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Monday, April 30, 2018

Pastéis de massa tenra


Há imensos anos que não comia pastéis de massa tenra e penso que esta foi a primeira vez que os fiz. Tenho outra receita aqui no blog, feita pelos meus irmãos, mas é uma variante, já que foram cozidos no forno, em vez da fritura. Lembro-me dos pastéis que a minha mãe fazia e foi com a intenção de os reproduzir que fiz o petisco. Apesar de ter acompanhado a minha mãe na cozinha por muitos e bons anos, esta receita não ficou no meu livrinho, talvez porque a certa altura ela deixou de a fazer e eu esqueci de lhe pedir. No entanto, a grande pasteleira da massa tenra foi a minha avó! Assim contam os meus irmãos. Eu não me lembro, era demasiado pequerrucha mas pelo menos serviu como orientação. Porque me ajudou a optar por uma receita da massa que incluísse banha. Pois na altura não se usava manteiga como se usa hoje em dia. Posso dizer-vos que saíram uns belos pastelinhos! Até a massa ficou com aquelas bolhinhas típicas da fritura. Bem bonitinhos. Eu fiz o recheio que a minha mãe usava em quase tudo o que era pastel de carne, mesmo nos folhados. Recheio de carne de vaca e chouriço. Neste caso foi recheio de vaca, porco, frango e chouriço. Porque sobrou carnes cozidas do nosso habitual cozido à portuguesa de Páscoa e eu aproveitei para os pastéis. Piquei as carnes na picadora e o chouriço também. Fiz um refogado com alho e cebola, deixei apurar, juntei a carne, reguei com caldo de frango, temperei com pimenta branca, pimenta preta e pimentão-doce, e salsa. Deixei o recheio ferver e  secar bem na frigideira, ao ponto de não largar caldo e não ficar excessivamente seco. Vou dar-vos a receita da massa, que me saiu muito bem e vale a pena guardar!

Ingredientes:
500 gr. de farinha sem fermento
40 gr. de banha
30 gr. de margarina
3 colheres de sopa de azeite
sal q.b.
Água

Preparação e algumas dicas:
Coloquei a farinha num alguidar e  juntei a banha e a margarinha partidas em pedaços pequenos, assim como as colheres de azeite e o sal. Com as palmas das mãos, esfreguei as gorduras na farinha até ficarem bem envolvidas e a farinha parecer areia. Juntei água aos poucos, até tudo começar a formar uma bola, ao ponto de se despegar das paredes da tigela. A massa deve ficar elástica e não peganhenta. Daí a importância de irmos adicionando a água. Amassei muito bem a massa com os punhos, e fui atirando a massa com força para dentro do alguidar. Voltei a amassar vigorosamente, a pegar na massa e a atirá-la várias vezes para o fundo da tigela. O resultado foi uma massa lisa e elástica. Tapei a bola de massa com um papel de cozinha e tapei o alguidar com um pano húmido. Ficou a repousar durante uma hora. Moldei os pastéis e fritei-os em lume médio. Não convém o óleo estar muito quente, ou num bico de fogão muito potente. Há o risco de fritarem demasiado rápido e ficam castanhos por fora e mal cozinhados por dentro. Os pastéis têm tendência a boiar no óleo. E criam bolhas de ar enormes se não forem bem mergulhados no mesmo. Assim que eu punha os pastéis no óleo, empurrava-os delicadamente com uma escumadeira para que ficassem mergulhados. Começavam a criar pequenas bolhinhas como as da foto, em vez da bolha gigante que criam quando ficam a boiar. Depois de os pastéis criarem essas bolhinhas, já pude fritar sem ajuda da escumadeira, sendo só necessário ir virando. Se tiverem alguma dúvida, estou aqui para vos ajudar! Bom apetite!

Tuesday, October 3, 2017

Chili à minha maneira


Ora aqui está um petisco que nunca tinha tocado as minhas papilas gustativas. Primeira vez que faço e como! Não é algo que me tenha despertado grande curiosidade, talvez por, basicamente, ser um prato de carne guisada... que eu não estou a desprezar, gosto bastante, simplesmente não estava na minha lista de receitas a experimentar antes de bater a bota! Claro que, sendo um petisco bastante apreciado e conhecido pelo mundo fora, era inevitável haver disputas! Segundo o que li, nem é suposto levar feijão, é sacrilégio! Pelo menos, é o que dizem os texanos. E o molho de tomate também deve ser omitido...mas nem sempre o é... E o chili é originário dos EUA....mas depois os mexicanos também reclamam para si a proeza. Humf! Cada cabeça, sua sentença. Faço como bem me apetecer! O meu chili, não é fiel ao suposto original, que leva a carne com pasta de chilis, caldo de carne e cominhos  e mais uns pózinhos de perlimpimpim. Pus tomate, feijão, evitei os cominhos e carnes picadas, adicionei os meus temperos e fiz muito bem. Porque quem comeu gostou bastante! Ora aqui vai...

Ingredientes:

1,700 kg de carne de vaca "gordinha"
1 lata grande de feijão vermelho
2 cebolas médias
3 dentes de alho grandes
3 folhas de louro médias
Coentros em pó
1/2 pimento amarelo
Pimentão-doce fumado
Pimentão-doce
Noz moscada
Pimenta preta ou branca ou ambas
Tabasco Chipotle
Tabasco Original
1 pacotinho de polpa de tomate (2 dl ou 2,5dl)
Molho HP
1,5 dl Vinho tinto
Gindungo
Sal

Preparação:

Notas:
  • Quando escolherem a carne, por favor, que seja minimamente gorda. Vai influenciar a textura do molho e, obviamente, o sabor! Li uma receita em que adicionavam maizena ao caldo, para engrossar. Ora, a carne que eu comprei tinha uma boa distribuição de gordura, que parecia veios gelatinosos. Durante a cozedura, parte desse material derreteu e tornou o molho espesso mas sem ser gorduroso/enjoativo/indigesto. Não usei maizena! E como a carne é desfiada no fim, os pedaços restantes de gordura que não derretem, podem ser eliminados se não apreciarem.
  • Usei feijão enlatado para simplificar a receita. Funciona muito bem! Já bastam as 3 horas de cozedura da carne....  
  • O Tabasco chipotle é feito com chilis fumados. Há à venda numa grande superfície, assim como o pimentão-doce fumado, da marca Espiga. Vejam o site deles. Têm uma gama fabulosa de especiarias que não se encontram noutras marcas e inúmeros produtos que nem eu conhecia! (não sou patrocinada pela marca mas gosto de enaltecer quem merece e ainda por cima é nacional) . O molho HP também já se encontra em supermercados. Se tiverem alguma dificuldade em encontrar, podem sempre visitar as lojas Glood
Embora este passo seja dispensável, nesta receita selei a carne antes de a levar a estufar. Primeiro cortei a carne em pedaços generosos (bastante maior que a típica jardineira) e eliminei aquelas peles brancas que depois de cozidas fazem a carne encaracolar. Mas não toquei em gordurinhas boas! Numa frigideira bem quente, tostei o exterior da carne num bocadinho de azeite, de forma a ficar coradinha. Enquanto selava a carne, coloquei um tacho largo com azeite, as cebolas, alhos e o louro, juntamente com algumas especiarias, o pimentão-doce, o pimentão-doce fumado, a noz-moscada e a  pimenta, Deixei a cebola cozinhar até ficar molinha. Juntei a carne selada e, de seguida, o vinho tinto, o tomate, o molho HP (foi a olho mas podem usar 3 colheres de sopa bem aviadas), a água da cozedura dos feijões vermelhos, os coentros em pó e sal. Adicionei um bocadinho de água e ficou a estufar durante 2h30m ou 3h. Reduziu bastante, estive sempre de olho no tacho, a verificar a textura da carne e o nível do caldo. Não convém ficar aguado nem reduzir excessivamente. O molho deve ficar espesso e ser suficiente para envolver a carne.  Assim que carne ficou tenra, retirei-a para um prato, onde ficou a arrefecer. Desfiei em pedaços generosos. Juntei o feijão e a carne ao molho e deixei ferver novamente. Temperei com o gindungo e os molhos Tabasco.  E, por fim, adicionei o pimento amarelo cortado em cubos. Desliguei o lume e deixei cozer no calor residual. Servi com tortilhas caseiras (comprem, não vale a pena o trabalho) e arroz jasmim. Como nota final, aconselho-vos a irem provando o petisco durante a cozedura. As especiarias devem ser adicionadas conforme o vosso gosto e eu fui rectificando o tempero ao logo da cozedura até ficar tudo do meu agrado! Espero que gostem!

Thursday, September 10, 2015

Antes do blog - (not) Beef Wellington


A título de curiosidade, mostro-vos uma foto de um beef wellington que eu fiz antes de ter o blog. Na altura colocava as imagens e, mais tarde, as receitas no Facebook. Infelizmente, neste caso só as fotos ficaram para a história. Acho que decidi fazer o petisco porque houve uma fase em que eu ainda tolerava o Gordon Ramsey e via o Kitchen Nightmares e o beef wellington era a receita recorrente que eles preparavam. Até à náusea, devo dizer... Andei a ver vídeos no Youtube e receitas na internet e no fim alterei a receita porque embirrei com a quantidade de ingredientes que enfiavam na carne, desde a mostarda de Dijon (que detesto) até à pasta de cogumelos, mais o presunto e uma massa tipo crepe. Ora, tudo junto, mais a massa folhada pareceu-me uma parvoíce. Ainda por cima, a carne, do lombo, que tem um sabor bastante suave, como é que sobrevive àquela carga de ingredientes? Ok, admito que no fim, ficou uma receita que era tudo menos beef Wellington. A minha versão levava o presunto, foie gras e talvez, não me lembro bem, mostarda ancienne ou Savora, muito levemente pincelada no interior da massa. Nada de crepe nem pasta de cogumelos e Dijon. E correu muito bem, a massa folhada ficou coradinha e a carne rosada. Agora o desafio é eu fazer a receita com a minha massa folhada caseira e brincar um bocadinho com os restantes ingredientes.

Tuesday, May 20, 2014

Carne estufada com arroz selvagem


Para aproveitamento de carne rija como um corno, façam como eu e estufem-na devagarinho. Eu tinha à minha espera um bife cuja deglutição implicava demasiada ginástica maxilar. Nada como uma cozedura lenta para amaciar a carne. Levei cebola e alho ao lume em azeite e deixei amolecer um pouco. Adicionei a carne em pedaços pequenos, um bocadinho de concentrado de tomate e misturei bem, deixando cozer uns 5 minutos até a carne mudar de cor. Reguei com vinho branco e água até cobrir a carne. Temperei com tomilho, pimenta preta, colorau e sal. Ficou a cozinhar durante 1 hora em lume brando até a carne ficar tenra e o molho reduzir e engrossar. Servi com arroz selvagem, de compra, o qual, sendo seco, beneficiou com o molho da carne. Estejam atento ao próximo post dedicado a uma sobremesa muito saborosa e substancial. Até breve!   

Thursday, November 21, 2013

Bolonhesa de duas maneiras


Tenho duas receitas de bolonhesa diferentes para vos apresentar. Só tenho uma foto, e das manhosas, porque me esqueci de fotografar uma das versões. Basicamente, uma das receitas é mais rápida de fazer porque é tudo cozinhado junto em vez de os elementos serem tratados individualmente.
  
Ingredientes para as duas receitas
500 gr. de carne picada (receita nº1)
500 gr. de carne para estufar/cozer (receita nº2)
Tagliatelle ou esparguete
Tomate
Dentes de alho
Cebola
Oregãos 
Sal, pimenta, noz moscada, louro

Receita nº1 (mais rápida)
Preparação

Levei a refogar em azeite cebola aos cubos e alho picado, juntamente com uma folha de louro. Deixei amaciar sem dourar. Juntei o tomate em pedacinhos e ficou a cozinhar 10 minutos, adicionei a carne, temperei de sal, pimenta e oregãos e ficou a apurar até reduzir um pouco, pois o tomate tinha largado bastante sumo e prefiro o preparado de carne a atirar para o húmido sem estar ensopado em molho. Cozi a massa em água com um fio de azeite e sal, escorria-a bem e juntei ao preparado de carne, envolvendo bem para que adquirisse os sabores.

Receita nº2
Preparação

Nesta versão, cozi a carne, cortada em cubos, em água com um fio de azeite, sal, pimenta preta, noz moscada, 2 dentes de alho e meia cebola. Ficou ao lume durante 1h30m, para que ficasse bem tenrinha mas o tempo pode variar para mais ou menos, conforme o tipo de bicho. Depois de cozida, piquei a carne e levei a refogar numa frigideira com azeite, alho e cebola. Temperei com salsa picada, pimenta e mais uma pitadinha de noz moscada e rectifiquei o sal. Fui juntando caldo de cozedura conforme necessário. O preparado de carne deve ficar húmido e não caldoso. Assim que terminei a carne, passei para o molho. Numa tacho pequeno, coloquei uma folha de louro, uma cebola e dois alhos picados a cozinhar em azeite, deixando-os largar os sucos sem tostar. Cortei tomates em cubos e adicionei ao tacho, envolvendo bem. Temperei com pimenta preta, sal e oregãos. Deixei cozinhar até o tomate amolecer e apurar. No fim, cozi esparguete em água temperada com azeite e sal e servi todos os componentes individualmente, permitindo a cada convidado compôr o prato como preferia, com mais ou menos molho, pouca ou dose extra de carne Pessoalmente, prefiro esta última versão porque parece que controlo melhor o resultado final ao cozinhar os ingredientes em separado e juntando tudo no fim.  Mas nem sempre o tempo ajuda, e quem tiver mais pressa deve optar pela receita número 1. De qualquer forma, ambas são saborosas, por isso façam as duas quando tiverem tempo. Em breve vou colocar uma receita de aproveitamento da carne da bolonhesa, Estejam atentos. Bom apetite!

Tuesday, October 29, 2013

O que andamos a comer...


Mais uma variante de gyozas, desta vez de carne de vaca e bacon. Usem esta receita como base e substituam a carne de porco. Podem também adicionar pimento vermelho e usar couve coração em vez de couve chinesa. Para a massa, como pode ser complicado adquirir massa própria para gyozas, usem massa para doces e salgados da Buitoni, disponível em dois tamanhos (usei o maior, dá menos trabalho a moldar os pastéis). Ficaram muito saborosos! Acompanhámos com um salteado de vegetais.

Thursday, July 11, 2013

Pastéis de massa tenra


Estes pastéis de massa tenra têm a particularidade de serem assados no forno em substituição da habitual fritura. Esta é uma contribuição dos cozinheiritos Alex e David, manos aqui da Miss Sara.
O Alex tratou do recheio enquanto que o David preparou a massa.

Ingredientes para o recheio:
Carne de vaca
Carne de porco
Linguiça picante
Cebola
Alho
Louro
Salsa
Malagueta
Pimenta

Não vos vou dar quantidades precisas porque o cozinheiro fez tudo de acordo com a sua sensibilidade, ou seja, fez tudo a olhómetro. Piquem a carne de vaca e de porco ou comprem-na já picada. Refoguem o alho e a cebola juntamento com a salsa e o louro. Adicionem a carne e a linguiça picada. Façam-no em lume brando, envolvam bem, misturem com carinho.  Depois, temperem com a pimenta, o sal qb e a malagueta. Fica a cozinhar até os temperos entranharem bem. Como a carne picada tem a tendência a ficar "grumosa" quando refogada, o recheio, depois de estar finalizado, pode ir novamente à picadora. Foi o que o cozinheiro Alex fez. De seguida, o mano David passou ao ataque com a massa:

Ingredientes para a massa:
300 gr. de farinha
1 dl de azeite
1 dl de leite
1 clara + 1 gema

Numa tigela, deitem a farinha, façam um burado e coloquem lá o azeite, a clara e o leite. Amassem bem até a massa ficar elástica. Pode ficar ligeiramente peganhenta (notem que eu disse ligeiramente, se ficar muito vai ser um sarilho para a estender, por isso podem sempre adicionar mais um bocadinho de farinha) mas não se preocupem porque ainda vai repousar durante uma hora no frigorífico.

Por fim, estendem a massa e formam os pastelinhos como estão na imagem. Pincelem com a gema de ovo e vai ao forno até ficarem coradinhos. Estavam muito saborosos. Espero que gostem!

Monday, June 24, 2013

O Legado da Ria 8/10


Cá estamos nós de volta depois de uma maratona gastronómica, dentro e fora de portas. Tenho várias receitas dedicadas a molhos para carne e peixe, assim como mais uma série de críticas gastronómicas. Desta vez, visitámos a bela cidade de Aveiro, como podem ver pelas fotos dos moliceiros. E não é que só agora reparei que estes são adornados com bonequinhos marotos? Para verem com mais detalhe, basta carregarem nas fotos. No que respeita à paparoca, fomos ao restaurante Legado da Ria, sugestão do meu "guia turístico" que já lá tinha ido consolar o estômago e queria que eu provasse uma iguaria em concreto. As enguias! Não que eu fosse novata nestas andanças, já tinha comido este peixe mas somente em caldeirada. As da foto estavam fritas e com molho de escabeche, de azeite com um toque suave a vinagre, apenas faltando a habitual cebolada. As enguias (esta mensagem é para aqueles que nunca as provaram mas torcem o nariz) são peixinhos muito apetitosos e de sabor delicado, não têm nada de esquisito, não sabem a lodo ou outras coisas maradas. São peixes serpentiformes que vivem a maior parte da sua vida em água doce, migram para o mar para se reproduzirem e alimentam-se de  pequenos peixes, crustáceos e moluscos. O prato principal foi uma grelhada mista, com entremeada, costoletas de porco, picanha, salsichas e enchidos. A acompanhar, arroz branco, feijão preto e batatas fritas. As carnes eram tenras, bem grelhadas e suculentas. Nada a apontar ao arroz soltinho e ao feijão preto, estavam bem confeccionados, mas nota negativa para as batatas que, embora caseiras, tinham sido fritas em óleo com demasiada quilometragem e ficaram com um sabor desagradável. Não houve espaço para a sobremesa, infelizmente, ficámo-nos pelo café. O serviço foi rápido e eficiente.

Tuesday, April 2, 2013

Miradouro 8,2/10


Em Miranda do Douro, visitámos o restaurante Miradouro. É um espaço que tem um rica vista e ficámos mesmo junto de uma janela, permitindo-nos apreciar a natureza enquanto esperávamos pela paparoca. Podem visitar a página do restaurante aqui. Naturalmente, pedimos a posta mirandesa e escolhemos como acompanhamento salada mista. A salada era fresca e estava bem temperada. A carne, uma posta alta, de dimensão generosa, mal passada como convém, era muito tenra. A nível de sabor, era o que se pode esperar de um animal jovem, tinha um paladar bastante delicado. Pessoalmente gostaria que a vaquinha tivesse pastado mais uns anitos mas enfim, é pedir demasiado. De qualquer forma, vale a pena visitar Miranda do Douro para provar este prato. As sobremesas consistiram em salada de frutas e bolo de mel. Estavam bons quanto baste, embora me questione quanto à minha escolha, o bolo de mel. Depois de uma posta mirandesa, é capaz de não ser uma boa escolha, já que é um bolo seco, bastante massudo, embora estivesse fofinho e com um sabor agradável. Talvez seja melhor repensarem as sobremesas, a oferta era pouco interessante. Atribuo um 7.8 ao Miradouro, sendo certo que voltarei no futuro. Em próximas críticas gastronómicas irei iniciar um novo sistema de pontuação que acredito ser mais preciso e justo, obrigando-me provavelmente a ajustar pontuações anteriores. Até breve!


Friday, March 8, 2013

Courgette Recheada


Vamos lá inaugurar a secção de contribuições culinárias. Estejam à vontade para enviar material. Basta escreverem um email para vamospamesa@gmail.com com a descrição da receita, como a prepararam e fotos ilustrativas do resultado final. Esta receitinha foi enviada pelo Daniel! Obrigada!

Ingredientes:
2 courgettes
Bacon e Chouriço
100g de carne picada
1 cebola pequena
1 tomate
Cogumelos
Azeite
Sal
Queijo Mozarella ou equivalente

Preparação:
Cortar as courgettes ao meio e tirar o interior de modo a ficar com a parte de fora da courgette inteira, para poder rechear. Refogar a cebola com o azeite. Picar o chouriço e o bacon e juntar ao refogado. Juntar os cogumelos e a carne picada e, por fim, o tomate. Cortar em cubos pequenos o interior dos courgettes e juntar ao refogado. Deixar cozinhar durante 10 min. Se for preciso, juntar um pouco de água para não ficar muito seco. Temperar de sal e reservar. Colocar as courgettes num tabuleiro para ir ao forno, recheá-las com o preparado e cobrir com o queijo ralado. Levar ao forno a gratinar e está pronto a servir.

Tuesday, February 19, 2013

Block House - Oeiras Parque 4,5/10


Esta semana visitei o restaurante Block House no Oeiras Parque. Não foi a primeira vez que frequentei o espaço e cada vez que lá entro justifica-se menos lá voltar. E porquê? Porque ao longo dos anos o cardápio torna-se mais caro mas a qualidade mediana fica na mesma. E esta experiência mais recente foi bem elucidativa. A refeição consistiu numa brushetta para entrada, ou seja, uma fatia de pão amanteigado com tomate e manjericão paga a peso de ouro. €4,60 por uma fatia de baguete molengona coberta por cubinhos de tomate temperados com azeite e manjericão. Não posso dizer que seja mal saboroso mas devia estar mais bem confeccionado (que tal torrarem ligeiramente o pão?) e o preço é ridículo! Devem ser tomates de uma cultura em vias de extinção? Depois pedimos um hambuguer clássico e dois cheeseburgers. Os acompanhamentos: batatas fritas deslavadas, coleslaw medíocre com um molho insípido e vegetais moles, uma fatia de pão ligeiramente torrado com manteiga e alho e uma normalita batata assada com molho sour cream. Talvez a batata devesse ser lavada/esfregada com mais cuidado? Comi um bocadinho de casca para experimentar e sabia a terra devido ao pouco cuidado na sua preparação. Quanto á carne, aceitável apenas. Um hambuguer grelhado com uma mistura de pimentas com a qual eles temperam habitualmente a carne (e abusam da quantidade por vezes). E pelo meio da carne havia umas "durezas", provavelmente cartilagens ou nervos, dispensáveis. A acompanhar, foi-nos sugerido um tinto sem qualquer paladar, bom para quem não aprecia verdadeiramente a bebida. Má decisão a nossa que deixámos nas mãos da senhora que nos atendeu a escolha do vinho. Mais vale não se porem com sugestões se não percebem nada do assunto. A conta? Excessivamente excessiva para a qualidade do repasto, desculpem lá a redundância. Continuem a aumentar os preços e mantenham a ementa como está. Tanto eu como os meus parceiros de repasto não tencionamos lá voltar!

Monday, February 18, 2013

Strogonoff de vaca


Aqui está uma refeição simples de fazer! Não tendo planeado o almoço com antecedência, resolvemos fazer algo rápido e sem as nossas habituais invenções. Um strogonoff como manda a lei. Usei carne dos açores, cortada em tiras médias, um pacote de natas frescas, uns cogumelos carnudos (no rótulo dizia Pleurothus), alho, mostarda ancienne, pimenta preta e rosa e sal q.b. Comecei por preparar os cogumelos. Lavei-os muito bem em água corrente e coloquei-os numa frigideira com azeite, sal, alho em pó, pimenta preta e rosa. Deixei cozinhar até largarem toda a água e esta evaporar. Eu prefiro cozinhar  os cogumelos antes de os adicionar aos restantes ingredientes devido à quantidade de água que largam. Se os adicionasse à carne ou às natas ainda crus ou semi cozinhados, o molho ficaria aguado. O acompanhamento consistiu em espargos cozidos em água, uma pitada de sal e uma metade de limão. Deixem-nos ficar rijinhos, controlem bem a cozedura. No fim, escorri a água, coloquei numa tigela e juntei um fiozinho de azeite para dar brilho e reservei. Por fim a carne! Foi a uma frigideira com azeite e alho, bem aquecida. Deixei fritar dois minutos, juntei os cogumelos, a mostarda e de seguida as natas. Levei a ferver até estas engrossarem um pouco, rectificando os temperos, adicionando sal e mais um bocadinho das pimentas preta e rosa. Como podem ver pela foto, estava muito apetitoso e ambos comemos com gosto. Não se esqueçam de ter um pãozinho alentejano à mesa, o molho não se pode desperdiçar! Bom apetite!

Stanislav 8.0/10


No dia de S. Valentim fui, juntamente com a minha amada irmã, almoçar em cascais no restaurante de leste Stanislav. Como podem ver pela foto, o espaço estava todo engalanado com corações pendurados no tecto e velinhas nas mesas. Pena que os namorados, a quem este dia apela à celebração, estavam em número reduzido, apenas dois casais. E para além de mim e da minha mana, apenas uma família de três pessoas ocupavam as mesas. Espero que ao jantar tenha estado mais composto. Já vim a este restaurante várias vezes e tenciono voltar no futuro. É um espaço agradável onde somos bem atendidos e a comida é saborosa. O menú não é muito extenso mas reparei que nesta visita havia algumas novidades, o que é positivo pois uma das minhas "queixas" era o facto da oferta ser limitada e achar que deviam rodar o menú mais frequentemente. Podem consultar a a lista de pratos no site do restaurante Stanislav. Quanto à refeição! Começámos pela salada shuba, feita com beterraba, batata e arenque em cubos, temperados com maionese (ou parecido) e queijo ralado. É uma salada de sabor suave e fresco e uma escolha habitual. De seguida, crepes enrolados com cogumelos. Massa tenrinha e bem confeccionada com os cogumelos e um molho que parecia natas ligeiras e tomate. Estava apetitoso, o único reparo é que podia levar mais um bocadinho de cogumelos. Os pratos principais: Strogonoff de camarão e blinis com carne picada. Os camarões, embora parecessem congelados, daqueles pequerruchos, estavam bem cozinhados, rijinhos e saborosos, com um molho muito agradável. A acompanhar, um arroz sequinho e beterraba em cubos com maionese. Os blinis consistiam em crepes recheados com carne de porco e cobertos por um queijo ligeiramente azedo. Mais uma vez, a massa estava suave e tenra, a carne era saborosa e o queijo complementava muito bem o resto. Para a sobremesa não podia faltar as ameixas recheadas com noz e regadas com molho de vinho. Gosto muito! As ameixas suculentas combinam muito bem com noz! Até já tentei reproduzir em casa mas não ficou tão bom. É uma questão de ir saboreando no restaurante até acertar na receita.... E tivemos direito a sobremesa de oferta devido ao dia em questão, uns crepes com gelado. Estava boa, é uma sobremesa agradável embora não tenha nada de original nem típico da cozinha em questão. Mas foi simpática a oferta. A acompanhar a refeição, cerveja Baltika. Também podem beber vodka e penso que havia uma pequena oferta de vinhos. A mana e eu saímos muito satisfeitas e voltaremos de certeza! A título de curiosidade, têm aqui um vídeo do programa Etnias na SIC com a dona do restaurante Stanislav a ensinar a fazer a salada shuba e uma amostra dos outros petiscos que podem encontrar. E mais um vídeo, num programa da RTP onde ensina a fazer as beringelas recheadas e o Golubci (couve recheada com carne picada). Não se esqueçam de ir lá fazer uma visitinha! Bom apetite!


Friday, January 25, 2013

Pizza açoriana


Ora qui está uma homenagem aos Açores, cortesia do Mr. Fofo, o cérebro por detrás da ideia com a elaboração da pizza a ser uma parceria! A massa da pizza, cuja receita podem encontrar neste link, tinha a particularidade de ter sido feita com chá verde. Ou seja, usem a receita base que vos indiquei mas em vez de simplesmente usarem água, façam um chá verde Gorreana, natural dos Açores (e de excelente qualidade devo salientar) e usem em substituição! Os restantes ingredientes consistiam em Ananás (dos Açores, pois claro!), o queijinho da ilha em fatias Nova Açores da Unileite e a carne dos açores da Açorcarnes. Foi ao forno até a massa ficar bem cozida e estaladiça, para que tal aconteça convém esticá-la bem fininha. Estava super saborosa. A acidez do ananás combinou perfeitamente com o queijinho! Bom apetite.

Thursday, January 17, 2013

Espetadas de carne com salteado asiático


Para as espetadas usei carne de vaca picada, a qual temperei com pimenta preta e rosa, molho Teriyaki, molho d'ostras, vinagre de arroz, alho e gengibre em pó, sal, e avelã picada/esmagada. Cuidado com o gengibre em pó, não exagerem, ponham só uma pitadinha porque, na minha opinião, quando a comida está carregada de gengibre parece que fica a saber a detergente. Depois de tudo muito bem misturado, fiz bolinhas de carne e coloquei em espetos de madeira, como vêem na foto, e foi a grelhar. Entretanto preparei o acompanhamento, um salteado com temperos asiáticos. Usei feijão mungo (da marca Bonduelle), cogumelos e cebola em cubinhos. Foram a saltear em alho picado, molho de soja, umas gotinhas de óleo de sésamo (cuidado com a quantidade porque tem um sabor muito intenso), vinagre de arroz, pimenta preta, e raspa de limão. Deixei apurar bem os sabores e servi com as espetadas, já coradinhas mas suculentas. Espero que gostem!

Wednesday, October 24, 2012

A sagração do Outono


Belo título para uma refeição composta por dois pratos! Embora o Outono já esteja na nossa companhia há umas semanas, só começou para nós, gastronomicamente falando, na Sexta-Feira passada. O Mr. Fofo preparou uma refeição elaborada com ingredientes da época e o resultado foi uma comidinha deliciosa e reconfortante, ideal para estes dias que começam a arrefecer. Como diriam os chefs, começou com um amuse bouche, uma entrada de fígado de cabrito e maçãs.
  
Fígado com maçãs em vinho do Porto ♥ Preparação:
O fígado foi ao lume numa frigideira pequenita (eram 4 pedaços de fígado)  e coberto em vinho do Porto Tawny, (10 anos devo salientar mas outro serve) até cozinhar. Foi então adicionada a maçã em cubos para que absorvesse o sabor do Porto. Tenham cuidado com o fígado, não o cozinhem demasiado! E não deixem o porto evaporar totalmente, deve ficar um molho espesso. No fim, o cozinheiro cortou fatias finas de maçã e serviu o fígado como vêem na foto. Gostámos muito! O sabor suave do fígado combinou muito bem com a doçura do porto e as maçãs são um acompanhamento perfeito.

O prato principal consistiu em bochechas de vaca com puré de cenoura e laranja e gomos de tangerina.

Puré de cenoura ♥ Preparação:
O puré foi muito simples de preparar. Bastou cozer as cenouras e reduzi-las a puré (com a varinha mágica) juntamente com a polpa da laranja que foi espremida. Depois o Mr. Fofo passou o puré para uma tigela e juntou o sumo.

Bochechas de vaca ♥ Preparação:
As bochechas marinaram em cerveja e 3 dentes de alho durante 3-4 horas. Passado esse tempo, foram enxugadas e levadas a fritar em óleo bem quente apenas para criar uma crosta exterior (foi usada uma fritadeira mas caso não tenham, podem selar a carne numa frigideira) . Depois o Mr. Fofo colocou a carne num tacho com um fio de azeite, sal e pimenta e cozeu em lume médio até ficar bem tenra. As bochechas foram servidas com o puré de cenoura e os gomos de tangerina. Ficou delicioso! As bochechas super tenras. E o puré de cenoura combina muito bem com o sabor delicado da laranja. Aprovadíssimo! Bom apetite!

Tuesday, October 23, 2012

Espetadinha de legumes


Para variar dos habituais acompanhamentos, resolvi fazer uns vegetais grelhados mas como os olhos também comem, optei por uma espetada. Usei pimento verde, pimento vermelho, cenoura e cebola.  Comecei por cortar os pimentos em quadrados grandes, assim como as cebolas. As cenouras foram cortadas em rodelas finas, como podem ver pelas fotos, pois demora mais tempo a cozinhar se forem grossas e queremos que tudo fique pronto ao mesmo tempo e igualmente estaladiço. Coloquei todos os vegetais numa taça e temperei com sal, azeite, pimenta rosa, alho em pó, vinagre de espumante e mostarda l'ancienne (tem grãos de mostarda). Deixei marinar uns 10 minutos e depois montei as espetadas, alternando os vegetais. Foram ao forno numa grelha a 180º-200º até ficar tudo cozinhado mas rijinho! Os hamburguers que vêem na foto são....adivinhem...da Pig Carnes (http://www.pigcarnes.pt/)! Mais uma vez neste blog! E se cá estão é porque são bons! Esta variedade era a de enchidos e foi aprovada! Nham! Estava tudo saboroso e recomenda-se! Bom apetite!

Monday, October 22, 2012

Hamburguer com kiwi e banana


Nesta receita, a estrela é o acompanhamento e é sobre este que vou falar, já que os hamburguers foram, mais uma vez, de compra, da Pig Carnes, já mencionada neste blog (ver receita Hamburguer em pão de batata). O Mr. Fofo, tem sempre muitas ideias a fervilhar naquela cabecinha e procura frequentemente inventar novos sabores. Desta vez resolveu fazer um acompanhamento de kiwis a bananas! Para quem está a franzir a venta, desculpem lá a expressão, digo para provarem primeiro! Não há tradição em Portugal de usar fruta como acompanhamento, geralmente é o arroz, a batata ou saladinha, que são óptimos mas que tal variar um pouco??? Quanto à receita: o cozinheiro partiu 2 bananas e 4 kiwi em cubinhos e levou-os ao lume numa frigideira anti-aderente sem qualquer gordura, não se esqueçam que a fruta larga água. Ficou a cozinhar alguns minutos e foi temperada com vinagre balsâmico, noz moscada e pimenta. A fruta deve ser cozinhada até ficar tenra e começar a desfazer, sem chegar a puré. Já fora do lume, o Mr. Fofo adicionou um bocadinho de mostarda l'ancienne com grãos. Que não apreciar fruta "crocante", deve retirar a parte interior dos kiwis (branca). O resultado foi óptimo, a fruta manteve os sabores originais mas ao mesmo tempo tinha o toque dos temperos. E até chegámos á conclusão de que um bocadinho mais de mostarda não teria ficado mal. O conselho que vos dou é irem provando à medida que adicionam o tempero, por isso não vos dei medidas precisas. Bom apetite!
   
P.S.: desculpem lá a péssima fotografia

Thursday, October 4, 2012

Hamburguer em pão de batata


Para variar do típico hamburguer em pão manhoso que nos servem na maioria dos restaurantes, achei ser boa ideia usar algo mais apetitoso. Inicialmente pensei comprar um pãozinho estilo alentejano mas depois resolvi complicar a refeição e fazer eu mesma o pão. E não podia ser um qualquer! Tinha de ser fora do vulgar e optei por fazer um pão de batata. E inventar eu a receita! Como sou uma cozinheira amadora de fim-de-semana, admito que a aposta não saíu a 100% mas como este blog é sobre as minhas experiências culinárias, decidi relatar também os meus pequenos percalços. Até pode ser que algum de vocês me possa auxiliar (supondo que alguém lê o blog...ihihi). Os pãezinhos até ficaram bonitos e saborosos mas as proporções de ingredientes da massa não estavam bem doseadas e acabaram por ficar um bocadinho densos, a massa não ficou fofa apesar de terem crescido bem no forno. Entretanto, fui coscuvilhar um livro sobre pão e vi que uma receita levava bastante farinha, 450 gr de farinha para 500 gr de batata. Ora, eu pus muito mais batata do que farinha. De qualquer forma o sabor era óptimo! E parece que houve um pão que sobrou e que foi comido posteriormente, com gosto, logo sobreviveu ao teste do tempo sem ficar um calhau! Já agora, digo-vos o que usei na massa. Batata cozida, farinha, 2 ovos, sal, pimenta, tomilho e alho em pó. Enfim, se gostaram da ideia do pão de batata, podem sempre procurar uma receita na internet enquanto eu não corrijo a minha, porque sou teimosa e continuo a achar que as 450gr de farinha para 500 de batata é demasiado, hei-de arranjar um meio termo! Mas aqui ficou a sugestão para um hamburguer diferente! A receita dos hamburguers coloco noutra oportunidade porque estes eram de compra, versão com cebola, da marca Pig Carnes, http://www.pigcarnes.pt/ . Têm mais variedades: com chouriço, steakhouse, tomate seco e cevapici (picante).  

Tuesday, October 2, 2012

Bife com molho passata


Deixo-vos uma sugestão de um molho delicioso que pode ser usado para acompanhar carne grelhada. Para ser sincera, estava tão bom que eu até o comia apenas com um bom pão! Foi feito pelo Mr. Fofo. É uma receita super fácil e rápida de confeccionar!

Molho ♥ Ingredientes e preparação:
3 tomates
meia cebola
2 dentes de alho
1/4 de pimento vermelho
Azeite
Vinagre balsâmico
Oregãos, pimenta rosa, alecrim seco, sal, q.b.

Cortam-se os tomates em pedaços, a cebola e o pimento em fatias e picam-se os alho. Coloca-se tudo num tacho com azeite e um bocadinho de vinagre balsâmico. Tempera-se com oregãos, pimenta rosa, alecrim seco e sal q.b. Vai ao lume durante uns 10-15 minuto aprox., até reduzir os sucos e engrossar um pouco. Reserva-se.

No fim, basta grelhar os entrecôtes (usei entrecôte de vitela açoriana da Açorcarnes. Podem ver o site dos produtores aqui http://www.quintadosacores.com/ ), mal passados de preferência. Coloca-se a carne nos pratos com o molho ao lado e um acompanhamento a gosto. Bom apetite!