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Thursday, March 28, 2019

Bolo Unicórnia Rechoncha


Fiz mais um bolinho adornado com pasta de açúcar. Sei que não ficou perfeito, tenho de trabalhar mais no bolo em si mas confesso que fiquei orgulhosa da minha unicórnia rechoncha! Tem umas mamocas mesmo jeitosas! ihihi. Ficou tão fofinha! 💘 O presenteado foi o Mr. Fofo, que já o deglutiu na totalidade! Excepto a miúda, claro! Está feliz e contente numa caixinha com janela, para continuar a exibir as suas curvas sexys! Estejan atentos aos próximos posts. Tenho uma crítica gastronómica e duas receitas catitas para partilhar com vocês! Beijinhos!

Wednesday, July 4, 2018

Chocolate mud cake


Por vezes dá-me uma vontade doida de experimentar receitas famosas de outros países. Ultimamente tem sido doces. Fiz o red velvet cake, que infelizmente já não vou poder colocar aqui porque perdi a receita juntamente com o meu télé...😭. Agora foi o chocolate mud cake! Até o nome me agrada! Lama....hmmmm....soa a chocolate em doses industriais....bolo espesso...super maçudinho e necessidade de emborcar uma caneca de leite para empurrar! Realmente é estas coisas todas. E o sabor é muito agradável. Gostei bastante da consistência! É húmido e super denso, o oposto do Chiffon, que é uma esponjinha . A receita, que não é minha, tirei deste site e converti as medidas para ser mais fácil vocês fazerem. Devo confessar que me assustei com a quantidade de açúcar que a receita leva! 2 1/2 cups de açúcar são 500 gr de açucar! E só agora me apercebi! ihihih. Enfim, este bolinho não é para comer todos os dias. 😅 Alterei o tempo de cozedura! Devo avisar que o meu forno é marado e 140º devem equivaler a 180º. Eu cozi o meu em 50 minutos, tapado com alumínio, a 180º. No site falam em 2 horas a 140º! No forno que uso, ficava carvão!
Para facilitar fazerem receitas com medidas como cups ou tbsp, hoje em dia já se encontra facilmente à venda utensílios medidores (ver foto 3). Comprei dois conjuntos para medir cups no Continente e numa loja chinesa. As colherinhas tbsp/tsp para medir colheres de sopa e chá, encontram na Pollux em Lisboa. E também vos recomendo uma aplicação muito útil para o vosso telemóvel. No Google Play podem comprar o Kitchen Math. Custa meio pataco e permite coverter inúmeras medidas de acordo com diferentes ingredientes. 

Ingredientes:
250 gr de manteiga
500gr de açúcar (metade branco/metade mascavado)
250 gr. de chocolate de culinária Pantagruel
2 colheres de sopa de café instantâneo dissolvido em 1,5 de água (usei mistura de 40% café e chicória Bellarom do Lidl)
125gr. de farinha sem fermento
125gr. de farinha com fermento
45gr. de cacau Pantagruel
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
4 ovos
2 colheres de sopa de óleo
1,5 dl de leite
Açúcar baunilhado

Preparação:
Para cozer o bolo, eu usei uma forma com chaminé bem barrada com manteiga (ver foto 3).
Num tacho, levei ao lume a manteiga com o açúcar, o café dissolvido e o chocolate até este último derreter. Não se preocupem se os ingredientes não ficarem perfeitamente envolvidos, pois têm tendência a separar. Desde que o chocolate fique derretido, não há problema. E o açúcar mascavado custa a dissolver mas também não faz mal se ficar meio granuloso. Deixei o preparado em repouso enquanto tratei dos restantes ingredientes. Numa tigela alta e larga, peneirei as farinhas, o cacau e o bicarbonato de sódio e o açúcar baunilhado. Noutra tigela, juntei os ovos ao leite e o óleo e bati muito bem com vara de arames. Juntei a mistura à farinha e bati novamente. Adicionei metade do preparado de chocolate e café e voltei a bater bem. Juntei o resto e misturei até ficar uma massa lisa sem grumos. Deitei na forma, tapei com papel de alumínio e cozi durante 50 minutos a 170-180º aprox. Eu servi o bolo sem cobertura mas podem fazer um creme de chocolate e cobrir o bolo. Espero que gostem!

Foto 3


Wednesday, December 9, 2015

Perscrutando bolos-rei e algumas divagações

Flor de Aveiro
Pastelaria Central
Confeitaria do Marquês
Confeitaria Nacional

Em meados de Novembro, começam as minhas "preocupações" com o bolo-rei. Mais especificamente, onde o comprar. Não é por faltar onde o comprar que me preocupo, é por a oferta ser cada vez mais pobre em termos de qualidade. Ou talvez o problema é os sítios onde se fazia bom bolo-rei terem deixado de o confeccionar ou simplesmente se "esquecerem" da receita e abandalharem a coisa. Ora, para mim é difícil largar esta tradição porque desde que me lembro de ser gente, havia sempre este doce no Natal. Um bolo-rei gigante, estilo roda de camião TIR, de massa perfumada e saborosa, que durava dias a fio sem ficar seco. E sabem onde o meu pai o comprava? Na pastelaria da Marisqueira Solmar, na Rua das Portas de S. Antão. Só que isso já faz parte de um passado muito distante. Foi com tristeza que soubemos, na altura, que já não o fabricavam e tivemos de arranjar substituto. Um deles, foi o bolo-rei da Confeitaria do Marquês. Se foi bom em tempos, há muitos anos que deixámos de o comprar lá. A qualidade caiu e muito. E este ano tive a oportunidade de voltar a experimentar e coitadinho! De aspecto muito pobrezinho, com aquelas pepitas de açúcar (sacrilégio!), o sabor deslavado e a tendência a ficar seco em pouco tempo. E a fruta não abunda. Vade Retro! Aprendam a fazer bolo-rei e mudem a aparência, que é horrível! Outro feio como tudo é o da Confeitaria Nacional. O ano passado estava seco e insípido. E, mesmo odiando a apresentação do bolo, que é do mais miserável que há, dei-lhe várias oportunidades...mas como a qualidade do bolo varia demasiado de ano para ano, ficou votado como bolo a evitar. E podem ter a fama que quiserem, que não é isso que me abre o apetite e dá vontade de voltar. Os outros dois bolos que aparecem neste post são o bolo que escolhi para este Natal, o da Flor de Aveiro. E também um bolo que me foi oferecido, da Pastelaria Central em Mem Martins. O primeiro, venceu o prémio de melhor bolo em 2013 e 2014. Daí o saltinho até Aveiro para experimentar. Provei uma fatia e aprovei mas só faço uma crítica final quando degustar o exemplar na véspera de Natal. O de Mem-Martins, não sendo um bolo-rei memorável, é bem catita, com boa quantidade de fruta. A massa tem um sabor agradável, não adicionaram sabores artificiais como licores esquisitos ou aromas de laranja ou mesmo a malfadada erva-doce, que não tem lugar num bolo-rei. Devo salientar que só o facto de ter aqueles torrões de açúcar a enfeitar que deixam o bolo super peganhento e húmido, é de louvar! As mariquices do icing sugar e aquelas pepitas horrorosas que agora usam no bolo-rei é de fugir! O icing sugar vai todo parar à roupa ou ao vizinho do lado com um simples suspiro e as pepitas não são apetitosas, a textura não presta e é feio! Perceberam, senhores "confeiteiros"? Já deu para perceber que o bolo da Flor de Aveiro, é mais denso, com uma massa menos amarelada, assim a atirar para o "acinzentado", com fartura de fruta. O cheiro que deixa no ar é muito similar à massa de pão. Só que é mais perfumada por causa da fruta e , eventualmente, devido à presença de aguardente ou outra bebida alcoólica. Sim, porque bolo-rei tem de levar pinga na massa, seja ela aguardente e/ou vinho do porto. É essencial! Ah, e como nota final acerca de degustações de bolo-rei...Tanto a Eric Keyser como a Padaria Portuguesa fazem uns bolinhos-rei incaracterísticos. Massas fofinhas mas com pouca substância a nível de sabor e quantidade de fruta. São "sucedâneos" de bolo-rei, e eu não aprovo a qualidade. Este post serve o propósito de dar um pontapé de saída na época festiva aqui no blog e lançar o debate. Desafio os leitores a partilhar qual o vosso bolo-rei de eleição e que características deve ter. Não sejam tímidos! Até breve! 


Thursday, July 2, 2015

O Novo 10 - Setúbal 6,95/10


A propósito de um mês dedicado à ilustração em Setúbal, eu e o Mr. Fofo fomos meter o nariz no evento. Após um saltinho na exposição dedicada a Maria Keil e uma visita à praça local, precisámos de abastecer o depósito estomacal e dirigimo-nos ao restaurante Novo 10. Devo salientar primeiro que a praça de Setúbal é bem catita. Comprámos belas cerejas, azeitonas, figos e pão. E ficámos a babar por um impressionante atum vermelho escuro, de aspecto fresquíssimo, que pedia para ser levado. Parece que temos desculpa para nos deslocar novamente a Setúbal. Quanto ao restaurante, já velho conhecido do meu querido companheiro de mesa, a visita foi apenas satisfatória. Fomos bem recebidos, o serviço foi competente mas a comida não passou do mediano. Assim que nos sentámos, veio para a mesa as tradicionais azeitonas e um requeijão de ovelha. Não sobrou nada, o queijo era saboroso e as azeitonas agradaram. E também nos serviram choco frito, muito típico da zona. Sinceramente, achei o choco um pouco sensaborão mas estava bem frito, com o polme sequinho, nada gorduroso. Para pratos principais, sardinhas assadas e espetada de novilho e camarão, sendo que esta última me ficou destinada. É que eu estou quase proibida de comer sardinhas, pois alguém me acusa de as destruir devido às minhas frenéticas tentativas de eliminar aquelas espinhas irritantes. Eu gosto muito do sabor da sardinha, só não gosto de as comer. Mas pude provar, pois o meu parceiro de mesa, deu-me um lombinho. Ambos concordámos que as sardinhas eram medianas e não entusiasmaram, não eram particularmente saborosas. Talvez ainda fossem magritas? Não percebo muito de sardinha mas talvez Junho ainda não seja o mês ideal para as comer. Com a espetada aconteceu o mesmo. Encheu-me o olho, até vinha a pingar, bonita e suculenta, mas a carne era deslavada. Os camarões eram agradáveis mas poucos, só dois. E os restantes ingredientes também podiam ter uma dose mais generosa. Só um pedacinho de bacon? E um quadrado de pimento vermelho? Humpf! Ah! E não gostei das batatas fritas em rodelas. Tinham um sabor estranho, que eu atribuo a óleo que já devia ter sido mudado. Não há desculpa. Para sobremesa, o Mr. Fofo escolheu e muito bem um bolo pecaminoso chamado D. Duarte. Como podem ver pela foto, tem uma camada de maçapão recheada com doses generosas de ovo. Delicioso! E eu, fui uma totó e pedi o bolo de bolacha conventual.  Ora, meus caros leitores, quando pensam em doçaria conventual não vos vem à cabeça doses maciças de ovo? E amêndoa? Gila? Pois foi o que me passou pela cabeça. Uma imagem vívida de um bolo de bolacha a pingar creme de ovo e amêndoa com fartura. É que nem uma coisa nem outra. Veio um bolo de bolacha deslavado, incaracterístico, molengão, que se come em qualquer café do país. Tirem mas é a palavra conventual do bolo, que é sacrilégio! Foi portanto uma refeição pouco memorável, o que é pena, pois este restaurante era um dos sítios onde o Mr. Fofo voltava sem pestanejar.



Thursday, April 2, 2015

Tijolo de chocolate


Ora aqui vos apresento a sobremesa que eu fiz para a Páscoa. O título do post talvez seja um pouco exagerado. O docinho, embora substancial, não pesa tanto como um tijolo e o paladar é certamente melhor mas também não sabia o que lhe chamar. Não tinha planeado fazer este bolo. a minha intenção era fazer uma mousse de lima, bastante mais adequada após um prato principal de "peso", o cozido à portuguesa. Mas num momento de grande inspiração, optei por fazer um chiffon de limão, adaptando a receita da variante de chocolate. Fiz asneira da grossa! O bolo ficou encruado e só aproveitei menos de metade. Para não estragar o que sobrou, e dar uma apresentação decente à coisa desgraçada, montei um mini bolinho, rectangular com duas camadas, com as fatias que salvei, e barrei o interior com Nutella. Calquei bem e ficou sólido o suficiente para eu considerar adicionar um topping. Mas desconfiando que mesmo assim ficaria com um aspecto miserável e a dose seria mínima para tantos comensais, optei então por utilizar o mini bolo como recheio de um invólucro de chocolate, rum e bolachas crocantes. Soa bem, não é? E o aspecto até promete. Veremos se é aprovado. Não tenho a certeza de vos poder dar a receita mais tarde, tendo em conta que isto foi feito a olho depois de eu ficar à rasca com uma sobremesa falhada. Mas posso tentar replicar, se valer a pena. Até breve!  

Monday, November 17, 2014

Bolo 3 delícias do algarve


Apresento-vos uma pérola da doçaria algarvia, o bolo ou tarte "3 delícias do Algarve". E quais são os ingredientes principais? Os fabulosos figo, alfarroba e amêndoa. É um bolo em camadas no qual se distingue os 3 ingredientes, ou seja, não é tudo misturado à molhada. É o meu novo desafio culinário! Tentar replicar esta maravilha, já que encontrar uma receita na internet que seja idêntica é missão impossível. Este post apenas serve o propósito de vos dar a conhecer o petisco, que merece elogios rasgados! É simplesmente delicioso! Posso indicar-vos dois restaurantes onde é possível comê-lo. Em Castro Marim, no "Manel d'Água", onde o descobri. E também em Vila Real de Santo António no restaurante "Cantinho dos Petiscos". Ambas as versões se assemelham. Se bem me lembro, o bolo do "Manel" tinha laranja na massa de alfarroba e a de amêndoa era feita á base de massapão. O bolo do "Cantinho", tinha uma base de alfarroba sem laranja, a camada de amêndoa era fina e fofa, não era massapão e por cima o figo estava apresentado numa espécie de geleia. Tanto eu como o Mr. Fofo, fãs de ambos os bolos, escolhemos a receita do "Cantinho" como a favorita. Nenhum é confeccionado nos respectivos restaurantes. Um vem de S. Brás de Alportel e o outro de Portimão. Brevemente terão aqui, em exclusivo a receita do bolo 3 delícias do Algarve versão Miss Sara, a intrépida e gulosa detective de doces obscuros e mal amados! Mas claro, se algum dos meus leitores quiser dar alguma sugestão ou enviar-me a sua própria receita, esteja à vontade. Entretanto, podem deliciar-se com outro doce algarvio que eu "descodifiquei". A torta de alfarroba com recheio de doce de ovos! Basta visitarem este post. Fiquem atentos!

Monday, October 27, 2014

Muffins de mirtilo com doce de pêssego


Não vos dou já a receita destes muffins recheados. E porquê? Porque a textura ainda não é a desejável. ficaram consideravelmente densos! É o que dá inventar receitas "à pressa". Suponho que tenho de aumentar bastante a quantidade de claras em castelo? Ou será que ando a bater demais a massa? Enfim, logo descobrirei. Mas não se iludam! Estavam bem saborosos e tiveram o selo de aprovação do Mr. Fofo (ele é suspeito porque é um tremendo guloso). Eu nem tenho nada contra bolos densos. São excelentes para forrar bem o estômago, principalmente no Inverno em que apetece comidas substanciais mas neste caso o recheio de nectarina perdeu-se no meio do muffin. Se alguém tiver um receita ou sugestão, é bem-vindo a opinar.

Wednesday, September 10, 2014

Terrina de bacalhau e salmão fumado


Para variar dos petiscos habituais, decidi fazer algo fresco e leve. Uma terrina de peixe, algo que há algum tempo desejava experimentar. Escolhi o salmão fumado e o bacalhau como ingredientes principais e arregacei as mangas. Como foi a primeira vez que faço este tipo de comida, fi-la um pouco ao estilo de "cá vai disto!". Mas, desta vez lá me lembrei de apontar as quantidades aproximadas dos ingredientes que vocês necessitam:

Ingredientes:
400 gr. bacalhau
200 gr. de salmão fumado
50 gr vegetais variados (usei macedónia congelada mas só as ervilhas, cenouras e milho)
2 dl de créme fraîche
1 dl de queijo creme
1 ovo cozido
3 alhos
meia cebola 
4 folhas de gelatina
leite q.b
1 limão
Azeite, pimenta preta, colorau, oregãos, coentros secos

Preparação:
Comecei por besuntar, mais concretamente borrifar com óleo em spray, uma forma de bolo-inglês pequenita (comp. 26 cm - larg. 7cm) e forrá-la com película aderente. Voltei a borrifar, desta vez a película. Cobri o fundo e as paredes da forma com salmão fumado. Não se preocupem se ficarem buraquinhos. Vejam as fotos abaixo. Levei a forma ao frigorífico, tapada para o peixe não secar. Entretanto tratei do bacalhau. Piquei 3 alhos e levei-os ao lume brando juntamente com azeite. Cozinhou até este ficar bem perfumado. Juntei a cebola picada. Assim que amoleceu, adicionei o bacalhau desfiado, temperei com pimenta, colorau, oregãos e coentros secos. O peixe ficou ao lume até reduzir toda a áqua que largou, deixei só uma pequena humidade. Assim que ficou pronto, levei-o á picadora e reduzi até ficar muito fino, quase em pasta. Depois de arrefecido, adicionei o créme fraîche e o queijo creme. Rectifiquei os temperos, tive que juntar mais sal e pimenta, assim como raspa e sumo de meio limão.
Por fim, a gelatina! Pus as 4 folhas de molho em água fria até amolecerem, espremi-as e, em 0,5 dl de leite quente, dissolvi-as. Juntei o leite ao preparado de peixe e envolvi bem. Deitei metade do creme na forma, coloquei pedaços de ovo cozido  por cima e cobri com o restante creme. Para finalizar e dar um toque crocante à terrina, salpiquei com pistáchios salgados. Ficou a endurecer no frigorífico durante 24h mas podem tirá-la antes. Penso que passadas 6 horas já dá para desenformar. Peço desculpa pelas fotos do resultado final. A iluminação estava muito deficiente e as imagens saíram uma valente porcaria, o que é pena porque as fatias estavam bastante bonitas e apetitosas. Tanto eu como o Mr. Fofo gostámos do petisco. É fresco e saboroso e até já começámos a pensar noutras variações. Espero que gostem!

Friday, July 25, 2014

Bolo de aniversário Minions na praia


Por ocasião do aniversário da minha sobrinha, que completou 10 anitos, ficou assente que seria eu a fazer o bolo de aniversário, mais uma vez. Lembram-se do bolo Esponjinha, do Spongebob Squarepants, do ano passado? Um bolo fruto de algumas limitações técnicas e má planificação mas pelo qual tenho bastante carinho. Estava fofinho e a sobrinha gostou! Ficou decidido que este ano as coisas seriam pensadas com antecedência e com material mais adequado à minha disposição. A parte da planificação ficou algo esquecida na gaveta mas pelo menos lá me lembrei de ir comprar pasta de açúcar para moldar os bonecos, em substituição do massapão do bolo anterior. Porque a intenção era fazer bonecos tridimensionais, em vez de espalmados no bolo. Sempre com os habituais dramas pelo meio, arrancar de cabelos e choraminguice apaziguada pelo paciente Mr. Fofo, a verdade é que ganhando algum jeito com a manipulação do material, as coisas vão encarrilhando. A massa de açúcar que eu usei foi adquirida na loja My Cake no C. C. Allegro. Comprámos massa branca, azul e vermelha. Corante em pó azul e amarelo. E corante líquido azul, vermelho e amarelo. E como correu tudo? A massa de açúcar é fácil de trabalhar. Basta amassar um pouco para ficar maleável mas não é aconselhável mantê-la nas mãos muito tempo porque começa a ficar muito molinha. Falhei as primeiras duas tentativas de fazer o minion amarelo porque com o calor das minhas mãos, o boneco ficou deformado. Foi nesta altura que comecei a sentir-me frustrada mas também fui aprendendo. Para colar as várias peças da figura, não precisei de nada! Bestial! Tinha lido na internet que há uma cola comestível para esse efeito  ou que se pode usar água misturada com a própria pasta  mas bastou encostar as peças, e pressionar um bocadinho. Quanto aos corantes, a variante em pó funcionou melhor do que os líquidos. Estes últimos ficam com um acabamento irregular, custam mais a pegar. Os corantes em pó, que devem ser misturados com álcool (aconselharam-me vodka mas não tinha e usei whiskey), como somos nós que os diluímos e controlamos a espessura, são mais fáceis de usar e dão um resultado mais limpo e perfeitinho. Mesmo assim nem tudo foi rosas. Com o calor e variações de temperatura, a massa de açúcar, pode derreter um pouco e fica peganhenta. Logo, um corante que tenha secado, pode voltar a ficar húmido. Enfim, andei um pouco às aranhas. Para moldar os bonecos, convém ter à mãos utensílios parecidos com teques e um cortador com uma lâmina bem afiada. Na foto abaixo podem ver os materiais que usei. Feitas as contas, gostei muito do resultado final. Sem falsa modéstia, acho o bolinho lindo! E cumpri o objectivo, que era agradar à sobrinha. Quanto aos sabores, o bolo era constituído por duas camadas de chocolate com outra de caramelo no meio, recheio de Nutella e, nas laterais do bolo, chantilly de limão. A receita será facultada noutro post. Até breve!


Thursday, June 5, 2014

Castanhitos de chocolate e alfarroba


Finalmente, posso apresentar os meus deliciosos castanhitos (anteriormente conhecidos como brownies), a terceira vez que os faço, com pequenas variações em cada receita. A primeira vez correu muito bem, os castanhitos ficaram densos e saborosos, com pepitas de chocolate a salpicar a massa. A segunda tentativa foi menos conseguida. Não sei que diabo fiz mas o bolo parecia saído directamente de um pacote de bolo instantâneo. Não tinha um saborzinho caseiro e a consistência não estava certa. E agora, à terceira vez, acertei na mosca, na minha humilde opinião, devo dizer, pois não perguntei a mais ninguém o que achava. Basta ver pela foto. Massa densa, com dose industrial de chocolate e quadradinhos húmidos e peganhentos. Alguns ficaram mais sequinhos e ainda bem, que assim agrado a gregos e a troianos. E introduzi um bocadinho de farinha de alfarroba na massa, um bocado a medo porque ainda tinha na memória o desastre anterior. Mas na próxima vez irei fazer castanhitos de alfarroba, sem o chocolate. Já que falo em alfarroba, vão a este post onde têm uma deliciosa torta recheada com doce de ovos. É uma das receitas mais populares do blog, e é merecido! Bem, passemos então ao que importa, os ingredientes. Mas devo avisar desde já que estes castanhitos não são aconselhados para leitores em dieta...  

Ingredientes:
1 tablete Pantagruel (usei a de 54% mas podem usar a de 70%)
1 chocolate de leite (usei Bellarom do Lidl)
100 gr. de amêndoa moída (ou noz)
100 gr. de manteiga
4 ovos
160 gr. de açúcar amarelo
75 gr. de farinha de trigo
2 colheres de sopa de farinha de alfarroba
1 cálice de rum
1 pitada de baunilha em pó

Preparação:
Comecei por derreter o chocolate Pantagruel com a manteiga, numa tigela que coloquei ao lume por cima de um tacho com água, em lume brando. Demorou uns 15 minutos a derreter, sem que a água fervesse. Noutro recipiente, juntei as farinhas, a amêndoa, o açúcar, a baunilha e o rum. Envolvi tudo e juntei os ovos, um a um, batendo entre cada adição. Adicionei o chocolate derretido, misturei muito bem e juntei a tablete de chocolate de leite, partida em cubos generosos. Tenham em conta, que os cubos derretem durante a cozedura do bolo, por isso convém que sejam grandotes para que mantenham alguma estrutura. Levei ao forno a 160º  e cozeu em 25 minutos, aproximadamente. Eu deixei alguma humidade no bolo. Ao espetar o palito, este ficava com um bocadinho de chocolate agarrado na ponta. Pouquinho! Aconselho-vos a fazer o mesmo mas não exagerem. Como podem ver pela foto, ficou tão apetitoso! E o sabor é fantástico.

Ps: E perguntam vocês porque raio eu não chamo brownies a estes quadradinhos deliciosos? Porque foi o Mr. Fofo que sugeriu o nome castanhito e, após alguma insistência e reparos ao facto de eu não ter seguido o seu conselho. finalmente decidi satisfazer o pedido. Ele acha que estes bolinhos não são uns brownies quaisquer! São a minha versão, que não deve ser confundida com os demais.

Friday, May 30, 2014

Bolos recheados com morango (e dois recheios diferentes)


Agora que estamos em época de morangos, apresento-vos um bolo muito simples de fazer em duas variantes. O bolo da primeira foto tem um creme de chantilly perfumado com bourbon e morangos macerados na bebida. O segundo bolo tem um recheio de crème fraîche e mascarpone e a adição de doce caseiro de morango e cerejas. A base é a mesma. Fiz uma receita de bolo amanteigado de limão e dividi em dois.

Ingredientes:
Bolo:
200 gr. de manteiga
200 gr. de açúcar mascavado
150 gr. de farinha
4 ovos
Sumo e raspa de 1 limão
Fermento Royal

Recheios:
1 pacote de natas (usei 1 dl)
1 embalagem de crème fraîche
Queijo mascarpone
Morangos q.b.
Açúcar q.b.
Bourbon ou outra bebida alcoólica a gosto
Doce de morango e/ou cereja

Doce:
1 embalagem de morangos (500 gr.)
200 gr. de açúcar amarelo
Sumo e casca de limão

Preparação do doce:
Aconselho-vos a comprar um boião de doce de morango e/ou cereja para simplificarem a receita. Eu fiz o meu próprio doce porque tinha morangos quase às portas da morte e não os quis deitar fora sem dar luta. Se optarem por fazer, basta deitar os morangos arranjados dentro de um tacho, juntamente com o açúcar e o sumo de limão e deixar cozinhar em lume brando até o caldo reduzir e engrossar. Os morangos desfazem-se mas não totalmente, o doce fica com textura, principalmente se adicionarem umas cerejas, como eu fiz.

Preparação do bolo:
Numa tigela, batem a manteiga amolecida com o açúcar até o creme ficar esbranquiçado e liso. Juntam os ovos um a um, misturando bem entre cada adição. Adicionam o sumo e a raspa do limão, a farinha e o fermento e envolvem energéticamente. Dividem o bolo em duas partes, se assim o desejarem. Numa das metades juntam um cálice pequeno de bourbon. Vão ao forno a 180º. Cuidado que os bolos abatem facilmente, por isso não tenham pressa de abrir a porta do forno durante a cozedura. Deixem-nos ganhar cor antes de fazerem o teste do palito.

Preparação dos recheios:
Recheio com bourbon: Batem 1 dl de natas até começarem a engrossar. Juntam açúcar a gosto, continuam a bater até ficar em chantilly e perfumam o creme com meio cálice de bourbon, envolvendo bem com uma colher. Adicionam os morangos cortados em pedacinhos e previamente macerados em bourbon e açúcar (minímo 30 minutos). Recheiam um dos bolos, depois de arrefecido, e cobrem-no também com o creme, finalizando com rodelas de morango para decorar.

Recheio de mascarpone: Numa tigela, juntam 4 colheres de sopa de crème fraîche, 4 de mascarpone e açúcar a gosto. Batem até o açúcar se dissolver muito bem. Para montar o bolo, abrem-no ao meio e pincelam a base com doce de morango. Barram com o creme, juntam morangos partidos em pedacinhos e cobrem com a outra metade do bolo. Barram o topo com mais creme, doce de morango e decoram com morangos.

Monday, February 3, 2014

Tarte de maçã e caramelo


Adoro bolos de maçã e nesta altura do Inverno, dá-me uma vontade doida de os comer. Maça e canela é uma das combinações bombásticas! Maçã, noz e caramelo é outra. Decidi fazer uma tarte com base noutros bolos que tenho no meu livrinho de receitas. Adaptei quantidades, ingredientes e saíu algo completamente novo mas igualmente delicioso. Aviso desde já que fiz o meu próprio caramelo, bem escurinho e apaladado, porque tenho a mania de que sai mais saboroso do que o Royal. Confesso que a tarte teve um pequeno percalço. Ao desenformar, as rodelas de maçã ficaram coladas à tarteira em vez de ao bolo. Digamos que o aspecto final da tarte era um bocado pavoroso, mesmo depois de tapar os buracos com a maçã. Por isso, para vos mostrar aqui algo minimamente apresentável, tive a boa ideia de disfarçar os defeitos com geleia de marmelo e amêndoa laminada. Opa! E que bom que ficou. A geleia, para além de um lindo brilho, deu uma sabor ainda mais apetitoso ao bolo e mais uma carrada de calorias que nem quero imaginar. Há certos detalhes que devem ficar no esquecimento...Ainda por cima estava delicioso. As nozes eram boas p'ra caramba e as bordas da tarte ainda tinham agarrado açucar granulado, durinho! É mesmo daqueles bolinhos que confortam a alma e o corpo. Não sei se vos dê a receita...Quase que me dá vontade de a guardar só para mim...

Ingredientes ♥ Caramelo
200 gr. de açucar
1 colher de sopa de água
1 dl leite

Preparação
É muito simples fazer o caramelo. Levei o açucar branco ao lume, num tacho com uma colher de sopa de água. O açucar começa por derreter e ficar líquido. Numa segunda fase, perde a água e começa a endurecer, a ficar em torrões e a escurecer. Por fim, começa novamente a derreter e a ficar escuro. Eu vou mexendo o açucar durante as 2 últimas fases. Para partir os torrões e para que escureça uniformemente. Eu deixo que fique um castanho muito escuro. E no fim juntei leite, depois de desligar o lume. O leite tem de ser adicionado aos pouquinhos e mexendo sempre, senão, com o choque térmico, o açucar fica como pedra.

Ingredientes ♥ Bolo
3 maçãs reineta (2 em rodelas e uma picada)
250 gr. de farinha
180 gr. de manteiga
100 gr. de nozes em pedaços
2 ovos + 1 gema
Raspa de 1 limão
Fermento Royal
Geleia de marmelo (usei Casa de Mateus)
Amêndoa laminada e torrada

Preparação
Barrei uma tarteira com margarina e açucar branco e cobri-a com as rodelas de duas maçãs reinetas. Os caroços retirei com um utensílio próprio para o efeito. Nos espaços entre as rodelas, coloquei pedaços de noz. Bati a manteiga com o açucar, juntei a maçã picada, as nozes e os ovos, misturando muito bem entre cada adição. Adicionei a raspa de limão, a farinha e o fermento e envolvi cuidadosamente. Por fim, juntei o caramelo. Despejei o preparado em cima das maçãs e foi ao forno a 160-180º. Após ter desenformado o bolo e este ter arrefecido um pouco, barrei-o generosamente com a geleia e cobri com pedaços de amêndoa torrada e laminada. Delicioso!

Thursday, November 14, 2013

Bolo de natas e oreos - Receita passo a passo


Por ocasião de um almoço entre sobrinhos feito por mim, foi-me pedido um bolo de bolachas Oreo. Devido à minha ignorância sobre este doce, uma sobrinha facultou-me uma receita da internet para que eu me orientasse. Acabei por fazer o bolo ao meu jeito, que andar a reproduzir receitas de outros lados tem pouca piada, mesmo receando frustrar as expectativas dos jovens. Acabou por ser uma espécie de cheesecake no que diz respeito ao sabor e textura, sem a inclusão de queijo (noutra oportunidade coloco aqui a receita do meu cheesecake). Tudo correu bem, felizmente, eles gostaram e deixo-vos aqui as indicações para que o possam fazer em casa. 

Ingredientes para a base de bolacha ♥
20 bolachas Oreo
100gr. de manteiga
Leite (se necessário)

Comecei por separar as bolachas Oreo em duas metades, retirando com cuidado o recheio. Este tem de ficar com a forma intacta, circular. Coloquei todos os círculos num prato e reservei no frigorífico. Piquei as metades de Oreo numa picadora até ficar um granulado fino e adicionei manteiga cremosa, misturando mais um pouco na máquina. A massa deve ficar com uma consistência que permita estender na forma sem quebrar., ou seja, não pode ficar nem demasiado mole nem demasiado seca. Neste último caso, se notarem, como eu, que a pasta está quebradiça, adicionem uma pinga de leite e misturem bem. Eu usei uma forma redonda com aproximadamente 23 cm de diãmetro. Esta foi barrada com margarina e forrada com película aderente. A margarina permite que a película cole bem às paredes da forma e também ajuda, mais tarde, a desenformar. Depois da forma bem forrada, pus a massa de bolacha no fundo e espalhei calcando bem e cobrindo toda a superfície. Vejam as fotos exemplificativas. Levei a forma ao frigorífico e fui tratar do creme.


Ingredientes para o creme ♥
2 pacotes da natas
1 lata de leite condensado cozido
Raspa e sumo de 1 limão
6 folhas de gelatina (das médias)
0,5 dl de leite 

Coloquei as folhas de gelatina de molho em água fresca. Elas ficam molinhas, como podem ver na foto. Devem espremer as folhas para libertar a água em excesso. Para o creme, pus as natas a refrescar no congelador durante uma meia hora, sem deixar endurecer. Bati-as em chatilly firme e adicionei o leite condensado cozido, batendo mais um pouco. De seguinda, misturei a raspa e o sumo de limão. Aqueci o leite, sem ferver, e juntei a gelatina (espremida, não se esqueçam), para dissolver. Adicionei o leite ao creme de natas, envolvendo bem. Tirei a forma do frigorífico e despejei o creme, deixando-o bem alisado. Pus a refrescar um pouco para que ganhasse alguma consistência. Para a cobertura, ralei 5 bolachas Oreo com creme e cobri o topo do bolo, calcando suavemente, com a mão, para que o granulado se entranhasse ligeiramente no creme. Para desenformar o bolo, basta colocar a forma num recipiente com água quente durante uns segundos ou o tempo necessário mas tenham cuidado para não exagerar, senão o creme fica muito mole e os laterais do bolo descaem. Eu inverti a forma e, com paciência, dei umas batidas no fundo e puxei delicadamente a película aderente para que esta descolasse da forma. Como o bolo fica invertido no prato, com a base de bolacha para cima, voltei a invertê-lo para outro suporte. E, por fim, decorei com as rodelas de recheio. 
Sugestão por uma questão estética, se preferirem que o creme do bolo fique mais branquinho e faça contraste com o preto das bolachas, usem leite condensado "normal" em vez da versão cozida. Por eu ter usado este último, o meu creme ficou com uma tonalidade mais "tostadinha". Espero que gostem!

Thursday, July 25, 2013

Torta de Alfarroba



Com a torta de alfarroba provada e aprovada, é seguro deixar-vos aqui a receita. Eu comprei a farinha no Algarve, na praça mas encontram à venda tanto no Continente como no Pingo Doce, na secção de produtos naturais ou dietéticos. Tive que pesquisar na internet várias receitas que, a meu ver, se aproximavam das tortas que costumo comer no algarve. Optei por uma com pouca farinha e mais ovo, até para ser mais fácil de enrolar. E claro, fiz alterações a meu gosto porque não tem interesse nenhum eu andar a copiar receitas de outros lados e colocá-las neste blog. Prefiro dar um toque pessoal às receitas.

Ingredientes:
6 ovos
280gr. de açucar
100 gr, de amêndoa com casca, ralada
2 colheres de sopa de farinha de alfarroba
1 colher de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de mel

Recheio:
150 gr. de açucar
5 gemas
1 dl de água
1 casca de limão

Começam por fazer o creme. Levam ao lume a água com o açucar e a casca de limão. Deixam ferver 5 minutos e depois, já fora do lume, juntam as gemas em fio, batendo sem parar. Vai ao lume outra vez, em fogo brando e cozem os ovos, mais uma vez, sempre a bater, até engrossarem. Tiram do lume e reservam. 
Para a torta, batam a manteiga amolecida com o açucar e o mel até ficar bem cremoso. Adicionem os ovos, um a um, batendo bem entre cada adição e a amêndoa. Com cuidado, juntem as farinhas, sem deixar formar grumos, envolvendo devagarinho. A mistura vai cozer em forno médio , 160-180º  em tabuleiro rectangular forrado com papel vegetal e barrado com margarina. A massa deve ficar firme e húmida, sem que se agarre ao palito quando o espetarem na massa para verificarem o andamento da cozedura. Quando a torta estiver cozida, desenformam-na sobre o papel vegetal, barram com o doce de ovos e enrolam. Bom apetite!

Bolo esponjinha


Por ocasião do aniversário de dois sobrinhos, uma menina de 9 anos e um rapaz de 12, fui nomeada boleira da ocasião. Fiz um bolo de duas massas, uma de chocolate e outra de lima, limão e baunilha com duas cores, coberto com chantilly. O Spongebob foi moldado com massapão e pintado com corantes alimentares e chocolate. Apesar da planificação tardia do bolo e de alguns percalços, entre eles esquecer-me de adicionar a farinha ao bolo de chocolate e ter que corrigir o erro de forma "original", posso afirmar que o bolo foi um sucesso. A sobrinha, a mais entusiasta, gostou muito e deu a devida contribuição fazendo ela própria uma personagem em massapão, o Patrick, a estrela do mar, fiel amigo do Spongebob. O bolo estava saboroso mas, acima de tudo, deu gosto fazê-lo.

Tuesday, February 19, 2013

Bolo Mármore


Tendo cá em casa a minha prima para almoçar e sabendo que ela aprecia doces com chocolate, resolvi fazer um bolo mármore que já me andava a apetecer há uns tempos. Vasculhei a internet à procura de receita que me agradasse, sendo que o requisito mais importante era o de levar doses generosas de manteiga! Lá encontrei umas receitas catitas mas, não satisfeita, fiz várias alterações à receita que escolhi (nomeadamente adicionar mais manteiga, ihihi), por isso aqui está a minha versão do bolo mármore.

Ingredientes:
250 gr. de manteiga
250 gr. de açucar
250 gr. de farinha
6 ovos
1 dl de leite
sumo de 1/2 limão
raspa de um limão
3 barras de chocolate Pantagruel
1 colher de chá de fermento em pó
aroma de baunilha


Preparação:
Derreti a manteiga no micro ondas até ficar cremosa e bati-a com o açucar. Juntei as gemas, a farinha, fermento e o leite, batendo sempre entre cada nova adição. Espremi meio limão e juntei à massa, assim como a raspa do mesmo (inteiro) e o aroma de baunilha em pó. Bati as claras em castelo e adicionei ao preparado suavemente. Dividi a massa em dois e a uma das metades juntei o chocolate Pantagruel derretido previamente no micro-ondas com um bocadinho de leite (com leite q.b. para ficar cremoso). Numa forma untada com margarina e polvilhada com pão ralado, deitei conchas de massa branca e escura alternadamente. No fim, calquei a massa com um garfo para não deixar bolsas de ar e foi ao forno a 180º durante aprox. 40 minutos. Como isto não é uma ciência exacta, vão verificando a cozedura espetando um palito na massa. Estava muito fofinho e saboroso e num só dia quase despachámos o bolo todo! Espero que gostem.

Tuesday, December 25, 2012

Torta de Noz com doce de ovos e torta de laranja recheada com chocolate



Torta de Laranja e Limão recheada com chocolate ralado

Ingredientes:
350 gr. de açucar
3 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
Raspa e sumo de 1 laranja e 1 limão
8 ovos
açucar para polvilhar

Preparação:
Misturem o açucar com a farinha, o fermento e a raspa e o sumo da laranja e do limão ( e podem optar por usar apenas limão ou apenas laranja, eu até prefiro). Mexam com uma vara de arames e juntem os ovos, batendo muito bem. Vai ao forno médio, a 180º numa tabuleiro forrado com papel vegetal (para o papel colar ao tabuleiro, barrem o mesmo com margarina), besuntado com manteiga e polvilhado com açucar. A massa deve ficar ligeiramente húmida no fim mas não crua. Se a cozerem demasiado, não dá para enrolar, por isso tenham cuidado. Desenformem sobre um papel vegetal polvilhado com açucar. E salpiquem a massa com o chocolate ralado (sugestão do meu mano) A torta é enrolada com o auxílio do papel, vão empurrando e enrolando a massa usando este para não se queimarem e não tocarem directamente na massa com as mãos. No fim, ainda com o papel a envolver a torta enrolada, deixem-na arrefecer e só depois a passem para um prato. Bom apetite!

Torta de noz recheada com doce de ovos

Ingredientes:
300 gr. de noz picada

 300 gr. de açucar
100 gr. manteiga
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
6 ovos
açucar para polvilhar

Creme de ovos:
170 gr. de açucar
5 gemas
1 dl de água
1 casca de limão

Preparação:
Piquem as nozes no picador de carne mas não as deixem ficar excessivamente finas, senão a textura da torta fica mais massuda. Derretam a manteiga de forma a ficar cremosa. Juntem as nozes, açucar, manteiga derretida, fermento e farinha numa tigela e misturem. Depois adicionam os ovos um a um, batendo bem. Antes de colocarem a torta no forno (num tabuleiro forrado com o papel vegetal, tal como expliquei na receita da torta de laranja), têm de preparar o doce de ovos. Convém já o terem pronto pois a torta tem de ser enrolada com o creme e não pode ficar à espera e arrefecer, senão depois não a conseguem enrolar. Para o creme de ovos fazem o seguinte: Levam ao lume a água com o açucar e a casca de limão. Deixam ferver 5 minutos e depois, já fora do lume, juntam as gemas em fio, batendo sem parar. Vai ao lume outra vez, em fogo brando e cozem os ovos, mais uma vez sempre a bater, até engrossarem. Tiram do lume e reservam. Quando a torta estiver cozida, desenformam-na sobre o papel vegetal polvilhado com açucar, barram com o doce de ovos e enrolam. Bom apetite!

Monday, December 24, 2012

Chiffon de Chocolate


Este bolinho de chocolate é super fofo, parece uma esponja e nunca falta cá em casa na altura do Natal! Aqui têm a receita.

Ingredientes:
175 gr. de farinha
300 gr. de açucar
7 ovos
500 gr. de açucar
1/2 chávena de óleo de girassol
1/2 chávena de cacau em pó
3 colheres de chá de fermento Royal
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
uma pitada de baunilha em pó
3/4 de chávena de água a ferver

Para o creme de chocolate:
1 tablete e meia de chocolate Pantagruel
Leite q.b.

Preparação:
Junta-se o açucar, farinha, fermento, baunilha e sal numa tigela. A água vai a ferver e depois do lume desligado, junta-se o cacau, misturando bem. Aos ingredientes secos, adiciona-se o óleo e o cacau dissolvido. Bate-se muito bem até a massa ficar lisa e brilhante. Adiciona-se as gemas, sendo que as claras são reservadas numa outra tigela. Por fim, batem-se as claras em castelo com o bicarbonato de sódio até formarem bicos e adiciona-se suavemente à massa. Vai a forno médio, 180º em forma sem chaminé e sem ser untada. O bolo pode levar algum tempo a cozinhar, por a massa ser mais líquida devido à quantidade elevada de claras em castelo que leva. Vão controlando com um palito, espetando o bolo até o mesmo sair sequinho, sem massa agarrada. Para desenformar, virem a forma do bolo sobre um prato, fica invertida, e deixem arrefecer totalmente. Com uma faca, soltem a massa dos lados da forma, a toda a volta e com uma espátula tentem soltar um pouco o bolo do fundo da mesma. Se gostarem, podem rechear e cobrir o bolo com creme de chocolate. Eu fiz uma versão super rápida. Usei uma tablete e meia de chocolate Pantagruel (de preferência o mais escuro, com 70% de cacau), derretida no micro-ondas com um pouco de leite até ficar pastosa, lisa e brilhante. Bom apetite!

Thursday, October 18, 2012

Bolo de maçã, noz e canela


Ingredientes:
200 gr. de açucar amarelo
200 gr. de manteiga amolecida
0.5 dl de leite
1 chávena de café cheia de nozes em pedaços
120 gr. de farinha de trigo
100 gr. de farinha maisena
1 colher de chá de fermento em pó Royal
4 maçãs reinetas
2 ovos
Canela
Rum
Raspa e sumo de limão

Preparação:
Comecei por descascar as 4 maçãs reinetas a cortá-las em cubos. Reguei com o sumo de 1 limão e adicionei 0,5 dl de rum. Deixei a repousar 1 hora num tupperware tapado para que a maçã não oxidasse muito. Depois, derreti a manteiga no micro-ondas e bati bem com o açucar amarelo. Juntei as maçãs, aproveitando a calda em que elas marinaram e as nozes. O rum dá muita graça ao bolo mas quem não apreciar, substitua por Porto ou outra bebida a gosto (ou nenhuma se preferir). Eu parti as nozes em pedaços, não as piquei. Pessoalmente adoro sentir a sua consistência rijinha em contraste com a maçã tenra. Adicionei a farinha de trigo e a maisena mais o fermento em pó Royal, batendo sempre muito bem, e por fim, o leite, as duas gemas e uma colher de chá de canela. As claras foram batidas em castelo e adicionadas suavemente ao preparado. Foi ao forno numa forma redonda de mola a 180º durante aproximadamente 35 minutos. O bolo ficou delicioso, tão perfumado! E é um docinho perfeito para uma tarde de Outono chuvosa. O cheirinho a maçã e canela consola a alma!