz-moscada. Enquanto o frango cozia, piquei a cebola na picadora, junto com os 2 alhos. Levei a refogar numa frigideira com azeite. Assim que cozinhou um bocadinho, adicionei as fatias de bacon, o chouriço e a salsa, também estes muito bem picados. Deixei apurar. Com o frango já cozido, desfiei grosseiramente em pedaços pequenos e juntei à frigideira. Envolvi tudo muito bem, adicionei caldo da cozedura da carne, juntei as ervilhas previamente cozidas e os grelos congelados. Rectifiquei os temperos, temperei com pimenta de caiena para dar um toque picante e pimenta preta. Assim que tudo cozinhou, desliguei o lume e reservei.
Ingredientes ♥ Molho de tomate:
6 tomates maduros
2 dentes de alho grandes
1 folha de louro
Sal, pimenta preta
Preparação ♥
Na picadora da varinha mágica, desfiz o tomate em puré. Piquei a cebola e o alho e levei estes ao lume num tacho com azeite. Juntei a folha de louro para perfumar. Adicionei o puré de tomate, temperei de pimenta e sal e deixei cozinhar até reduzir, pois o tomate larga muito sumo. Tive o cuidado de ir mexendo o tacho para não pegar.
Ingredientes ♥ Massa Integral para a lasanha:
350 gr. de farinha integral
3 ovos
Azeite e sal
Preparação ♥
Ver receita dos tagliatelle onde está explicado como fazer uma massa semelhante e o processo de estender
Outros Ingredientes ♥
1 pacote de 2dl de molho bechamel
1 pacote de 2dl de natas
Espinafres cozidos e espremidos
Queijo ralado
Montagem da lasanha ♥
Comecei pelo molho de tomate. Para que a massa não pegasse, deitei uma porção de molho no fundo do tabuleiro. Cobri com uma folha de massa - recheio de carne - massa - espinafres previamente cozidos e espremidos - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa - espinafres - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa. À parte bati o molho bechamel com 1 dl de natas, 1 ovo, pimenta e noz moscada. Despejei por cima da lasanha, cobri com queijo ralado e levei ao forno até o queijo dourar. Excelente lasanha, posso assegurar-vos. Até breve!
Thursday, January 16, 2014
Raviolis caseiros
Depois do sucesso com o tagliatelle e respectivas receitas, desta vez aventurei-me na confecção de ravioli. A massa é semelhante à do tagliatelle, só as proporções mudaram, portanto usem as indicações que já vos dei anteriormente. Desta vez usei 150gr de farinha de trigo sem fermento, 150 gr. de sêmola de trigo, 2 ovos + 2 gemas, uma colher de sopa de azeite e sal.O recheio é de bacalhau, requeijão de seia e grelos. A receita dou-vos quando cozinhar a massa e também faço um post a explicar como devem moldar as bolsinhas recheadas. Até breve!
Tuesday, July 9, 2013
Taverna dos Conjurados 8,8
Por terra alentejanas, os comensais do costume, visitaram a simpática Vila Viçosa. Aproveitámos para conhecer um bocadinho a vila enquanto andávamos à cata de um poiso onde comer. Após vários menus pouco alentejanos ou simplesmente desinspirados, o Mr. Fofo, com o seu faro guloso, decidiu ser "A Taverna dos Conjurados" a melhor opção. E abençoada seja! É um espaço calminho e agradável com poucas mesas, onde fomos muito bem recebidos. Fomos prontamente atendidos por um jovem empregado cuja actuação durante a refeição foi correcta, rápida e eficiente. O meu parceiro de mesa escolheu para entrada dois queijinhos, um de cabra com doce de framboesas (ou outro fruto do género, já não me lembro exactamente, só sei que soube bem para caramba) e outro de ovelha com mel e amêndoas. Ambos deliciosos e fomos informados de que eram produtos locais! Muito bem, é assim que gostamos. Em Roma sê romano! É algo que gosto particularmente, um restaurante que serve aos clientes bons produtos da zona. De seguida veio para a mesa um prato de bacalhau que, ao princípio, me parecia ser bacalhau com natas. Levava cenoura ripada, batata palha, as natas cremosas e o que nos pareceu ser arroz. Seria uma especie de risotto? Ficou a dúvida. Era saboroso quanto baste mas nada de memorável. A estrela da refeição viria de seguida. As costoletas de borrego, grelhadas no ponto, tenras e suculentas, temperadas com alecrim. A acompanhar, umas deliciosas migas de espinafre. Cremosas, bem ligadas, com um toque suave a alho e os espinafres a dar graça. Muito boas. Foram as melhores migas da viagem. Nota negativa para as batatas fritas que tinham um travo a óleo que precisava de ser renovado. Para sobremesa, uma mousse de chocolate caseira que apenas pecava por ser demasiado açucarada. Se antes eu gostava de chocolate carregado de açucar, agora prefiro teores de cacau superiores e menos açucar. Deve ser dos cabelos brancos que já começam a aparecer apesar da minha imensa jovialidade. Devo salientar a simpática presença do anfitrião, o dono do restaurante, que nos recebeu muito bem, falou do seu restaurante com amor e carinho e nos apresentou de forma apaixonada o vinho da casa, de fabrico próprio, pertença da sua família. Se passarem por Vila Viçosa, façam-me o favor de visitar este restaurante. Pessoalmente, gostaria de lá voltar, até porque li algures, e supondo que a informação ainda é fidedigna, entre Novembro e Dezembro a ementa tem pratos de caça aos fins-de-semana onde podem provar coelho e pato bravo ou veado.
Friday, March 8, 2013
Courgette Recheada
Vamos lá inaugurar a secção de contribuições culinárias. Estejam à vontade para enviar material. Basta escreverem um email para vamospamesa@gmail.com com a descrição da receita, como a prepararam e fotos ilustrativas do resultado final. Esta receitinha foi enviada pelo Daniel! Obrigada!
Ingredientes:
2 courgettes
Bacon e Chouriço
100g de carne picada
1 cebola pequena
1 tomate
Cogumelos
Azeite
Sal
Queijo Mozarella ou equivalente
Preparação:
Cortar as courgettes ao meio e tirar o interior de modo a ficar com a parte de fora da courgette inteira, para poder rechear. Refogar a cebola com o azeite. Picar o chouriço e o bacon e juntar ao refogado. Juntar os cogumelos e a carne picada e, por fim, o tomate. Cortar em cubos pequenos o interior dos courgettes e juntar ao refogado. Deixar cozinhar durante 10 min. Se for preciso, juntar um pouco de água para não ficar muito seco. Temperar de sal e reservar. Colocar as courgettes num tabuleiro para ir ao forno, recheá-las com o preparado e cobrir com o queijo ralado. Levar ao forno a gratinar e está pronto a servir.
Tuesday, February 26, 2013
Queijo da Ilha S. Miguel
Nova rubrica no blog! Vamos começar a dar destaque a produtos portugueses que consideramos ser de grande qualidade e merecedores de uma maior visibilidade. Começamos então pelo queijo da Ilha São Miguel, envelhecido, com uma cura mínima de 9 meses fabricado pela Lactaçores. Este queijinho já ganhou uns prémios nos últimos dois anos e foi eleito melhor queijo 2011 e 2012 (categoria queijo de vaca de cura prolongada) no concurso "Tr3s dias com queijo" organizado pela ANIL (Associação Nacional dos Industriais de lacticínios).Eu, confesso, tenho alguma dificuldade em definir sabores ou a razão porque gosto de um determinado produto. Como num vinho! Não consigo captar aquelas definições pomposas que vêm impressas nas garrafas. O sabor a frutos secos, nozes e toranja! Essas mariquices! Cada cabeça sua sentença! Os profissionais da degustação que usem lá os seus adjectivos, certamente fruto de uma sensibilidade ou experiência que não tenho nem tenho que ter. Eu sou uma simples apreciadora, sem grandes pretenções. gosto porque gosto, porque me soube bem! Gosto de vinhos envelhecidos, com carácter, com um paladar marcante. E os queijos também beneficiam com a idade. E este S. Miguel sabe bem pra caramba! Tem um paladar único e diferente de qualquer queijo da ilha! E eu nem o sei definir! Até fui ao ponto de pedir ajuda ao Mr. fofo, que ele é mais talentoso com as palavras do que eu! E aqui têm a sua definição deste queijo:
"O queijo de S. Miguel, o famoso Velho, é precisamente isso. É como um idoso que junta à experiência dos 9 meses de cura toda a frescura de uma experiência em permanente renovação. O Velho é um queijo que não envelhece, apenas matura. O Velho é a vitória da arte de bem fazer. É um queijo forte, que não se deixa enredar em brincadeiras ou frescuras. O Velho é para o consumidor que deseja ganhar a pulso o direito a saborear algo único. É um queijo que não se verga, conquista-se sem nunca provar o amargor sabor da derrota."
Ora aqui está o testemunho quase poético do caro Mr. Fofo! Resumindo aqui os discursos, o queijo é super catita e vocês leitores, em vez de nos estar a ler, deviam estar a degustar um exemplar!
Monday, February 18, 2013
Stanislav 8.0/10
No dia de S. Valentim fui, juntamente com a minha amada irmã, almoçar em cascais no restaurante de leste Stanislav. Como podem ver pela foto, o espaço estava todo engalanado com corações pendurados no tecto e velinhas nas mesas. Pena que os namorados, a quem este dia apela à celebração, estavam em número reduzido, apenas dois casais. E para além de mim e da minha mana, apenas uma família de três pessoas ocupavam as mesas. Espero que ao jantar tenha estado mais composto. Já vim a este restaurante várias vezes e tenciono voltar no futuro. É um espaço agradável onde somos bem atendidos e a comida é saborosa. O menú não é muito extenso mas reparei que nesta visita havia algumas novidades, o que é positivo pois uma das minhas "queixas" era o facto da oferta ser limitada e achar que deviam rodar o menú mais frequentemente. Podem consultar a a lista de pratos no site do restaurante Stanislav. Quanto à refeição! Começámos pela salada shuba, feita com beterraba, batata e arenque em cubos, temperados com maionese (ou parecido) e queijo ralado. É uma salada de sabor suave e fresco e uma escolha habitual. De seguida, crepes enrolados com cogumelos. Massa tenrinha e bem confeccionada com os cogumelos e um molho que parecia natas ligeiras e tomate. Estava apetitoso, o único reparo é que podia levar mais um bocadinho de cogumelos. Os pratos principais: Strogonoff de camarão e blinis com carne picada. Os camarões, embora parecessem congelados, daqueles pequerruchos, estavam bem cozinhados, rijinhos e saborosos, com um molho muito agradável. A acompanhar, um arroz sequinho e beterraba em cubos com maionese. Os blinis consistiam em crepes recheados com carne de porco e cobertos por um queijo ligeiramente azedo. Mais uma vez, a massa estava suave e tenra, a carne era saborosa e o queijo complementava muito bem o resto. Para a sobremesa não podia faltar as ameixas recheadas com noz e regadas com molho de vinho. Gosto muito! As ameixas suculentas combinam muito bem com noz! Até já tentei reproduzir em casa mas não ficou tão bom. É uma questão de ir saboreando no restaurante até acertar na receita.... E tivemos direito a sobremesa de oferta devido ao dia em questão, uns crepes com gelado. Estava boa, é uma sobremesa agradável embora não tenha nada de original nem típico da cozinha em questão. Mas foi simpática a oferta. A acompanhar a refeição, cerveja Baltika. Também podem beber vodka e penso que havia uma pequena oferta de vinhos. A mana e eu saímos muito satisfeitas e voltaremos de certeza! A título de curiosidade, têm aqui um vídeo do programa Etnias na SIC com a dona do restaurante Stanislav a ensinar a fazer a salada shuba e uma amostra dos outros petiscos que podem encontrar. E mais um vídeo, num programa da RTP onde ensina a fazer as beringelas recheadas e o Golubci (couve recheada com carne picada). Não se esqueçam de ir lá fazer uma visitinha! Bom apetite!
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Tuesday, October 30, 2012
Pizza de bacalhau ♥ Pizza de marmelada
Aqui ficam duas sugestões de ingredientes para as vossas pizzas. Em primeiro lugar aviso que um dos menus de navegação do blog ( do lado direito, por baixo da lista "Os mais apetitosos") contém links directos para receitas base. Assim, basta clicarem no link correspondente e terão a receita da massa de pizza que usámos neste post. Assim evito repetir texto desnecessáriamente e vocês têm mais facilidade em encontrar o que necessitam sem andar à procura no blog. As pizzas ilustradas em cima são, a primeira, de bacalhau e, a segunda, de marmelada. E foi assim que as preparámos: comecei por escorrer o bacalhau desfiado e espremê-lo bem. Tem muita água e não convém deixá-la no peixe senão vai ensopar a massa de pizza. Depois de escorrido, temperei o bacalhau com um fiozinho de azeite, pimenta rosa, alho em pó e vinagre de espumante. Deixei repousar uns 10 minutos enquanto esticava a massa com o rolo e forrava um tabuleiro largo de alumínio bem polvilhado com farinha. Como o tabuleiro era bastante espaçoso, dividi o espaço ao meio para acomodar os dois tipos de pizza. Uma metade ficou com a pizza de bacalhau. Coloquei o bacalhau sobre a massa, cobri com fatias de queijo e oregãos. Na outra metade de massa, coloquei mais fatias de queijo com montinhos de marmelada por cima e pinhões e temperei com uma pitadinha de noz moscada, sugestão do cozinheiro assistente! Foi ao forno até a massa ficar bem crocante. Ambas as pizzas estavam maravilhosas! Devo salientar que os queijos utilizados foram: queijo São Jorge DOP (cura de 7 meses) da Uniqueijo (grupo Lactaçores, http://www.lactacores.pt/) e um queijinho amanteigado de ovelha, Quinta do Olival, da Santiago (http://www.gruposantiago.com/). Ambos deliciosos, devo dizer e óptimos para utilizar numa pizza ( e em quase tudo o resto ☺ de tão bons que são)! Bom apetite!
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Quiche de bacalhau
Embora não seja grande apreciadora de quiches, resolvi fazer uma e imaginem que, instantâneamente, tornei-me apreciadora de quiches! Modéstia à parte, estava uma delícia. E devo dizer que de um dia para o outro ainda fica melhor. Ou, pelo menos, devem deixar arrefecer bem para os sabores ficarem mais pronunciados. Nunca tinha feito este petisco mas esta versão caseira ultrapassou todas as quiches que já tinha provado. Bem, basta de "gabarolice" e vamos ao que interessa.
Ingredientes:
Massa quebrada
350gr de bacalhau desfiado
Paínho cortado aos cubos
Ervilhas cozidas
2 dentes de alho
1 cebola média
1 cenoura em tiras
1 dl de leite
2 dl de nata espessa
Queijo ralado
4 ovos
Azeite
salsa, noz moscada, pimenta rosa e preta, 1 pitadinha de sal
Preparação:
O bacalhau que usei foi do já desfiado e congelado que vem em sacos de 500 gr. Não se esqueçam de ver se estão mesmo a comprar bacalhau porque há marcas que usam peixes da família, por isso leiam a embalagem com atenção. O peixe (escorram bem, espremam o bacalhau antes de o usar, tem muita água) foi a refogar em azeite com os 2 dentes de alho esmagados e a salsa picada. Deixei cozer um bocadinho e depois adicionei a cenoura cortada em lascas finas. Ficou a refogar mais um pouco. Depois juntei as ervilhas já previamente cozidas e, finalmente, o leite. Deixei cozinhar até o leite ser absorvido e quase desaparecer. Desliguei o lume e adicionei o paínho em cubos (ingrediente sugerido pelo Mr. Fofo e que foi uma excelente ideia. Utilizei da marca Primor). Podem usar paio, chouriço ou mesmo bacon. O preparado ficou a repousar e a arrefecer antes de ser adicionado à mistura das natas. Fui então preparar o creme. Bati os 4 ovos muito bem e juntei as natas espessas, a pimenta rosa e preta, a noz moscada, e uma pitadinha de sal. Quanto às natas, usei da marca Président - la crème fraîche, muito boas e cremosas. O preparado de bacalhau foi adicionado ao creme de natas e ovo. Barrei uma forma de pirex transparente (boa para ver se a massa está cozida) com margarina, cobri com a massa quebrada, deitei lá o preparado e cobri com queijo ralado. Foi ao forno a 200º durante, aproximadamente, 35 minutos ou até ficar corado como na foto. Acompanhei com uma saladinha de tomate. Muito bom e rápido de preparar! Bom apetite!
Monday, August 13, 2012
Hamburgers orientais
Sempre que faço as gyozas sobra recheio porque tenho o hábito de o preparar a olho e as quantidades acabam por ser excessivas. Então optei por preparar uns hamburgers para o jantar, com as sobras. No caso da versão com peixe (também fiz hamburgers com as sobras do recheio de carne das gyozas), o recheio era mais difícil de moldar, era mais soltinho, por isso decidimos adicionar pão ralado e ovo para, pelo menos na fritura, os hamburgers ganharem maior resistência ao cozinhar. E resultou! Foi preciso deixar fritar até ficarem bem dourados e até ser possível virá-los sem se quebrarem. Ficaram muito saborosos e os vegetais, que nas gyozas ficaram tenrinhos por serem fritos a altas temperaturas, ficaram estaladiço neste caso! E assim não se estragou comida, aproveitámos os restos e nasceu mais uma bela receita! Bom apetite!
Monday, July 30, 2012
Pizza caseira
A semana passada fiz pizza para o jantar. A massa é muito fácil de fazer e vale a pena o esforço extra. Pessoalmente acho as bases para pizza de compra bastante deslavadas, embora perceba que sejam uma boa opção para quem não tem muito tempo ou paciência para cozinhar. Para a massa de pizza usem 250gr de farinha de trigo, 1 ou 2 colheres de sopa de azeite, fermento (eu usei saquetas Fermipan ou Vahiné) e água morna q.b. Deita-se a farinha numa tigela, faz-se um buraco no meio e lá colocam-se o fermento e o azeite. Misturam-se os ingredientes. A água vai então sendo adicionada aos poucos, amassando tudo muito bem. Eu não costumo colocar sal na massa porque o queijo e restante ingredientes já têm mas fica ao vosso critério. A massa está pronta quando estiver elástica e se descolar das paredes da tigela. Fica a levedar num lugar seco durante, pelo menos, uma hora. Quando tirarem porções da massa para estender, não amassem a porção com as mãos. Ou seja, tirem uma porção da tijela, ponham farinha nesta e na bancada e estendam directamente. A massa nesta fase está "molinha". Se amassarem mais a massa depois de levedada, fica borrachosa e elástica e é difícil de estender. Quanto aos ingredientes, é tudo uma questão de imaginação. A semana passada não inovámos muito, usámos fiambre, queijo, cogumelos, azeitona preta e umas salsichas à cortador da marca UDO. Não sou patrocinadora da marca mas neste blog faço questão de mencionar produtos que mereçam o destaque. As salsichas são muito saborosas e tem uma percentagem muito elevada de carne, algo que não se pode dizer de outras marcas. Convém sempre ler os rótulos.
A segunda foto mostra outra pizza na qual abrimos uns ovos de cordoniz. Adorei! Só é preciso cuidado para não cozinhar demasiado os ovinhos, são pequerruchos e facilmente secam. Confesso que os cozinhei um pouco demais. Mas estava muito saborosa! Bom apetite!
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