Tuesday, October 29, 2013

O que andamos a comer...


Mais uma variante de gyozas, desta vez de carne de vaca e bacon. Usem esta receita como base e substituam a carne de porco. Podem também adicionar pimento vermelho e usar couve coração em vez de couve chinesa. Para a massa, como pode ser complicado adquirir massa própria para gyozas, usem massa para doces e salgados da Buitoni, disponível em dois tamanhos (usei o maior, dá menos trabalho a moldar os pastéis). Ficaram muito saborosos! Acompanhámos com um salteado de vegetais.

Tuesday, October 22, 2013

Recomendação 24 Kitchen


O blog Vamos pá Mesa é recomendado pelo canal 24Kitchen. Recebemos o selo de recomendação, visível na secção de navegação do blog, do lado direito. Podem visitar o site deles aqui. Lá vão encontrar inúmeras receitas para as vossas refeições e artigos variados sobre culinária.

Comida saudável - The Big C


Para os adeptos de comida saudável e de uma dose cavalar de vitamina C, damo-vos duas receitas de fácil confecção. De autoria do Mr. Fofo. Vêem? Neste blog também se come low fat...mas só às vezes...assim muito esporadicamente! Podemos começar pelo bacalhau. Quase que nem é necessário explicar a receita, a fotografia explica tudo, de tão simples que é! O cozinheiro dispôs 3 lombos de bacalhau, (embora apenas 2 comensais mas já vos disse que somos comilões) sobre uma cama de rodelas de cebola. Cortou 2 laranjas e dois limões em rodelas e cobriu as postas. Temperou com pimenta preta, hortelã em pó e regou com azeite. Junto com o bacalhau, foram para o forno umas batatinhas sem casca. Voilá! Assou até as batatas ficarem tenrinhas. Não tenham dúvidas que os sabores cítricos combinam muito bem com o peixinho! Delicioso!
O segundo petisco foi preparado com duas belas cavalas, peixinhos super deliciosos e ao preço da chuva! E é muito saudável, com omegas e outras coisas maradas que dizem fazer maravilhas à saúde. O Mr. Fofo, fez uns pacotinhos de papel de alumínio onde colocou as cavalas. Um pacote por peixe. Por cima de cada cavala, dispôs 3 fatias de laranja e 3 fatias de limão e juntou um raminho de manjerona e outro de estragão. Fechou os pacotinhos e levou ao forno por 40 minutos. A acompanhar, salteado de vegetais, neste caso ervilhas de quebrar e tomate. O peixe ficou suculento e com um aroma floral das ervas aromáticas. Catita!

Monday, October 21, 2013

Pataniscas de bacalhau


Após um pedido irrecusável do Mr. Fofo, ficou decidido que o próximo pitéu a ser preparado seriam umas pataniscas de bacalhau com arroz de grelos. Falhei no arroz, não encontrei os grelos e tive de substituir por um arroz de ervilhas e coentros, que não chegou a ser devidamente fotografado. Opto então por omitir a receita do arroz, que irei colocar numa outra oportunidade. Assim, as pataniscas serão a estrela do post que aqui coloco hoje. E parece que as pataniscas foram autênticas VIP - Very Important Pataniscas! O Mr. Fofo elogiou-as múltiplas vezes e já me pediu para fazer mais brevemente. Para a receita, segui o meu instinto, mais uma vez, não vos vou dar quantidades exactas de alguns ingredientes porque fiz a olho mas tentarei explicar bem o suficiente para que possam replicar em casa. A minha preocupação central era deixar as pataniscas o mais fofinhas possível, daí que incluí dois ingredientes que nunca tinha usado nesta receita - cerveja branca e uma clara em castelo. E parece que resultou. Ficaram suaves e fofas, para além de saborosas.

Ingredientes
1 posta (lombo) de bacalhau 
150 gr. de bacalhau desfiado e demolhado
1/2 cebola média
2 alhos
3 ovos
Salsa
Cerveja
Farinha
Sal e pimenta q.b.
Óleo para fritar

Preparação
Para que não haja confusão na receita, devo explicar que nos ingredientes, uso uma posta de bacalhau + 150 gr. de bacalhau desfiado. E tal deve-se ao facto de na altura achar, e bem, que só uma posta não era suficiente e tendo bacalhau desfiado no congelador, adicionei mais um bocadinho. Usem o que tiverem em casa. Metade do bacalhau é refogado para dar mais sabor às pataniscas mas não quis exagerar, daí o uso do restante cozido. Feitas as explicações, podemos passar à preparação:
Cozi a posta de bacalhau, tirei as espinhas e desfiei grosseiramente para uma tigela funda. Cortei os dois alhos em pedacinhos e foram a refogar numa frigideira com azeite. Juntei as 150 gr. de bacalhau desfiado (previamente espremido) e partido em pedacinhos. O peixe, mesmo depois de espremido, vai largar alguma água. Deixam cozinhar até secar totalmente. Depois de arrefecido, juntei o bacalhau desfiado ao cozido, alhos incluídos. Adicionei meia cebola em cubinhos pequenos, a salsa e a pimenta preta. Bati dois ovos e uma gema com um garfo e juntei ao preparado. Juntei farinha aos poucos até a massa ganhar alguma consistência, mas reparem que deve continuar bastante molinha e húmida. Não pode ficar uma massa muito firme, senão as pataniscas ficam duras ou borrachosas. Depois introduzi aproximadamente 0,5 dl de cerveja branca, envolvi delicadamente e, por fim, a clara que sobrou, batida em castelo firme. Rectifiquei de sal e fritei colheres de sopa da massa em óleo bem quente. Esta dose dá para 3 pessoas. Ou duas muito comilonas, que é o nosso caso, mas mesmo assim sobraram pataniscas para o dia seguinte. E nada como o teste do tempo para sabermos a verdadeira qualidade de algo! Ora bem, as pataniscas continuavam mega fofinhas e apetitosas. Se quiserem variar a receita, experimentem fazer pataniscas de pescada e pimento vermelho que podem encontrar neste post. Bom apetite!

Friday, October 18, 2013

Pão e...mais pão!



Aqui têm mais duas receitinhas de pão. Não que seja algo de muito novo pois a base é essencialmente a mesma do pão de tomilho que coloquei neste blog. Desta vez usei uma levedura fresca, Levital para tentar que o pão fique mais fofo. Ainda não está perfeito, continua bastante denso, embora macio e saboroso. A textura ficou melhor, não se desfazia tanto em migalhas. Penso que a farinha maizena torna o miolo mais quebradiço. Acho que esta na hora de começar a ler a sério sobre o assunto e talvez fazer a minha primeira tentativa na produção de fermento caseiro. Até lá, experimentem estas sugestões. O pão da primeira foto levou uma mistura de farinha de trigo e farinha de centeio. O segundo pão levou levou farinha de arroz em substituição do centeio.

Ingredientes:
400 gr. de farinha de trigo
100 gr de farinha de centeio (pão nº1) ou de arroz (pão nº2)
1 bloco de fermento fresco Levital ou Original (as únicas marcas que conheço)
2 dl de azeite
2 colheres de chá de sal, rasas
Oregãos, alho esmagado (pão nº2), pimenta preta q.b (ambos).

Ponham as farinhas, o fermento esmigalhado (grosseiramente, com dos dedos), o sal e os restantes temperos numa tigela funda. Juntam o azeite, misturam tudo muito bem e começam a adicionar água morna aos poucos, amassando bem. Tenham cuidado com a água, se puserem demasiada, a massa fica húmida e peganhenta e depois têm de adicionar mais farinha. Se forem deitando porções pequenas de cada vez, é mais fácil controlar. A massa, no fim, deve ficar elástica e, ao amassarem, esta não se pega nem aos dedos nem à tigela. Quando estiver pronta, espalham farinha no fundo de um tabuleiro, e moldam a massa num círculo alto e grosseiro ou numa bola. Eu tapei o tabuleiro com umas "toucas" que há à venda, próprias para tapar alimentos. Parecem toucas de banho e são também são reutilizáveis e de plástico. No pão de trigo/arroz, eu salpiquei a massa, depois de levedada, com sementes de sésamo negras. Por acaso caíram todas para o lado, não aderiram mas a culpa foi minha que estava com pressa de enfiar o pão no forno e com medo que a massa abatesse. Aconselho-os a serem mais pacientes que eu, pois o sabor do sésamo tostadinho é uma delícia! Ficou uma hora a levedar. Levam ao forno a 160-180º durante 1 hora aproximadamente. Aliás, como isto do tempo de cozedura é variável, vão deitando o olho ao pão enquanto coze. Bom apetite!

Thursday, October 3, 2013

Doce de abóbora com noz


Já há algum tempo que pensava em iniciar-me na confecção de doces ou compotas. A minha mãe fazia marmelada e doce de cereja ou uva de lamber a beiça. E aqui a cozinheira tem de continuar a tradição. Iniciei-me com a abóbora, escolha ideal para o Outono, e para as outras estação todas, que o docinho de abóbora come-se muito bem o ano inteiro. Pesquisei várias receitas e segui o meu próprio caminho. Os doces não têm muito que saber. É basicamente cozer fruta com açucar e adicionar temperos a gosto. E como não gostei das proporções das receitas que li, por as achar demasiado açucaradas, fiz ao meu gosto. Por isso, comprei uma bela abóbora de 3 kg e qualquer coisa, para me certificar que no fim ficava com 2 kg de fruto já sem a casca. Aliás, até sobrou e já usei em sopa. Arranjei a abóbora, tirei-lhe as sementes, os fios e a casca e cortei a polpa em cubos. Deitei num tacho largo e alto e adicionei 900 gr. de açucar amarelo, sumo e raspa de 2 laranjas e 2 paus de canela. Envolvi tudo muito bem e levei a lume brando. À medida que os ingredientes aquecem, o açucar derrete e vão ver o tacho com bastante calda. É aí que a abóbora vai cozer até reduzir e desfazer. Tenho de salientar muito bem, que havendo bastante calda no início da cozedura, esta vai reduzir muito ao ponto de quase desaparecer. A abóbora coze totalmente e desfaz-se e o preparado fica pastoso. Por isso, olhinho atento no tacho! Não façam como eu. É que este doce que vêem na foto foi a minha segunda tentativa. Na primeira vez, distraí-me com a televisão e quando dei pelo doce parecia carvão agarrado ao fundo do tacho. Só faltava crescer-me orelhas de burro, de tão desastrada que fui! A frustração de ter o doce quase pronto e depois ver tudo estragado. Enfim, lá me redimi e fui comprar uma segunda abóbora. Estava tão raivosa com o desastre, que nem esperei, fui logo fazer outro doce. Na segunda tentativa, quando a calda já estava muito reduzida, controlei a cozedura da abóbora, grudei ao tacho, mexendo sempre, envolvendo tudo muito bem, desfazendo os cubinhos mais teimosos até o doce ficar com a consistência desejada. E adicionei a noz depois de desligar o lume, com o doce ainda a ferver. Optei por secar bastante a fruta, O doce ficou húmido e pastoso e digo pastoso no bom sentido, tem alguma consistência, não se espalha, não se desfaz em água. O resultado? Está muito saboroso, tem uma óptima textura e as nozes ficam deliciosas com a abóbora! O único senão é a quantidade de laranja que pus. Ainda estou na dúvida se devo reduzir a quantidade para sumo e raspa de uma só laranja. Por fim, como conservar o doce? Vejam neste post como coloquei a marmelada em frasquinhos. Depois foi só tratar do rótulo, que os olhos também comem e os doce fica mais bonitinho se for bem apresentado. Não se esqueçam que doce de abóbora vai muito bem com queijo e nem me refiro ao requeijão, o seu habitual parceiro. Experimentem comer com queijo de São de Miguel - Velho, é uma delícia!

Pão de azeite e tomilho


Aviso-vos desde já que sou uma desastrada a fazer pão. Geralmente fica estilo calhau. Não consigo levedar bem a massa e os pães pouco crescem. Mas como é com a prática que se chega à perfeição, lá vou fazendo experiências e há-de chegar o dia em que me tornarei uma padeira de mão cheia! Este pãozinho que vêem nas fotos foi o mais satisfatório que fiz até hoje. Não estava perfeito, ainda há muito a emendar mas o resultado foi bastante animador. Como eu e o Mr. Fofo não tínhamos pão para o jantar, ele sugeriu que fosse eu a fazê-lo. E também sugeriu que usasse farinha maisena, pois havia um pacotinho há muito à espera de ser usado. Portanto, os ingredientes são os seguintes:

Ingredientes:
400 gr. de farinha de trigo
100 gr de farinha maisena
4 colheres de chá de fermento Royal
2 dl de azeite
2 colheres de chá de sal, rasas
Tomilho, pimenta preta q.b.

Ponham as farinhas, o fermento, o sal e os restantes temperos numa tigela funda. Juntam o azeite, misturam tudo muito bem e começam a adicionar água morna aos poucos, amassando bem. Tenham cuidado com a água, se puserem demasiada, a massa fica húmida e peganhenta e depois têm de adicionar mais farinha. Se forem deitando porções pequenas de cada vez, é mais fácil controlar. A massa, no fim, deve ficar elástica e, ao amassarem, esta não se pega nem aos dedos nem à tigela. Quando estiver pronta, espalham farinha no fundo de um tabuleiro, e moldam a massa num círculo grosseiro, com alguma altura e salpicam a massa com pimenta preta e sal grosso (pouquinho). Eu tapei o tabuleiro com película aderente mas podem usar um pano se preferirem, e deixam levedar uma hora. Levam ao forno a 160-180º durante 1 hora aproximadamente. Aliás, como isto do tempo de cozedura é variável, vão deitando o olho ao pão enquanto coze. É suposto ficar coradinho, como na foto. Mal o pão saia do forno, não se esqueçam de o barrar generosamente com boa manteiga!