Nunca fui fã de scones, talvez por a maioria que encontramos nos cafés, serem secos e sensaborões. Mas quando estes pãezinhos doces são feitos como deve ser, ui ui! Acabados de sair do forno, ainda quentes e barrados com manteiga! E recheados com queijo, fiambre ou doces e compotas...ai ai ai ai ai! E nem vos conto sobre o perfume que sai do forno durante a cozedura! Portanto, terei que me curvar perante a sapiência de quem facultou esta receita na internet! Não sei se a receita é da moça ou da avózinha, ou se ela a copiou de outro lado, mas foi no site Mumbles and Rumbles que a encontrei. Trago-vos mais uma receita à prova de mãos inábeis ou pouco experientes. Estes scones são infalíveis e merecem estar aqui no blog. Já os fiz 3 vezes e correu sempre bem. A última experiência que documentei para partilhar aqui, teve como resultado uns scones bem altos, fofos no interior e uma crosta ligeiramente crocante. Comi um mal saiu do forno e tive que me conter para não atacar outro. Devo avisar que a massa não é leve com bolhinhas de ar, é maçuda mas fofa e tem tendência a desfazer-se em migalhas, de tão amanteigada. Um scone tem de ter substância! Se acharem que custa a deglutir, principalmente quando o scone já arrefeceu muito ou é do dia anterior. aqueçam no microondas por uns segundos e fica como novo! Quanto aos ingredientes, a receita pede thickened cream, ou seja, uma nata à qual é adicionado um agente espessante. Eu usei nata Mimosa para bater com 35% de gordura e que tem um espessante, o E401 (originário de uma alga, caso estejam curiosos) e o iogurte escolhi do tipo grego, que é mais encorpado que o iogurte normal. Agora vou relatar como fiz os scones, embora vos tenha dado o link e o vídeo da receita original. Os meus ingredientes não respeitam as doses indicadas no site, fiz uns ajustes.
Ingredientes ♥
540 gr. de farinha
1 colher de chá de sal, rasa
5 colheres de açúcar amarelo
160 gr. de manteiga fria
2 dl de nata para bater (usei Mimosa com 35% de gordura e espessante)
1 iogurte grego (aprox. 125 gr)
Leite para pincelar
Preparação♥:
Numa tigela, coloquei a farinha, sal e as 5 colheres de sopa de açúcar, juntamente com a manteiga fria cortada em cubos (1). Com os dedos, esmigalhei grosseiramente a manteiga, esfregando-a contra a farinha com os dedos e a palma das mãos. É um processo rápido, não se assustem. No fim fica uma mistura areada, com pedacinhos de manteiga no meio da farinha, sem estar totalmente envolvida e é esse o objectivo (2). Depois juntei a nata, à qual tinha adicionado previamente o iogurte, e envolvi suavemente na farinha com uma colher de pau. Já com as mãos, amassei delicadamente os ingredientes até a massa ficar manejável. Aliás, amassar talvez não seja a palavra correcta, eu juntei os ingredientes. Não trabalhem a massa como se estivessem a fazer pão, senão fica tudo ligado, a manteiga entra totalmente na farinha e os scones ficam panquecas depois de cozidos. Se a mistura estiver seca e ficar demasiado quebradiça, adicionem pingas de água, mesmo muito pouca de cada vez e continuem a juntar a massa até uma consistência em que vejam que é possível formar os bolinhos. Se repararem na foto (3), a textura é um pouco grosseira, parece que os ingredientes não estão bem ligados. Porque a manteiga não deve ficar totalmente envolvida na massa, devem permanecer pedacinhos visíveis, que vão ajudar os scones a crescer no forno. Estou a ser repetitiva, eu sei, mas é uma informação importante e quero que fique bem explicadinha! Com a massa já no ponto, coloquei-a na bancada da cozinha, polvilhada com farinha, e espalmei a massa com as mãos, num rectângulo alto e assim pró imperfeito, que não é preciso estarem com mariquices (vejam a foto pequena). Dobrei a massa como se fosse um livro e voltei a espalmar da mesma forma. Mais uma vez, dobrei e espalmei e outra vez o mesmo processo. Ao todo, umas 4 dobras e espalmadelas. As espalmadelas são suaves, não se ponham a dar murros na massa. Ela é molinha, portanto cede facilmente. No fim, a massa deve continuar alta! Com um cortador de bolachas, moldei os scones e coloquei-os num tabuleiro polvilhado com farinha. A foto (4) mostra o scone cortado e vê-se bem as camadas de massa resultantes das dobras. Por fim, pincelei os scones com leite e levei ao forno a 200º. Nesta fase de cozedura, cada um de vocês tem que tomar atenção aos scones porque os fornos não são todos iguais e uns têm ventilação, outros não, uns são a gás, outros eléctricos, e até as temperaturas divergem. Eu começo por cozer os scones a 200º mas quando vejo que estão a ficar escuros, tapo-os com alumínio e deixo cozer mais um pouco. Ao todo, leva uns 20 minutos. Deixo-vos aqui o vídeo, caso prefiram acção e menos conversa ou tenham alguma dúvida. Até breve!
Apresento-vos o resultado do salsichão de porco do post anterior, que ainda estava sujeito a aprovação. Digamos que não sobrou migalha, portanto é certamente seguro deixar-vos aqui a receita.
Ingredientes ♥
400 gr. de carne de porco picada
Bacon em pedacinhos pequenos
2 alhos
Nata espessa (crème fraîche da President ou outra marca)
2 gemas
Pimenta preta, mostarda ancienne, sal
Preparação♥
Para me assegurar que o salsichão não ficava grumoso, voltei a picar a carne de porco. Na picadora coloquei metade da carne, ou seja 200 gr., mais 1 alho, 1 colher de sopa de natas e uma gema. Piquei tudo muito bem até ficar cremoso. Se depois a carne vos parecer um bocado pastosa e rosada, não se assustem. Depois de cozinhado, o salsichão não fica nem pastoso nem molengão. Fiz o mesmo com a restante carne, piquei-a com 1 gema, 1 colher de sopa de natas e 1 alho. Passei todo o preparado para uma tigela e temperei com pimenta preta, sal e mostarda ancienne. Por fim, adicionei 4 fatias de bacon cortadas em cubinhos pequenos. Vejam a primeira foto, dá para perceber o tamanho dos cubos. Para enrolar o salsichão, como não tinha tripa, usei película aderente. Esta deve ficar bem justinha à carne. Se for preciso, usem mais do que uma camada de plástico, para se assegurarem que o salsichão mantém a estrutura e que, dependendo do tipo de cozedura, a carne não saia para fora do rolo ou entre água durante a cozedura. Eu inicialmente pensei em cozer o salsichão em água a 90º, ou seja, com a carne submersa na água com a temperatura bem controlada. Não tinha a certeza de que a película iria aguentar temperaturas elevadas. Acabei por cozer a vapor. Num tacho largo, coloquei uma caçarola com buraquinhos (ver foto pequena), daquelas de cozer a vapor (invertida, com a base virada para cima), e preenchi com água, mas sem cobrir a caçarola, porque a carne ia assentar nesta. Assim que a água ferveu, baixei o lume para o mínimo de forma a manter a temperatura mas sem ferver, sem o borbulhar. Juntei a carne, coloquei-a em cima da base com buracos, tapei o tacho e cozeu durante 1h30m. A cada meia hora eu virei o salsichão, para que ficasse cozido uniformemente. No fim, foi só cortar a película com uma tesoura e cortar em fatias, depois de deixar o salsichão arrefecer um bocadinho.
Para variar dos petiscos habituais, decidi fazer algo fresco e leve. Uma terrina de peixe, algo que há algum tempo desejava experimentar. Escolhi o salmão fumado e o bacalhau como ingredientes principais e arregacei as mangas. Como foi a primeira vez que faço este tipo de comida, fi-la um pouco ao estilo de "cá vai disto!". Mas, desta vez lá me lembrei de apontar as quantidades aproximadas dos ingredientes que vocês necessitam:
Ingredientes:
400 gr. bacalhau
200 gr. de salmão fumado
50 gr vegetais variados (usei macedónia congelada mas só as ervilhas, cenouras e milho)
Comecei por besuntar, mais concretamente borrifar com óleo em spray, uma forma de bolo-inglês pequenita (comp. 26 cm - larg. 7cm) e forrá-la com película aderente. Voltei a borrifar, desta vez a película. Cobri o fundo e as paredes da forma com salmão fumado. Não se preocupem se ficarem buraquinhos. Vejam as fotos abaixo. Levei a forma ao frigorífico, tapada para o peixe não secar. Entretanto tratei do bacalhau. Piquei 3 alhos e levei-os ao lume brando juntamente com azeite. Cozinhou até este ficar bem perfumado. Juntei a cebola picada. Assim que amoleceu, adicionei o bacalhau desfiado, temperei com pimenta, colorau, oregãos e coentros secos. O peixe ficou ao lume até reduzir toda a áqua que largou, deixei só uma pequena humidade. Assim que ficou pronto, levei-o á picadora e reduzi até ficar muito fino, quase em pasta. Depois de arrefecido, adicionei o créme fraîche e o queijo creme. Rectifiquei os temperos, tive que juntar mais sal e pimenta, assim como raspa e sumo de meio limão.
Por fim, a gelatina! Pus as 4 folhas de molho em água fria até amolecerem, espremi-as e, em 0,5 dl de leite quente, dissolvi-as. Juntei o leite ao preparado de peixe e envolvi bem. Deitei metade do creme na forma, coloquei pedaços de ovo cozido por cima e cobri com o restante creme. Para finalizar e dar um toque crocante à terrina, salpiquei com pistáchios salgados. Ficou a endurecer no frigorífico durante 24h mas podem tirá-la antes. Penso que passadas 6 horas já dá para desenformar. Peço desculpa pelas fotos do resultado final. A iluminação estava muito deficiente e as imagens saíram uma valente porcaria, o que é pena porque as fatias estavam bastante bonitas e apetitosas. Tanto eu como o Mr. Fofo gostámos do petisco. É fresco e saboroso e até já começámos a pensar noutras variações. Espero que gostem!
Agora que o calor vem aí, sabe bem comer refeições mais fresquinhas. Esta torta pode ser preparada com antecedência e consumida após arrefecer. E continua boa de um dia para o outro, a massa mantém-se fofinha.
Ingredientes: Torta:
400 gr. de batata
2 dl de leite
100 gr. farinha com fermento
1 dl de azeite
6 ovos
Orégãos, Pimenta preta e pimenta de caiena
Recheio:
1 posta de bacalhau
1 posta de pescada
3 dentes de alho
1 mão-cheia de grelos congelados
1 mão-cheia de macedónia
0,5 dl de natas
Amêndoa tostada
Salsa
Azeite q.b.
Pimenta e sal
Preparação do recheio:
Eu comecei por cozer as batatas descascadas em água e sal. Enquanto coziam, fiz o recheio porque convém tê-lo pronto assim que a torta sai do forno. É mais fácil enrolar a base enquanto está quente. Aqueçam dois tachos com água. Num, cozem o peixe e no outro escaldam os grelos e a macedónia. Levam uma frigideira larga ao lume e refogam a cebola, o alho e a salsa durante 10 minutos, em lume brando. Juntam uma concha de sopa de caldo de peixe e fica a cozinhar mais um pouco. Adicionam os peixes desfiados e os vegetais. Temperam com pimenta e sal e deixam reduzir a água até o peixe ficar húmido mas não caldoso. Juntam as natas, só para dar um pouco de cremosidade ao preparado e verificam se o tempero precisa de algum ajuste. Desligam o lume e deixam arrefecer um pouco.
Preparação da torta:
Depois de cozerem as batatas, esmagam-nas com um utensílio próprio, como se fosse para puré. Adicionam o leite, o azeite e os ovos e batem muito bem. Juntam a farinha e os temperos e misturam. Barram um tabuleiro largo com margarina, cobrem com papel vegetal e barram também o papel vegetal com mais margarina. Despejam a mistura de batata e levam ao forno a 160-180 graus até estar corada. Usem o palito para verificar a cozedura.
Assim que tirarem a torta do forno, desenformam-na numa folha de papel vegetal, em cima da bancada. O recheio é colocado sobre toda a superfície, deixando apenas 1,5 cm cm livres a toda a volta. Com a ajuda do papel vegetal, enrolam a torta e deixam arrefecer. Por fim, para dar um toque especial, enfeitam com palitos de amêndoa torradinhos.
Agora que estamos em época de morangos, apresento-vos um bolo muito simples de fazer em duas variantes. O bolo da primeira foto tem um creme de chantilly perfumado com bourbon e morangos macerados na bebida. O segundo bolo tem um recheio de crème fraîche e mascarpone e a adição de doce caseiro de morango e cerejas. A base é a mesma. Fiz uma receita de bolo amanteigado de limão e dividi em dois.
Ingredientes: Bolo:
200 gr. de manteiga
200 gr. de açúcar mascavado
150 gr. de farinha
4 ovos
Sumo e raspa de 1 limão
Fermento Royal
Recheios:
1 pacote de natas (usei 1 dl)
1 embalagem de crème fraîche
Queijo mascarpone
Morangos q.b.
Açúcar q.b.
Bourbon ou outra bebida alcoólica a gosto
Doce de morango e/ou cereja
Doce:
1 embalagem de morangos (500 gr.)
200 gr. de açúcar amarelo
Sumo e casca de limão
Preparação do doce:
Aconselho-vos a comprar um boião de doce de morango e/ou cereja para simplificarem a receita. Eu fiz o meu próprio doce porque tinha morangos quase às portas da morte e não os quis deitar fora sem dar luta. Se optarem por fazer, basta deitar os morangos arranjados dentro de um tacho, juntamente com o açúcar e o sumo de limão e deixar cozinhar em lume brando até o caldo reduzir e engrossar. Os morangos desfazem-se mas não totalmente, o doce fica com textura, principalmente se adicionarem umas cerejas, como eu fiz.
Preparação do bolo:
Numa tigela, batem a manteiga amolecida com o açúcar até o creme ficar esbranquiçado e liso. Juntam os ovos um a um, misturando bem entre cada adição. Adicionam o sumo e a raspa do limão, a farinha e o fermento e envolvem energéticamente. Dividem o bolo em duas partes, se assim o desejarem. Numa das metades juntam um cálice pequeno de bourbon. Vão ao forno a 180º. Cuidado que os bolos abatem facilmente, por isso não tenham pressa de abrir a porta do forno durante a cozedura. Deixem-nos ganhar cor antes de fazerem o teste do palito.
Preparação dos recheios: Recheio com bourbon: Batem 1 dl de natas até começarem a engrossar. Juntam açúcar a gosto, continuam a bater até ficar em chantilly e perfumam o creme com meio cálice de bourbon, envolvendo bem com uma colher. Adicionam os morangos cortados em pedacinhos e previamente macerados em bourbon e açúcar (minímo 30 minutos). Recheiam um dos bolos, depois de arrefecido, e cobrem-no também com o creme, finalizando com rodelas de morango para decorar.
Recheio de mascarpone: Numa tigela, juntam 4 colheres de sopa de crème fraîche, 4 de mascarpone e açúcar a gosto. Batem até o açúcar se dissolver muito bem. Para montar o bolo, abrem-no ao meio e pincelam a base com doce de morango. Barram com o creme, juntam morangos partidos em pedacinhos e cobrem com a outra metade do bolo. Barram o topo com mais creme, doce de morango e decoram com morangos.
Este será um de vários cheesecakes que tenciono colocar no blog. Já tenho na mente outras variantes que quero experimentar. É um doce fácil de fazer e muito fresco. E como o tempo quente e seco está a chegar, é uma boa alternativa para as vossas sobremesas. Esta receita é simples e saborosa, um bom começo para os inexperientes. Vão precisar de:
Ingredientes ♥
500 gr. de queijo fresco
1 pacote de natas (2dl)
9 folhas de gelatina
250 gr. de bolachas digestive
100 gr. de manteiga
7 ou 8 colheres de sopa de açúcar
0,5 dl de leite
Sumo e raspa de 2 limas
Preparação ♥
Antes de vos explicar a receita, indico-vos o link do meu bolo de natas e Oreo que tem muitas semelhanças com este cheesecake. E como é uma receita passo-a-passo, ficam a perceber a montagem do doce. Em relação ao queijo, devem comprar daqueles queijos frescos que parecem iogurte e que são muito cremosos. Não é o queijo fresco que habitualmente usamos para enfiar dentro do pão. Eu comprei fromage blanc da marca Vrai. Começam por triturar as bolachas com a manteiga. Eu uso manteiga com sal, fica um contraste agradável, e podem adicionar nozes partidas à base de bolacha, dá textura. Devo avisar que a minha receita tem menos manteiga do que aquilo que é habitual. E o mais provável é que, com as 100 gr de manteiga, vão ficar com uma base de bolacha quebradiça. É por esse motivo que eu adiciono uma pinga de leite (para não haver confusões, o leite que indiquei nos ingredientes é relativo à gelatina, que vai ser dissolvida), para dar consistência. Mas ponham pouco da cada vez, não querem que a massa fique molengona. Esta deve
ficar com uma consistência que permita estender na forma sem quebrar.,
ou seja, não pode ficar nem demasiado mole nem demasiado seca. Assim que tiver a consistência ideal, borrifam a forma com óleo (há óleo em spray), cobrem com película aderente e forram o fundo com a bolacha, calcando bem. Vejam as foto do bolo de Oreos. Levam a forma ao frigorífico para que a base comece a endurecer um pouco e passam para o creme. Com uma batedeira, batam as natas em chantilly com 6 colheres de sopa de açúcar. As natas devem ser refrescadas no frigorífico, previamente, para que engrossem mais depressa. Juntam o queijo fresco, a raspa e o sumo das limas. Eu provei o creme e adicionei mais duas colheres de açúcar mas façam-no a gosto. Colocam de molho, em água fria, as 9 folhas de gelatina (usei o formato mais pequeno, marca Gelita, pacotes de 12 folhas) até amolecerem. Retiram as folhas da água, espremem bem e dissolvam-nas no leite quente (0,5 dl). Adicionam o leite ao creme de natas e queijo e misturam bem. Por fim, deitam o creme na forma e o cheesecake fica no frigorífico até endurecer. Para desenformar o bolo, basta colocar a forma num recipiente com água
quente durante uns segundos ou o tempo necessário mas tenham cuidado
para não exagerar, senão o creme fica muito mole e os laterais do bolo
descaem. Em princípio, como barraram a forma com o óleo, nem deve ser necessário aquecer a forma com a água mas já sabem como proceder caso o cheesecake não deslize com facilidade. Eu inverti a forma e, com paciência, dei umas batidas no fundo e
puxei delicadamente a película aderente para que esta descolasse da
forma. Como o bolo fica invertido no prato, com a base de bolacha para
cima, voltei a invertê-lo para outro suporte. E, por fim, decorei com a fruta.
Apresento-vos o resultado da minha massa integral, desta vez em forma de tagliatelle. A diferença de sabor em relação às massas de compra foi notória. Não só pelo uso de uma farinha integral, mais apaladada, mas pela própria textura que dava para sentir o cereal. Nesta receita usei cogumelos, camarão, bacalhau e couve romanesca. E o que é couve romanesca, perguntam vocês? É da família da couve flor e dos bróculos.O sabor é parecido com o da couve flor mas mais suave e delicado. O que me atraíu foi mesmo o aspecto, é pontiaguda, quase estranha e tem um verde muito bonito. A preparação da massa é muito simples, não vos dou medidas exactas, não é necessário.
Ingredientes ♥
Massa tagliatelle
1 posta de bacalhau
10 camarões
Cogumelos marron
Couve romanesca
2 dl pacote de natas
Alho, cebola
Pimenta preta
Preparação ♥
Cozi a posta de bacalhau e os camarões na mesma água e assim que estavam prontos, retirei-os para um prato e deixei a água ao lume para reduzir (fiquei com aproximadamente 1 dl). A esta água adicionei 3 folhas de lima. Num tacho, fervi a couve romanesca mas tive o cuidado de a deixar rijinha. Cortei os cogumelos em rodelas e refoguei-os em azeite até perderem a água. Assim que estavam no ponto, adicionei alhos picados, cebola em cubinhos, acrescentei um pouco de azeite e deixei apurar. Adicionei as natas que cozinharam até engrossar um pouco, juntei a água de cozedura do peixe, os camarões o bacalhau e os temperos e deixei aquecer bem. No fim, já com a massa cozida em água e sal, juntei esta ao molho e envolvi muito bem. Espero que gostem!
Estava eu, num destes dias frios, a ver o 24 Kitchen quando surgiu o Jamie Oliver, no programa "Jamie at Home", a preparar uma bela tarte de batata e espargos. Com natas, queijo, muita batatinha e ovo, assim de aspecto cremoso e espesso. Daquelas comidinhas que consolam a barriga e a alma. Fiquei de água na boca, assim para o desconsolada porque para o meu jantar havia sopa e uma sandocha. Não que seja mau, as minhas sopas são bem saborosas mas apetecia-me algo mais requintado e vistoso. Decidi agora experimentar a receita e usei a minha cobaia habitual, o Mr. Fofo. Devo avisar que não fui totalmente fiel à receita e adicionei mais uns ingredientes, o alho francês, os cogumelos e os coentros. Ingredientes ♥
500 gr de batatas cozidas, já sem casca
1 frasco de espargos cozidos ou, preferencialmente, 1 molho de frescos
2 dl de natas
3 ovos
Cogumelos
Queijo ralado (mão cheia)
Alho francês
Coentros
Sal, pimenta, noz moscada, alho em pó
Massa Filo
Levei 500 gr. de batatas descascadas a cozer em água com sal. Assim que ficaram prontas, escorri e esmaguei-as muito bem e adicionei as natas, o alho francês cortado em pedacinhos, os cogumelos bem escorridos e uma mão cheia de queijo ralado. O Jamie indica 200 gramas, se não estou em erro, mas eu quis reduzir algumas calorias. Esta receita não tem lactose, por isso usei um queijo sem lactose da marca Lafuente que não é dos mais apaladados. Também encontram à venda queijos da marca Paiva, uma marca portuguesa que já lançou 3 variedades de queijo sem lactose. Quem não tiver problemas de intolerância pode e deve usar um queijinho mais forte. As natas, usei da marca Minus L. Todos estes produtos são facilmente encontrados num supermercado. Agora que já vos encaminhei nos ingredientes que devem procurar, voltemos à receita: bati 3 ovos e juntei-os à mistura de batatas, assim como os coentros picados e os temperos. Misturei muito bem e logo de seguida passei para a massa. A caixa de massa filo que comprei tinha 2 pacotes com 2 folhas cada. Usei-as todas e cobri uma forma rectangular previamente forrada com papel vegetal, barrado com manteiga (o lado da folha onde a massa assenta). O Jamie barrou todas as folhas de massa filo com manteiga (há manteiga sem lactose da marca MinusL) mas eu só barrei duas e acho que nem é preciso de todos. Despejei o preparado de batatas por cima da massa, coloquei os espargos por cima e levei ao forno até ficar consistente. Infelizmente, usei espargos de frasco, que já estão cozidos e invariavelmente molengões. Se puderem, comprem espargos frescos, dêem uma fervidela rápida em água com sal e usem-nos para cobrir a tarte. Se quiserem ser totalmente fiéis à receita do Jamie, vejam o filme que vos indico. Tanto eu como o Mr. fofo ficámos muito satisfeitos com o petisco. É uma espécie de quiche mas com uma consistência mais densa devido à batata. Já estamos a pensar fazer variações, introduzir ingredientes e temperos diferentes. Fiquem atentos! Bom apetite!
Apresento-vos a lasanha feita com a massa integral deste post. Foi quase toda feita por mim. Confesso que batotei no molho bechamel e comprei do industrial, simplesmente não me apeteceu fazer. Tudo o resto é caseirinho! Esta lasanha é composta por camadas de recheio de frango, bacon, chouriço e legumes, molho de tomate e espinafres. Uma autêntica bomba calórica. Quando penso nos ingredientes que esta lasanha leva...aiiiii...até me sobe o colesterol só de pensar. Mas tudo bem, pelo menos temos o consolo da massa integral e fingimos que é uma receita dietética. Um dia não são dias e vale a pena cometer uns pecaditos esporádicos.
Ingredientes ♥ Recheio de carne:
1 tabuleiro de fricassé de frango ou 4 peitos/pernas
1 pedacinho de chouriço
6 fatias de bacon
Ervilhas
Grelos de nabo congelados
1 cebola
2 dentes de alho
Salsa Sal, pimenta, noz-moscada, pimenta de caiena Preparação ♥ Comecei por cozer os pedaços de frango em água temperada de sal, pimenta rosa em grão, um fiozinho de azeite e noz-moscada. Enquanto o frango cozia, piquei a cebola na picadora, junto com os 2 alhos. Levei a refogar numa frigideira com azeite. Assim que cozinhou um bocadinho, adicionei as fatias de bacon, o chouriço e a salsa, também estes muito bem picados. Deixei apurar. Com o frango já cozido, desfiei grosseiramente em pedaços pequenos e juntei à frigideira. Envolvi tudo muito bem, adicionei caldo da cozedura da carne, juntei as ervilhas previamente cozidas e os grelos congelados. Rectifiquei os temperos, temperei com pimenta de caiena para dar um toque picante e pimenta preta. Assim que tudo cozinhou, desliguei o lume e reservei.
Ingredientes ♥ Molho de tomate:
6 tomates maduros
2 dentes de alho grandes
1 folha de louro Sal, pimenta preta
Preparação ♥ Na picadora da varinha mágica, desfiz o tomate em puré. Piquei a cebola e o alho e levei estes ao lume num tacho com azeite. Juntei a folha de louro para perfumar. Adicionei o puré de tomate, temperei de pimenta e sal e deixei cozinhar até reduzir, pois o tomate larga muito sumo. Tive o cuidado de ir mexendo o tacho para não pegar.
Ingredientes ♥ Massa Integral para a lasanha:
350 gr. de farinha integral
3 ovos Azeite e sal
Preparação ♥
Ver receita dos tagliatelle onde está explicado como fazer uma massa semelhante e o processo de estender
Outros Ingredientes ♥
1 pacote de 2dl de molho bechamel
1 pacote de 2dl de natas Espinafres cozidos e espremidos Queijo ralado Montagem da lasanha ♥ Comecei pelo molho de tomate. Para que a massa não pegasse, deitei uma porção de molho no fundo do tabuleiro. Cobri com uma folha de massa - recheio de carne - massa - espinafres previamente cozidos e espremidos - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa - espinafres - molho de tomate - massa - recheio de carne - massa. À parte bati o molho bechamel com 1 dl de natas, 1 ovo, pimenta e noz moscada. Despejei por cima da lasanha, cobri com queijo ralado e levei ao forno até o queijo dourar. Excelente lasanha, posso assegurar-vos. Até breve!
Para o almoço de ano-novo, o Mr. Fofo teve a ideia de fazer um molho de romã. Não por gostarmos particularmente do fruto, foi apenas porque tínhamos uma série de romãs que se estavam a estragar porque ninguém lhes pegava. Pessoalmente, acho este fruto assim para o "chatinho". Sabor pouco pronunciado e composto por grainhas e mais grainhas. Não vale a pena o esforço de ter de ir palitar os dentes depois de o comer. Mas enfim, agora que já tive oportunidade de o apreciar numa preparação culinária de sucesso, até já estou disposta a procurar outras soluções e até degustar o fruto ao natural. Dizem que tem propriedades antioxidantes, ajuda a controlar a pressão arterial, é anti-cancerígeno, entre outras vantagens fabulosas. Então, para entrar no ano novo com uma refeição anti-excessos natalícios, embora esta não tenha sido a verdadeira razão, o Mr. Fofo arregaçou as mangas, literalmente, porque o sumo das romãs espirra por todos os lados quando são arranjadas, extraiu a polpa, e reduziu a puré na picadora da varinha mágica. Coube-me a tarefa de passar o puré pelo passador, de forma a separar o sumo das grainhas. De seguida, o cozinheiro levou o sumo das romãs ao lume numa frigideira e deixou-o reduzir um pouco, adicionou um cálice de vinho do porto e deixou cozinhar mais uns 10 minutos ou até reduzir o suficiente. Por fim, adicionou um pacote de natas (2dl) e cozinhou até engrossar. Os camarões, cozeu-os em água temperada com sal, pimenta preta, noz-moscada e pimenta da Jamaica. Caso nunca tenham utilizado, a pimenta da Jamaica tem um travo forte a cravinho, daí que requer algum cuidado na sua utilização. Depois foi só servir! O molho ficou com uma cor tão bonita e é muito saboroso e docinho! Ora aqui está uma boa sugestão para o dia de namorados, podem fazer este molho avermelhado para salientar a força da vossa paixão! E a doçura das romãs como símbolo do vosso carinho. E assim encerro este post com uma sugestão mega romântica! Bom apetite!
Olá leitores! Deixo-vos aqui a receita destes bolinhos salgados, que, se bem se lembram, fiz para a passagem de ano. A receita não é minha, foi retirada de uma revista mas, contrariamente ao que é habitual (eu evito publicar receitas copiadas de outros lados), vou publicá-la porque prometi fazê-lo e vale realmente a pena. São uns queques de peixe muito saborosos e fáceis de fazer. Perfeitos para petiscar ou servir como refeição, acompanhados de salada.
Ingredientes ♥ 500 gr de peixe cozido 1 cebola, 2 dentes de alho 50 ml
de azeite, 3 ovos 100gr de farinha 1 dl de natas 1 raminho de salsa Noz moscada Sal e pimenta
Preparação ♥ O peixe, depois de cozido, é limpo de peles e espinhas e desfiado ou picado. Eu usei pescada.
Tempera-se com sal e pimenta. Entretanto pica-se a cebola e os alhos e
refoga-se em azeite. À parte batem-se os ovos com a farinha e as natas.
Ao refogado da cebola junta-se o peixe e
mistura-se bem. Esta mistura é depois adicionada ao preparado anterior,
da farinha e dos ovos. Vai ao forno a a 180 graus dentro de forminhas
de queques besuntadas com margarina e polvilhadas com pão ralado,
durante aprox 25 min. Mas como eu nunca me fio, vou sempre controlando a
cozedura e se for preciso piquem os queques com um palito para
verificar se já estão cozinhados. Não deixem tostar muito, os queques
devem ficar fofinhos e muito ligeiramente húmidos por dentro. Bom
apetite!
Por ocasião de um almoço entre sobrinhos feito por mim, foi-me pedido um bolo de bolachas Oreo. Devido à minha ignorância sobre este doce, uma sobrinha facultou-me uma receita da internet para que eu me orientasse. Acabei por fazer o bolo ao meu jeito, que andar a reproduzir receitas de outros lados tem pouca piada, mesmo receando frustrar as expectativas dos jovens. Acabou por ser uma espécie de cheesecake no que diz respeito ao sabor e textura, sem a inclusão de queijo (noutra oportunidade coloco aqui a receita do meu cheesecake). Tudo correu bem, felizmente, eles gostaram e deixo-vos aqui as indicações para que o possam fazer em casa.
Ingredientes para a base de bolacha ♥
20 bolachas Oreo
100gr. de manteiga Leite (se necessário) Comecei por separar as bolachas Oreo em duas metades, retirando com cuidado o recheio. Este tem deficar com a forma intacta, circular. Coloquei todos os círculos num prato e reservei no frigorífico. Piquei as metades de Oreo numa picadora até ficar um granulado fino e adicionei manteiga cremosa, misturando mais um pouco na máquina. A massa deve ficar com uma consistência que permita estender na forma sem quebrar., ou seja, não pode ficar nem demasiado mole nem demasiado seca. Neste último caso, se notarem, como eu, que a pasta está quebradiça, adicionem uma pinga de leite e misturem bem.Eu usei uma forma redonda com aproximadamente 23 cm de diãmetro. Esta foi barrada com margarina e forrada com película aderente. A margarina permite que a película cole bem às paredes da forma e também ajuda, mais tarde, a desenformar. Depois da forma bem forrada, pus a massa de bolacha no fundo e espalhei calcando bem e cobrindo toda a superfície. Vejam as fotos exemplificativas.Levei a forma ao frigorífico e fui tratar do creme.
Ingredientes para o creme ♥
2 pacotes da natas 1 lata de leite condensado cozido Raspa e sumo de 1 limão 6 folhas de gelatina (das médias) 0,5 dl de leite
Coloquei as folhas de gelatina de molho em água fresca. Elas ficam molinhas, como podem ver na foto. Devem espremer as folhas para libertar a água em excesso. Para o creme, pus as natas a refrescar no congelador durante uma meia hora, sem deixar endurecer. Bati-as em chatilly firme e adicionei o leite condensado cozido, batendo mais um pouco. De seguinda, misturei a raspa e o sumo de limão. Aqueci o leite, sem ferver, e juntei a gelatina (espremida, não se esqueçam), para dissolver. Adicionei o leite ao creme de natas, envolvendo bem. Tirei a forma do frigorífico e despejei o creme, deixando-o bem alisado. Pus a refrescar um pouco para que ganhasse alguma consistência. Para a cobertura, ralei 5 bolachas Oreo com creme e cobri o topo do bolo, calcando suavemente, com a mão, para que o granulado se entranhasse ligeiramente no creme. Para desenformar o bolo, basta colocar a forma num recipiente com água quente durante uns segundos ou o tempo necessário mas tenham cuidado para não exagerar, senão o creme fica muito mole e os laterais do bolo descaem. Eu inverti a forma e, com paciência, dei umas batidas no fundo e puxei delicadamente a película aderente para que esta descolasse da forma. Como o bolo fica invertido no prato, com a base de bolacha para cima, voltei a invertê-lo para outro suporte. E, por fim, decorei com as rodelas de recheio. Sugestão ♥por uma questão estética, se preferirem que o creme do bolo fique mais branquinho e faça contraste com o preto das bolachas, usem leite condensado "normal" em vez da versão cozida. Por eu ter usado este último, o meu creme ficou com uma tonalidade mais "tostadinha".Espero que gostem!
Aqui está um duo do molhos que podem utilizar como complemento do nosso fiel amigo, o bacalhau. Um molho com natas e pimentas em grão e outro cujo ingrediente principal é a canela. Vamos então começar pelo molho com pimenta, o qual teve um pecado capital, imperdoável para moças comilonas como eu! Era pouquinho! Mal deu para molhar o pão! Suponho que seja melhor para a linha, embora eu já me veja como um caso perdido....eheh. Morra Marta, (mas) morra farta!
Molho de natas e pimenta: 2 postas de bacalhau 250 ml de natas 3 alhos médios esmagados 2 cravos Oregãos Alho em pó Grãos de pimenta verde Pimenta preta Noz moscada Azeite Vinagre de champagne
Para fazerem este molho guloso, começam por cozer o bacalhau com os seguintes temperos: alho em pó, o vinagre, um fiozinho de azeite, os grãos de pimenta e a noz moscada. Tenham cuidado na cozedura do bacalhau, o peixe tem de levar um entalão mas deve manter-se rijinho pois nesta receita o bacalhau ainda vai à grelha. Quando o peixe estiver no ponto, retiram-no da água e reservam num prato para que arrefeça. Entretanto levam novamente a água de cozedura ao lume e deixam ferver até reduzir bastante. Numa frigideira, aquecem bem as natas juntamente com oregãos q.b., 3 alhos médios esmagados e 2 cravos. Deixam ferver e juntem uma concha de caldo do bacalhau, sem coar, e cozinha até reduzir e o molho espessar como na foto. As posta de bacalhau vão à grelha, pincelada com azeite, corar um bocadinho. No fim, deitem o molho por cima do bacalhau e devorem! Estava delicioso!
E agora um molho mais exótico, um pouco fora de vulgar, já que a canela é usada apenas em doces na nossa culinária e esta receita foi feita a pensar numa bola posta de bacalhau:
Molho de natas e canela: 4 alhos médios 1/2 cebola média Hortelã seca ou 2 folhas frescas Vinho branco Pimenta 5 bagas Noz moscada 1 pacote de natas Canela em pó Sumo de limão 1 chávena de café de amêndoa moída 2 colheres de sopa de mel Começam por cozer o bacalhau juntamente com 4 alhos médios, meia cebola, a hortelã, 2 colheres de sopa de vinho branco, a pimenta e a noz moscada. Não se esqueçam que o bacalhau deve ficar rijinho, pois vai ser ligeiramente assado no forno posteriormente. Assim que o peixe estiver no ponto, retiram da água (que podem guardar e congelar para usarem como base para outra receita, de um arroz, por exemplo) e deixam arrefecer num prato. Começam então a fazer o molho. Numa frigideira, aquecem bem as natas até estas ferverem e adicionam 2 colheres de sopa de vinho branco, uma colher de café, rasa, de canela, 1 colher de chá de sumo de limão, 1 chávena de café de amêndoas picadas e as duas colheres de sopa de mel. Deixam o molho apurar bem e reduzir até ao ponto de ficar cremoso. Assam o bacalhau até ficar ligeiramente coradinho e servem com o molho. Apesar da "estranheza" que possam sentir na associação de canela ao bacalhau, o certo é que funcionou muito bem. Desde que sigam as quantidades e não carreguem demasiado na especiaria, o sabor quando equilibrado, liga muito bem com a delicadeza do bacalhau. E verdade seja dita que este molho também pode ser usado em doces ou bolos que façam aí em casa. Vale sempre a pena arriscar coisas diferentes, facilmente terão boas surpresas. Bom apetite!
Para esta sopa tão verdinha e apetitosa, usei 3 batatas de tamanho generoso, 1 alho francês e 1 couve bróculo inteira. Em primeiro lugar, reservei pedacinhos de bróculos para adicionar à sopa depois de o creme ter sido feito. Depois, comecei por cozer em água as batatas e o alho francês, temperados com um fiozinho de azeite e sal. Assim que as batatas ficaram macias, adicionei os bróculos e deixei cozinhar bem. Retirei do lume, passei tudo pela varinha mágica e adicionei 1 dl de natas sem lactose. Voltei a misturar tudo com a varinha mágica. Rectifiquei o sal e adicionei os pedacinhos de bróculos que tinha reservado e que ficaram a cozinhar no calor da sopa, sem ir ao novamente ao lume. Como podem ver, é uma sopa muito fácil e rápida de fazer. E reconfortante, o toque a natas dá-lhe muita graça. Bom apetite!
Eu e o Mr. Fofo resolvemos voltar a fazer uma quiche. Caso não se lembrem, já tinha colocado no blog uma receita de quiche de bacalhau. A receita base é a mesma, com a diferença de esta levar codornizes, cubinhos de bacon e outros vegetais. Para vossa comodidade, vou reproduzir novamente os ingredientes, com as devidas alterações e a inclusão da receita da massa quebrada que eu decidi fazer em substituição da versão industrial da outra receita.
Ingredientes da quiche:
Massa quebrada
350 gr. de carne de codorniz cozida
Bacon cortado em cubos
Cenouras cozidas
Feijão verde cozido
2 dentes de alho
1 cebola média
1 dl de leite
3 dl de nata espessa
4 ovos
Azeite
Queijo ralado
Salsa, noz moscada, pimenta rosa e preta, 1 pitadinha de sal
Receita da massa quebrada:
250 gr. de farinha
150 gr, de manteiga
1 ovo
Preparação da massa:
Numa tijela, juntei todos os ingredientes, a farinha, a manteiga amolecida e o ovo. Amassei bem até ficar em bola moldávele a despegar da tigela. Cobri a massa com película aderente e ficou a repousar no frigorífico durante uma hora. Para estender foi precisa alguma paciência porque a massaquebrada, como o nome indica, facilmente quebra, parte-se. Foi um trabalho conjunto com o Mr. Fofo que me ajudou a estendera massa e a calcar e remendar as zonas mais quebradiças. Admito falta de experiência nestas andanças, foi a primeira vez que fiz esta massa mas mesmo assim correu muito bem! A tarteira ficou devidamente coberta e a massa, depois de cozida, estava leve e saborosa. E cheirava maravilhosamente.
Preparação da quiche:
O Mr. Fofo cozeu as codornizes em água sem qualquer tempero porque este foi adicionado mais tarde ao recheio da quiche. A carne das aves, já desossada, foi a refogar em azeite com os 2 dentes de alho esmagados, a cebola e
a salsa picada. Deixei cozer um bocadinho e depois adicionei a cenoura e os feijões verdes previamente cozidos (e rijinhos). Ficou a refogar mais um pouco. Depois juntei o leite. Deixei cozinhar
até o leite ser absorvido e quase desaparecer. Desliguei o lume e
adicionei o bacon em cubos. O preparado ficou a repousar e a arrefecer
antes de ser adicionado à mistura das natas. Fui então preparar o creme.
Bati os 4 ovos muito bem e juntei as natas espessas, a pimenta rosa e
preta, a noz moscada, e sal q.b. O preparado
das codornizes foi adicionado ao creme de natas e ovo. Barrei uma forma de
pirex transparente (boa para ver se a massa está cozida) com margarina,
cobri com a massa quebrada, deitei lá o preparado e cobri com queijo
ralado. Foi ao forno a 200º durante, aproximadamente, 35 minutos ou até
ficar corado como na foto. Muito
bom e rápido de preparar! Bom apetite!
Aqui está uma refeição simples de fazer! Não tendo planeado o almoço com antecedência, resolvemos fazer algo rápido e sem as nossas habituais invenções. Um strogonoff como manda a lei. Usei carne dos açores, cortada em tiras médias, um pacote de natas frescas, uns cogumelos carnudos (no rótulo dizia Pleurothus), alho, mostarda ancienne, pimenta preta e rosa e sal q.b. Comecei por preparar os cogumelos. Lavei-os muito bem em água corrente e coloquei-os numa frigideira com azeite, sal, alho em pó, pimenta preta e rosa. Deixei cozinhar até largarem toda a água e esta evaporar. Eu prefiro cozinhar os cogumelos antes de os adicionar aos restantes ingredientes devido à quantidade de água que largam. Se os adicionasse à carne ou às natas ainda crus ou semi cozinhados, o molho ficaria aguado. O acompanhamento consistiu em espargos cozidos em água, uma pitada de sal e uma metade de limão. Deixem-nos ficar rijinhos, controlem bem a cozedura. No fim, escorri a água, coloquei numa tigela e juntei um fiozinho de azeite para dar brilho e reservei. Por fim a carne! Foi a uma frigideira com azeite e alho, bem aquecida. Deixei fritar dois minutos, juntei os cogumelos, a mostarda e de seguida as natas. Levei a ferver até estas engrossarem um pouco, rectificando os temperos, adicionando sal e mais um bocadinho das pimentas preta e rosa. Como podem ver pela foto, estava muito apetitoso e ambos comemos com gosto. Não se esqueçam de ter um pãozinho alentejano à mesa, o molho não se pode desperdiçar! Bom apetite!
Costumo preparar uma mousse de lima cuja receita vi algures na internet. Acontece que sempre a achei demasiado doce e acabei por modificar a receita de forma a ser menos calórica. É super fácil e rápida de preparar. Ponham um pacote de natas a refrescar no congelador mas não as deixem endurecer. Li algures que as natas fresquinhas são mais fáceis de bater. Quando estiverem no ponto, usem a batedora para bater as natas em chantilly. Assim que ficarem bem consistentes, adicionem dois iogurtes gregos naturais sem açucar, meia latinha de leite condensado e sumo e raspa de duas limas. No fim, diluem 3 folhas de gelatina (das grandes, usei marca Gerónimos, 6 se foram das pequenas, por exemplo, da marca Gelita) num bocadinho de água bem quente e juntam ao preparado das limas. Vai ao frigorífico umas horas até ficar consistente. Bom apetite!
Embora não seja grande apreciadora de quiches, resolvi fazer uma e imaginem que, instantâneamente, tornei-me apreciadora de quiches! Modéstia à parte, estava uma delícia. E devo dizer que de um dia para o outro ainda fica melhor. Ou, pelo menos, devem deixar arrefecer bem para os sabores ficarem mais pronunciados. Nunca tinha feito este petisco mas esta versão caseira ultrapassou todas as quiches que já tinha provado. Bem, basta de "gabarolice" e vamos ao que interessa.
Ingredientes:
Massa quebrada
350gr de bacalhau desfiado
Paínho cortado aos cubos
Ervilhas cozidas
2 dentes de alho
1 cebola média
1 cenoura em tiras
1 dl de leite
2 dl de nata espessa
Queijo ralado
4 ovos
Azeite
salsa, noz moscada, pimenta rosa e preta, 1 pitadinha de sal
Preparação:
O bacalhau que usei foi do já desfiado e congelado que vem em sacos de 500 gr. Não se esqueçam de ver se estão mesmo a comprar bacalhau porque há marcas que usam peixes da família, por isso leiam a embalagem com atenção. O peixe (escorram bem, espremam o bacalhau antes de o usar, tem muita água) foi a refogar em azeite com os 2 dentes de alho esmagados e a salsa picada. Deixei cozer um bocadinho e depois adicionei a cenoura cortada em lascas finas. Ficou a refogar mais um pouco. Depois juntei as ervilhas já previamente cozidas e, finalmente, o leite. Deixei cozinhar até o leite ser absorvido e quase desaparecer. Desliguei o lume e adicionei o paínho em cubos (ingrediente sugerido pelo Mr. Fofo e que foi uma excelente ideia. Utilizei da marca Primor). Podem usar paio, chouriço ou mesmo bacon. O preparado ficou a repousar e a arrefecer antes de ser adicionado à mistura das natas. Fui então preparar o creme. Bati os 4 ovos muito bem e juntei as natas espessas, a pimenta rosa e preta, a noz moscada, e uma pitadinha de sal. Quanto às natas, usei da marca Président - la crème fraîche, muito boas e cremosas. O preparado de bacalhau foi adicionado ao creme de natas e ovo. Barrei uma forma de pirex transparente (boa para ver se a massa está cozida) com margarina, cobri com a massa quebrada, deitei lá o preparado e cobri com queijo ralado. Foi ao forno a 200º durante, aproximadamente, 35 minutos ou até ficar corado como na foto. Acompanhei com uma saladinha de tomate. Muito bom e rápido de preparar! Bom apetite!
Há uns dias vi o programa Ingrediente Secreto na RTP2 onde o chefe Sá Pessoa preparou uma salada Caesar. Fiquei com vontade de experimentar e fui investigar na internet várias receitas. Parece que a salada original não leva as anchovas, entre outros ingredientes que o chefe incluíu. Não me choca nada liberdades creativas, acho muito bem que criem novos sabores, aliás é algo que gosto de fazer, alterar ao meu gosto. Estava eu a ler a receita do Ingrediente Secreto quando comecei a questionar alguns ingredientes. O molho leva maionese. Caso não saibam, a receita base da maionese é feita com ovo, mostarda e óleo/azeite e depois temperada com vinagre/sumo de limão, sal e pimenta. Ora para além da maionese, o molho leva também óleo e mostarda. Ou seja, já não basta o óleo e a mostarda da receita base da maionese e ainda lhe pomos mais? Achei que não fazia sentido e decidi seguir outro caminho.
Fiz maionese caseira, fiz questão, a diferença é abismal e, sinceramente, as de compra são muito fraquinhas. Para quem não sabe fazer aqui vai a receita:
Maionese ♥Como fazer: Numa tigela alta coloca-se duas gemas de ovo, uma colher de chá de mostarda, sal e pimenta. Com a batedeira, bater muito bem até a mistura ficar cremosa. Depois, deitando em fio óleo ou azeite, continuar a bater até a mistura começar a crescer e a ficar consistente. No fim, junta-se vinagre a gosto, sumo de limão e corrige-se o sal e a pimenta se for necessário.
Molho para a salada ♥Preparação: Com a maionese feita, coloquei-a num copo alto, juntei pedacinhos de abacate, 4 anchovas, natas frescas, um bocadinho de água para o molho ficar mais líquido, sal e pimenta e bati com a varinha mágica até o molho ficar liso, sem grumos. Aconselho a que vão adicionando os ingredientes de forma gradual para que a textura do molho fique do vosso agrado. Eu, mais uma vez, não usei medidas certas. Fui adicionando maionese, natas e os outros ingredientes à medida que eu sentia que eram necessários. Cuidado com as anchovas, têm um sabor intenso e pode haver quem não aprecie um sabor forte a peixe.
A salada em si levou alface iceberg (escolhi iceberg porque convém usar uma alface mais resistente que a "normal" frisada ou roxa porque estas ensopam os molhos e amolecem), cenoura em tiras finas, tomate e espargos grelhados. O molho servi à parte. Assim, cada comensal pode escolher a quantidade que prefere. Bom apetite!
Aqui está a primeira crítica gastronómica do blog! Experimentei, juntamente com a minha mana, o restaurante "La Vecchia Roma" em Oeiras no Forum Oeiras, perto do Oeiras Parque. O jovem que nos serviu trouxe de imediato azeitonas pretas temperadas com alho e um cestinho de pão. Nada a assinalar, é muito habitual em restaurantes e, como apreciadora de azeitonas, sabe sempre bem.. Pedimos para entrada bruschetta de tomate que consiste em 2 fatias de pão com tomate cortado em cubinhos e temperado com oregãos e manjericão. Estava saboroso mas não necessariamente preparado da forma mais correcta. Verdade seja dita, eu não sou especialista em comida italiana. No entanto, sei que geralmente o pão é torrado e nele esfrega-se um dente de alho e azeite. Acontece que a entrada não tinha o alho e esqueceram-se de torrar o pão, este amoleceu logo devido ao sumo do tomate. E faltava o toque do alho! Como disse, estava saboroso mas podem melhorar. De seguida pedimos uma pizza Calzone di pollo (com frango, milho, cogumelos, mozzarella e molho bechamel) e um Petto di pollo alla griglia (peito de frango com cogumelos e natas, acompanhado de batatas bravas e salada). Nota positiva para ambos os pratos, não foram brilhantes mas estavam agradáveis. A pizza era fininha e tinha ingredientes em dose q.b. Talvez lhe faltasse personalidade. O frango, por ser uma carne mais suave em termos de sabor, pouca presença tinha na pizza e não sei bem qual a vantagem do molho bechamel, que achei algo insípido. Valeram os cogumelos e o milho. Quanto ao bife de frango, é grelhado e é neste aspecto que tenho uma crítica a fazer! Há que ter cuidado ao grelhar a carne, basta cozinhar um pouco demais e começa a saber a queimado. O bife veio com umas marcas escuras causadas pela chapa onde o grelharam. Algumas garfadas foram um pouco desagradáveis. Convém ter atenção na cozedura e também se aconselha a que lavem a chapa entre cada utilização, caso não o façam. Gostei muito das batatas. Estavam macias, pequeninas, com casca e salteadas em alho. Muito saborosas! O serviço foi eficiente e amável. Apesar de um ou outro aspecto menos positivo, não terei problemas em voltar. Fiquei com alguma curiosidade em experimentar outros pratos e assim fazer uma avaliação definitiva do restaurante. Bom apetite para todos!