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Tuesday, December 19, 2017

Bolo-rei

Bolo-rei 1
Bolo-rei 2


Actualização:  Já pus uma foto provisória mais bonita do bolo-rei que vou servir no Natal (Bolo-rei 1). Falta pincelar com geleia mas isso só faço na véspera.

Não se assustem! É feio sim (Bolo-rei 2)! Vocês estão a ver a minha segunda tentativa de bolo-rei. Nem me dei ao trabalho de colocar frutas em cima, não fosse ficar horrível, e depois era um desperdício forrar o caixote do lixo com tanta frutinha. Assim que tiver uma foto bonitinha, substituo. Se leram posts de anos anteriores, já sabem do meu crescente descontentamento com a qualidade dos bolo-rei. É estilo sorteio, num ano a confeitaria faz algo decente, noutro ano sai cagada. Bolos que outrora eram regularmente bons, hoje em dia são uma vergonha. Desde a Confeitaria Nacional até à do Marquês...nada se aproveita e eu cansei. O ano passado fui de propósito à Mealhada comprar o bolo vencedor (na pastelaria Docealhada, que pelos visto ganhou outra vez este ano vai-se lá saber porquê). Enfim...valeu pelo leitãozinho suculento da Meta dos Leitões. Mas vou dar o meu selo de confiança ao bolo vencedor da categoria bolo raínha. Não provei, é certo, mas o bolo-rei deles comprei em 2015 e gostei. Tem uma massa densa, estilo pão, e perfumada, com bastante fruta, sem adição de sabores artificiais ou erva-doce, que dispenso. Se estiverem com vontade de ir a Aveiro, vão à Flor de Aveiro (têm uma foto do bolo de 2015 neste post, http://vamospamesa.blogspot.pt/2015/12/perscrutando-bolos-rei-e-algumas.html). Agora que já desabafei, vamos prosseguir com o meu bolinho. Como sabem, isto acaba por ser uma questão de gosto, embora nalguns casos haja bolos que são tão desastrosos que deviam ser banidos de qualquer palato. Portanto, o meu, que não se enquadra nesta categoria, é a tentativa de replicar algo de que me lembro muito vagamente. O bolo-rei da pastelaria Solmar, na Rua das Portas de S. Antão (da marisqueira que entretanto fechou 😭). Eu era miúda quando deixaram de o fabricar. Ano maldito esse! E a receita ficou perdida... Não tenho pretensões de replicar o bolo, pois se nem me lembro bem do mesmo. Mas sei algumas coisas. Não tinha canelas, erva-doce, licores manhosos ou ingredientes de segunda categoria estilo aromas artificiais. A massa era saborosa, com um toque a qualquer bebida alcoólica e fruta. E o bolo durava imenso sem secar! Daí que este ano o meu desafio era fazer uma massa mais resistente à secagem, pois o sabor já estava mais ou menos afinado em tentativas passadas. Devo desde já dizer que ainda não acertei na mosca! Mas gosto do meu bolo. É saboroso, denso sem ser maçudo e já fica mais fofinho sem secar logo de um dia para o outro. Até ao ano-novo vou fazer mais uma ou duas tentativas, com algumas alterações, e depois conto-vos como correu. Devo avisar que este bolo foi feito numa batedeira de mesa. Se tiverem uma maquineta do género, aconselho a usarem. Facilita muito a tarefa. Eu gosto de amassar pão à força do meu músculo mas esta massa leva manteiga e óleo e dá mais jeito ser a máquina a sujar-se...

Ingredientes 🎄
400 gr. de farinha sem fermento
3 ovos L
65 gr. de açúcar amarelo
100 gr. de manteiga sem sal
60 ml de óleo
125 gr. de frutas cristalizadas
100 gr. de frutos secos (nozes, pinhões, amêndoa laminada)
50 gr. de passas
Raspa de 1 laranja
Raspa de 1 limão
Pitada de sal
Rum (ou aguardente ou ambos, de boa qualidade)
1 pacote de Fermipan
1 dl de leite morno + 1 colher de chá rasa de açúcar amarelo

Preparação 🎅
De véspera, coloquei as frutas cristalizadas e as passas de molho no rum (comprem rum minimamente decente, faz muita diferença). No dia seguinte, comecei por preparar o fermento. Num copo alto, aqueci o leite até ficar morninho, adicionei a colher de açúcar amarelo e o pacote de Fermipan (11gr.). Tapei o copo de deixei o fermento activar até fazer espuma e crescer um bocadinho.
Na batedeira, juntei farinha, a pitada de sal, o açúcar, a manteiga cortada em cubos e liguei a máquina em velocidade média para misturar tudo até a manteiga se incorporar na farinha. Adicionei o óleo, a raspa de limão e laranja, sempre com a batedeira em movimento, e de seguida os ovos. Deixei uns 2 minutos a amassar e por fim juntei o leite com o fermento. Não se assustem se a massa ficar peganhenta. Eu deixei mais uns 6 minutos a bater e acaba por ficar mais elástica, ligeiramente pegajosa mas que se separa do gancho da máquina. Deixei a massa levedar uma hora (tapada com película aderente) ou até duplicar de volume, dentro de uma tigela besuntada com óleo. Com o tempo frio, a massa leva mais tempo a subir mas não se esqueçam que até dentro do frigorífico os fermentinhos fazem o seu trabalho, de forma mais pausada, mas chegam lá. Depois de a massa ter levedado, escorri as frutas e juntei-as à mesma, assim como os frutos secos. Desta vez amassei à mão por ser mais fácil certificar-me de que as frutas ficam bem distribuídas. Por fim, moldei a massa numa forma circular, com o buraco no meio, bastante largo para que ao crescer novamente, o buraco não feche. Deixei a massa duplicar de volume (também tapada com película aderente). O bolo cozeu em forno quente, pré-aquecido, a 180º durante 25 minutos. Tenham cuidado com as temperaturas. O forno deve estar bem quente mas eu entusiasmei-me um pouco, pus nos 200º e no meu forno isso significa risco eminente de torriscadela. Mesmo tapado, ficou tostadinho. Não se esqueçam de colocar as frutas em tiras por cima da massa antes de o cozer. No meu próximo bolo já o vou fazer para ficar mais bonitinho. Também podem adicionar torrões de açúcar ao topo. Fica bonito e peganhento. Ou pincelar com geleia no fim para dar brilho. Espero que gostem! Se algum de vós experimentar esta receita e tiverem dúvidas ou percalço, estou por aqui para ajudar. Oh oh oh....🎅!

Nota: Entretanto, depois de fazer este bolo, voltei à carga e fiz o bolo-rei para a véspera. Esta nota é para vos dizer que podem levedar a massa base no frigorífico. Eu deixei a minha aprox. 12h a crescer, durante a noite. A segunda vez que foi levedar, já com as frutas e à temperatura ambiente, ficou 3h a crescer. Não tenham pressa em levedar a massa. Mais vale levar o seu tempo do que forçar com calores artificiais, como fiz no passado quando usava o forno morno para levedar massas e o resultado era fraquinho. Durante a cozedura o bolo-rei cresce bastante, como podem ver pelo meu que practicamente ficou com o buraco central fechado.

Wednesday, March 9, 2016

E saem mais dois pãezinhos! - receita de pão infalível e rápida

Foto 1 - Pão integral - levedou 8 horas
Foto 2 - Pão integral - levedou 32 horas
Foto 3 - Tempo de levedura
Instruções

Se leram os posts anteriores, devem saber que, eu, uma padeira de nível mediano, fiz um exemplar de pão merecedor de ovação. E entretanto fiz mais dois! Yeahhh! Adoro pão! Sou capaz de comer pão a todas as refeições! E há algo de maravilhoso em fazer um, a começar pelo cheiro que deixa na casa. Fica desde já aqui bem explícito que não sou a autora desta receita. Foi-me facultada por uma amiga do Facebool, a Ana e pertence ao site It´s always autumn. Lá podem encontrar as explicações todas de como fazer o pão e o vídeo ilustrativo, que incluo no fim deste post. Basicamente, aqui no blog, vou relatar a minha experiência, como fiz o pão, com base na receita original mais os conselhos da Ana e uma coisita ou outra que eu possa ter alterado. Até à data, já confeccionei 3 pães. Um pão branco e dois integrais. Todos, sem excepção, correram muito bem! 2 deles ficaram a levedar 8 horas e o terceiro levedou 32 horas. Que diferenças reparei? A massa (semi) integral leva mais tempo a levedar. Enquanto que a massa do pão branco numa hora já estava bem adiantada, a do pão integral parecia uma lesma. Foi nesta altura que me assustei e, achando que tinha metido o pé na argola, fiz uma segunda leva de massa integral, por precaução e mantive ambas a levedar. Afinal não tinha metido água. Leva mesmo mais tempo a crescer. Decidi fazer outra experiência e deixei uma das massas integrais levedar 8 horas e a outra 32 horas. O resultado foi o pão das 32 horas ficar com aberturas maiores no miolo. Vejam a comparação na foto 3. A escolha de fazerem pão branco ou escuro é uma questão de preferência a nível de sabor, se querem um paladar suave ou mais forte, tendo em conta o tipo de comida que o vai acompanhar. Porque, qualquer uma das massas, ao fim de 8 horas já está pronta para ir ao forno. Quanto às quantidades dos ingredientes, o site utiliza a medida cups. Eu tenho um copo medidor que tem lá marcado cups, portanto foi fácil. Para vos facilitar a vida, usei a minha balança para saber quantas gramas são 3 cups ou quanto ml são 1 1/2 cups.. Quanto a alterações à receita fiz pouca coisa. Adicionei um punhado de açúcar à massa, para ajudar a levedar. Pus mais fermento do que indicado. E esqueci-me de fazer os cortes na massa antes de a levar ao forno. O pão mesmo assim ficou tão bonito, que decidi não fazer cortes nas outras vezes. Façam como preferirem, se acham que pode fazer diferença no crescimento da massa. Então, vamos lá começar!

Ingredientes
430 gr de farinha branca ou mistura com integral (50% branca-50% integral) sem fermento
3,5 dl de água morna
1 colher de chá de sal
2 colheres de chá de fermento seco (usei Fermipan)
1 punhado de açúcar amarelo

Preparação
Dentro de uma tigela com paredes altas (para permitir que a massa suba), deitam a farinha, o açúcar e o sal e misturam com a ponta dos dedos. Juntam o fermento e a água morna. Batem com a colher de pau até tudo ficar ligado. Esta massa não é a típica massa de pão que forma uma bola e descola das paredes da tigela. É húmida e peganhenta, cola-se a tudo e mais alguma coisa! Mas é assim que deve ficar. Tapam bem a tigela com película aderente e deixam levedar no mínimo 8 horas (após 6 horas a minha massa já estava no ponto, portanto não é mesmo obrigatório as 8 horas. Usem o vosso bom-senso). Vejam os posts sobre o pão branco que fiz. Tem lá fotos de como a massa levedou. Não se assustem se a massa integral não subir tanto como a massa de farinha branca, houve uma ligeira diferença no meu caso mas não se reflectiu negativamente no resultado final após cozedura.
Assim que a massa estiver levedada (1), ligam  o forno a uma temperatura entre os 200º- 230º e metem lá dentro o recipiente onde vão cozer o pão a pré-aquecer, forrado com papel vegetal, com a  tampa incluída. Pode ser uma panela com pegas e tampa em metal, uma caçarola em vidro com tampa (4), etc. Se o recipiente não tiver tampa, tapem com papel de alumínio quando o pão entrar no forno.  Eu uso 200º de temperatura porque o meu forno é meio marado e se eu não tiver cuidado, esturrica tudo mas a receita original indica 230º. Deixam o recipiente aquecer durante uns 15 minutos. Quanto já estiver quente, tratam da massa. Numa superfície muito bem enfarinhada, que pode ser a bancada da cozinha, despejam a massa levedada (2). Como é elástica, ela desliza facilmente da tigela em bloco. Depois, basta  soltar os pedacinhos que teimam ficar colados à tigela. Salpicam bem a massa com mais farinha e formam uma bola, "entalando" as bordas da massa para baixo, como se estivessem a entalar a roupa da cama por baixo do colchão (3). Por fim, vão buscar o recipiente ao forno e colocam lá dentro a bola de massa, tapam e fica a cozer durante 40 minutos. Após esse tempo, destapam o recipiente e deixam corar a côdea durante mais 10 minutos. Tem graça que quando faço o pão dentro da caçarola da Pyrex (ya...eu andei a colar os selos do Continente), o pão fica bem moreninho ao fim dos 40 minutos. Mesmo assim assim cozo mais um bocadinho, só para que fique super estaladiço. Não é preciso dizer-vos que convém ter um pacotinho de manteiga a jeito assim que o pão sai do forno. Ou um queijinho...ou qualquer outra coisa porque pão fica bem com quase tudo! Vá, vão fazer pão, já não há desculpas. Fazem a massa de véspera, que leva menos de 10 minutos e cozem o pão no dia seguinte, em 50 minutos aproximadamente. Mais fácil e rápido que isto é impossível! Se desconfiarem da vossa cozinheira de serviço e quiserem ler a receita original, visitem o link que indiquei acima e vejam o vídeo que anexei a este post. E podem partilhar fotos aqui com a moça! Terei gosto em publicá-los no blog! Beijinhos.


Wednesday, March 2, 2016

Só para vos aguçar o apetite....


O pão "tudo à molhada e fé no fermento". Acabado de sair do forno. Estou tão orgulhosa. Ficou super bonito e fofo. Só tenho pena de não ter tostado um pouco mais o exterior para ficar extra crocante. Fica para a próxima. A receita é mesmo à prova de falhanços. Eu que era mázinha a fazer pão, pareço uma pro! Agora até já penso em variantes com diferentes farinhas. Brevemente ponho a receita no blog!

Thursday, November 5, 2015

Açorda de bacalhau


Receita mais fácil de preparar é impossível! E como o tempo fresquinho já está a bater-nos à porta, podemos começar a pensar em refeições quentinhas e substanciais. Obviamente que esta é uma açorda toda finória, não é só água, alho e pão e especiarias. Comemos uma bela posta de bacalhau e um ovo cozido para forrar bem o estômago. Aconselho que comprem pão alentejano. Gosto pouco de publicitar superfícies comerciais mas neste caso acho importante salientar que o Continente tem um bom pão alentejano, de paladar forte e saboroso, que podem comprar na padaria, ao balcão e pedir para fatiar. Dos pães já embalados, também à venda no Continente, o da Fermentopão é bem catita. E agora que vos aconselhei a comprarem pão alentejano, volto a insistir porque faz mesmo MUITA diferença. Usámos o que tínhamos em casa (pão da avó do Lidl) e para açordas é pavoroso! Fica empapado, quase viscoso. Agh, que até me arrepio com a lembrança! Se deixarem o pão alentejano endurecer uns dias, também o ajuda a manter uma textura firme. Esta receita foi preparada pelo Mr. Fofo.

Ingredientes (para duas pessoas)
2 postas de bacalhau
2 fatias generosas de pão alentejano
3 dentes de alho
2 tomates
2 ovos
Azeite
Oregãos, pimenta preta, molho de coentros

Preparação 
Num tacho, levam a cozer os dentes de alho, os tomates partidos em pedaços, os ovos e as especiarias. Deixam ferver até apurar os sabores. Quando o caldo estiver perfumado, juntam o bacalhau , o molho de coentros e o azeite. Assim que estiver cozido, retiram o bacalhau para uma tigela cujo fundo é forrado pelas fatias de pão. Juntam o caldo e o ovo descascado. Mais fácil impossível! Bom apetite!

Wednesday, May 14, 2014

Scones caseiros


Eu tenho uma relação complicada com massas de pão. Por mais que me esforce e siga os conselhos de outros cozinheiros, os meus pãezinhos ficam muito densos. A massa mal leveda e não cresce no forno. A minha experiência anterior, um bolo-rei, não ficou brilhante, tinha a massa pesadona e meio seca. Sim, estava muito saboroso mas a textura não era boa. Basicamente, dou cabo das leveduras todas. Nem o fermento fresco escapa. Por isso tenho andado um pouco desanimada. Isto cansa uma moça! E eu que até me tenho em muito boa conta, no que diz respeito aos dotes culinários, agora sinto-me uma aselha! Apesar de tudo, voltei às massas e fiz scones. São fáceis de fazer e a receita que escolhi, segundo os utilizadores, é à prova de falhanços. Perfeita para mim, pois claro! Vamos começar por um ingrediente que eu nunca vi à venda por cá (talvez por nunca ter procurado)  e parece ser difícil de encontrar. O buttermilk, ou seja, leitelho. O que é? É "leite de manteiga", obtido a partir do fabrico da mesma, ou seja, o soro que se separa quando se bate as natas em manteiga. O aspecto é de leite talhado. Como não tinha leitelho em casa, procurei uma alternativa fácil de preparar. Basicamente é talhar leite com sumo de limão. Por cada dl de leite, adicionam 1 colher de sopa de sumo de limão. e deixam actuar durante 5-10 minutos. Esta receita leva quase 3 dl de leitelho, por isso fiz 3 dl de leite (usei meio gordo) com 3 colheres de sopa de sumo de limão. Passemos então para a receita completa:


Ingredientes
450 gr. de farinha com fermento
1 saqueta de fermento em pó (usei Vahiné)
100 gr. de manteiga
2,5 dl de leitelho
85 gr. de açucar (usei amarelo)
1 pitada de sal
1 ovo para pincelar os scones
Farinha para polvilhar


Preparação
Ponham a farinha, o fermento e o sal numa tigela larga com a manteiga à temperatura ambiente e misturem bem, desfazendo a manteiga. A farinha vai ficar com uma textura solta e em flocos. Juntem o açúcar, envolvam e adicionem o leitelho, juntando tudo com a ajuda de uma colher de pau até os ingredientes se unirem grosseiramente. Numa tábua de cozinha polvilhada, deitam lá o preparado começam a fazer a massa mas sem amassar. Não é suposto ficar uma massa firme, por isso evitem usar muita força nesta fase. Nada de sovar a massa, nem esticá-la ou apertá-la muito. Com as mãos, tratam a massa com delicadeza, envolvendo bem todos os ingredientes, virando-a, dobrando, e usem mais os dedos do que as palmas das mãos. Aos poucos a massa fica lisa e mantém a leveza. É elástica mas delicada, sente-se que tem muito ar lá dentro e não pega à base. Para mais facilmente perceberem o que quero dizer, vejam este vídeo do Paul Hollywood ( a receita não é a dele): https://www.youtube.com/watch?v=BCt-szFlaLE. Assim que a massa estiver pronta, usam o rolo da massa para fazer um círculo com aprox. 4 cm de altura. Eu deixei a massa repousar 20 minutos e só depois a cortei em círculos, com um cortador de biscoitos com 6 cm de diâmetro. Pincelam os scones com ovo batido e levam ao forno a 180-200º durante 25 minutos. Devem ficar coradinhos como os da foto. E agora perguntam vocês se a receita correu bem? Sim, desta vez não estraguei tudo. Apesar de terem crescido menos do que esperava, a massa ficou fofinha! E o sabor é bom. Receita aprovada.

Monday, November 18, 2013

Mais um pãozinho...


Quem lê este blog (está aí alguém?), sabe que os pães têm tido uma presença assídua ultimamente. Estou em processo de aprendizagem e ainda não foi desta que fiz a minha massa azeda. Resolvi dar mais uma hipótese à levedura fresca. Tendo reparado que as massas gostavam do calor aconchegante do meu forno, voltei a usar o mesmo truque e deixei levedar durante uma hora na temperatura mínima, ligeiramente abaixo da marca dos 60 graus. Fiquei uma ambiente morninho no forno e a massa triplicou. A receita não tem nada de especial. Fiz um pão simples, com 65 gr. de sêmola de trigo, 100 gr. de farinha de centeio e 335 gr de farinha de trigo. Acrescentei o cubinho de levedura, esmigalhado com as mãos e aproximadamente 1 dl de azeite. Acrescentei água morna (não pode estar a ferver, a levedura não gosta e depois chateia-se e não faz o trabalho dela). Desta vez deu-me preguiça e bati tudo numa batedeira de bancada eléctrica. Coitadita, viu-se à rasca para misturar as minhas massas mas deu conta do recado. Adicionei a água aos poucos até a massa ficar elástica. Acrescentei duas colheres de chá de sal e bati mais um pouco. Deixei a massa ligeiramente peganhenta. Para que o meu pão não ficasse espalmado, fiz batota e deixei a massa levedar numa taça de souflé e lá a cozinhei. Besuntei a forma com azeite, polvilhei com pão ralado, coloquei a massa no centro e fiz uns cortes no topo. Tapei o recipiente com uma tampa alta, deixando espaço para a massa crescer à vontade e ficou a levedar no forno uma hora. Cresceu muito e depois de cozido (levou uma hora a 170 graus), o pão estava leve.  Ainda tenho de trabalhar o sabor. Tenho umas farinhas especiais que vou apresentar em breve no blog e com a adição de massa azeda, espero que tudo se componha. Mas para já estou feliz com a evolução dos meus pãezinhos. Para dar graça ao pão, fiz uma pasta de atum, esmagado com Becel manteiga, pickles em pedacinhos, pimenta preta, pimentão doce e pimenta de caiena. Bem catita!

Thursday, November 7, 2013

Pão de cebola, pimento vermelho e oregãos


Antes de me aventurar a fazer pão a sério, com o meu próprio fermento, a minha massa azeda, vou fazendo estes pãezinhos de brincar. Na foto, um pão com cebola, pimento vermelho e oregãos. Saíu muito bem, até a massa ficou mais fofinha e arejada, com alguns buraquinhos pelo meio. Levedou melhor do que o habitual. Usei, mais uma vez, levedura fresca. A diferença foi eu ter deixado a levedar dentro do forno, previamente aquecido, para a massa se sentir aconchegada, quentinha e deixar os "bicharocos" fazerem o seu trabalho. Cresceu o dobro, até me espantou, no geral é uma desilusão do caneco. Parece que a massa gostou do calorzinho. Ai, e cheirava tão bem!!! Barrado com manteiguinha, ficou delicioso, o pão. Experimentem a manteiga La Motte com pedrinhas de sal...Até me dá arrepios, de tão pecaminoso que é! Então, para fazerem esta receita, precisam de:

Ingredientes
300 gr de farinha de trigo
200 gramas de farinha de centeio
azeite q.b.
1/2 cebola
2 pimentos vermelhos avinagrados
1 cubo de levedura fresca
2 colheres de café de sal
pimenta e oregãos q.b

Ponham as farinhas, o fermento esmigalhado (grosseiramente, com dos dedos), a pimenta e os oregãos numa tigela funda. Juntam o azeite, misturam tudo muito bem e começam a adicionar água morna aos poucos, amassando bem. Vão pondo a água aos poucos, se puserem demasiada, a massa fica húmida e peganhenta e depois têm de adicionar mais farinha. Juntem a cebola e o pimento vermelho cortados em cubos pequenos e o sal. Quanto ao pimento, usei uma variedade ligeiramente avinagrada que se compra no LIDL, da marca Freshona. A massa, no fim, deve ficar elástica e, ao amassarem, esta não se pega nem aos dedos nem à tigela. Quando estiver pronta, espalham farinha no fundo de um tabuleiro / de preferência que não seja muito grande, para a massa não se espalhar, deve ficar aconchegada pelas paredes do tabuleiro quando estiver crescida), e dispõem a massa como preferirem, conforme queiram que o pão fique moldado. Eu tapei o tabuleiro com umas "toucas" transparentes que há à venda, próprias para tapar alimentos e deixei levedar uma hora dentro do forno que tinha aquecido ligeiramente, na temperatura mínima. Levou aproximadamente uma hora a cozer a 160º durante 40 minutos e, no fim, mais 20 minutos a 200º., para uma cor mais tostadinha  Bom apetite! 

Friday, October 18, 2013

Pão e...mais pão!



Aqui têm mais duas receitinhas de pão. Não que seja algo de muito novo pois a base é essencialmente a mesma do pão de tomilho que coloquei neste blog. Desta vez usei uma levedura fresca, Levital para tentar que o pão fique mais fofo. Ainda não está perfeito, continua bastante denso, embora macio e saboroso. A textura ficou melhor, não se desfazia tanto em migalhas. Penso que a farinha maizena torna o miolo mais quebradiço. Acho que esta na hora de começar a ler a sério sobre o assunto e talvez fazer a minha primeira tentativa na produção de fermento caseiro. Até lá, experimentem estas sugestões. O pão da primeira foto levou uma mistura de farinha de trigo e farinha de centeio. O segundo pão levou levou farinha de arroz em substituição do centeio.

Ingredientes:
400 gr. de farinha de trigo
100 gr de farinha de centeio (pão nº1) ou de arroz (pão nº2)
1 bloco de fermento fresco Levital ou Original (as únicas marcas que conheço)
2 dl de azeite
2 colheres de chá de sal, rasas
Oregãos, alho esmagado (pão nº2), pimenta preta q.b (ambos).

Ponham as farinhas, o fermento esmigalhado (grosseiramente, com dos dedos), o sal e os restantes temperos numa tigela funda. Juntam o azeite, misturam tudo muito bem e começam a adicionar água morna aos poucos, amassando bem. Tenham cuidado com a água, se puserem demasiada, a massa fica húmida e peganhenta e depois têm de adicionar mais farinha. Se forem deitando porções pequenas de cada vez, é mais fácil controlar. A massa, no fim, deve ficar elástica e, ao amassarem, esta não se pega nem aos dedos nem à tigela. Quando estiver pronta, espalham farinha no fundo de um tabuleiro, e moldam a massa num círculo alto e grosseiro ou numa bola. Eu tapei o tabuleiro com umas "toucas" que há à venda, próprias para tapar alimentos. Parecem toucas de banho e são também são reutilizáveis e de plástico. No pão de trigo/arroz, eu salpiquei a massa, depois de levedada, com sementes de sésamo negras. Por acaso caíram todas para o lado, não aderiram mas a culpa foi minha que estava com pressa de enfiar o pão no forno e com medo que a massa abatesse. Aconselho-os a serem mais pacientes que eu, pois o sabor do sésamo tostadinho é uma delícia! Ficou uma hora a levedar. Levam ao forno a 160-180º durante 1 hora aproximadamente. Aliás, como isto do tempo de cozedura é variável, vão deitando o olho ao pão enquanto coze. Bom apetite!

Thursday, October 3, 2013

Pão de azeite e tomilho


Aviso-vos desde já que sou uma desastrada a fazer pão. Geralmente fica estilo calhau. Não consigo levedar bem a massa e os pães pouco crescem. Mas como é com a prática que se chega à perfeição, lá vou fazendo experiências e há-de chegar o dia em que me tornarei uma padeira de mão cheia! Este pãozinho que vêem nas fotos foi o mais satisfatório que fiz até hoje. Não estava perfeito, ainda há muito a emendar mas o resultado foi bastante animador. Como eu e o Mr. Fofo não tínhamos pão para o jantar, ele sugeriu que fosse eu a fazê-lo. E também sugeriu que usasse farinha maisena, pois havia um pacotinho há muito à espera de ser usado. Portanto, os ingredientes são os seguintes:

Ingredientes:
400 gr. de farinha de trigo
100 gr de farinha maisena
4 colheres de chá de fermento Royal
2 dl de azeite
2 colheres de chá de sal, rasas
Tomilho, pimenta preta q.b.

Ponham as farinhas, o fermento, o sal e os restantes temperos numa tigela funda. Juntam o azeite, misturam tudo muito bem e começam a adicionar água morna aos poucos, amassando bem. Tenham cuidado com a água, se puserem demasiada, a massa fica húmida e peganhenta e depois têm de adicionar mais farinha. Se forem deitando porções pequenas de cada vez, é mais fácil controlar. A massa, no fim, deve ficar elástica e, ao amassarem, esta não se pega nem aos dedos nem à tigela. Quando estiver pronta, espalham farinha no fundo de um tabuleiro, e moldam a massa num círculo grosseiro, com alguma altura e salpicam a massa com pimenta preta e sal grosso (pouquinho). Eu tapei o tabuleiro com película aderente mas podem usar um pano se preferirem, e deixam levedar uma hora. Levam ao forno a 160-180º durante 1 hora aproximadamente. Aliás, como isto do tempo de cozedura é variável, vão deitando o olho ao pão enquanto coze. É suposto ficar coradinho, como na foto. Mal o pão saia do forno, não se esqueçam de o barrar generosamente com boa manteiga!

Thursday, September 12, 2013

Bacalhau com crosta de pão e grelos



Mais uma bela receita com o nosso fiel amigo e muito simples de fazer! A minha primeira tentativa foi com uma posta de salmão (segunda fofo) para a qual preparei uma crosta de pão com tostas raladas, pimento vermelho, alho, pimenta, sal e vinagre balsâmico. Como gostei do resultado, a crosta ficou crocante e leve, resolvi fazer também para o bacalhau, com algumas alterações. Numa picadora, ralei tostas integrais, juntei um fiozinho de azeite, alho, vinagre balsâmico, grelos bem espremidos (usei congelados), uma pitadinha de sal e pimenta. A massa de pão deve estar húmida suficiente ao ponto de permitir que seja moldada em cima da posta de bacalhau sem se esboroar. Quando colocarem o pão em cima da posta, façam uma camada uniforme e não muito grossa. Eu, à força de querer aproveitar a massa toda, exagerei na quantidade e ficou demasiado espessa, logo não secou como eu queria e perdeu-se a textura crocante. Depois de montar o pão na posta de bacalhau, reguei com um fio de azeite e levei ao forno até o peixe cozinhar bem. Entretanto tratei do acompanhamento. Cozi folhas de couve coração, reguei-as com azeite e vinagre, temperei com pimenta preta e servi com o bacalhau. Simples, delicioso e rápido. Bom apetite!

Tuesday, October 30, 2012

Pizza de bacalhau ♥ Pizza de marmelada



Aqui ficam duas sugestões de ingredientes para as vossas pizzas. Em primeiro lugar aviso que um dos menus de navegação do blog ( do lado direito, por baixo da lista "Os mais apetitosos") contém links directos para receitas base. Assim, basta clicarem no link correspondente e terão a receita da massa de pizza que usámos neste post. Assim evito repetir texto desnecessáriamente e vocês têm mais facilidade em encontrar o que necessitam sem andar à procura no blog. As pizzas ilustradas em cima são, a primeira, de bacalhau e, a segunda, de marmelada. E foi assim que as preparámos: comecei por escorrer o bacalhau desfiado e espremê-lo bem. Tem muita água e não convém deixá-la no peixe senão vai ensopar a massa de pizza. Depois de escorrido, temperei o bacalhau com um fiozinho de azeite, pimenta rosa, alho em pó e vinagre de espumante. Deixei repousar uns 10 minutos enquanto esticava a massa com o rolo e forrava um tabuleiro largo de alumínio bem polvilhado com farinha. Como o tabuleiro era bastante espaçoso, dividi o espaço ao meio para acomodar os dois tipos de pizza. Uma metade ficou com a pizza de bacalhau. Coloquei o bacalhau sobre a massa, cobri com fatias de queijo e oregãos. Na outra metade de massa, coloquei mais fatias de queijo com montinhos de marmelada por cima e pinhões e temperei com uma pitadinha de noz moscada, sugestão do cozinheiro assistente! Foi ao forno até a massa ficar bem crocante. Ambas as pizzas estavam maravilhosas! Devo salientar que os queijos utilizados foram: queijo São Jorge DOP (cura de 7 meses) da Uniqueijo (grupo Lactaçores, http://www.lactacores.pt/) e um queijinho amanteigado de ovelha, Quinta do Olival, da Santiago (http://www.gruposantiago.com/). Ambos deliciosos, devo dizer e óptimos para utilizar numa pizza ( e em quase tudo o resto ☺ de tão bons que são)! Bom apetite!

Thursday, October 4, 2012

Hamburguer em pão de batata


Para variar do típico hamburguer em pão manhoso que nos servem na maioria dos restaurantes, achei ser boa ideia usar algo mais apetitoso. Inicialmente pensei comprar um pãozinho estilo alentejano mas depois resolvi complicar a refeição e fazer eu mesma o pão. E não podia ser um qualquer! Tinha de ser fora do vulgar e optei por fazer um pão de batata. E inventar eu a receita! Como sou uma cozinheira amadora de fim-de-semana, admito que a aposta não saíu a 100% mas como este blog é sobre as minhas experiências culinárias, decidi relatar também os meus pequenos percalços. Até pode ser que algum de vocês me possa auxiliar (supondo que alguém lê o blog...ihihi). Os pãezinhos até ficaram bonitos e saborosos mas as proporções de ingredientes da massa não estavam bem doseadas e acabaram por ficar um bocadinho densos, a massa não ficou fofa apesar de terem crescido bem no forno. Entretanto, fui coscuvilhar um livro sobre pão e vi que uma receita levava bastante farinha, 450 gr de farinha para 500 gr de batata. Ora, eu pus muito mais batata do que farinha. De qualquer forma o sabor era óptimo! E parece que houve um pão que sobrou e que foi comido posteriormente, com gosto, logo sobreviveu ao teste do tempo sem ficar um calhau! Já agora, digo-vos o que usei na massa. Batata cozida, farinha, 2 ovos, sal, pimenta, tomilho e alho em pó. Enfim, se gostaram da ideia do pão de batata, podem sempre procurar uma receita na internet enquanto eu não corrijo a minha, porque sou teimosa e continuo a achar que as 450gr de farinha para 500 de batata é demasiado, hei-de arranjar um meio termo! Mas aqui ficou a sugestão para um hamburguer diferente! A receita dos hamburguers coloco noutra oportunidade porque estes eram de compra, versão com cebola, da marca Pig Carnes, http://www.pigcarnes.pt/ . Têm mais variedades: com chouriço, steakhouse, tomate seco e cevapici (picante).