Wednesday, December 26, 2012

Ementa de Natal


E aqui fica o registo fotográfico da ementa de Natal. Na véspera, o bacalhau de cura amarela, cozido com batata, couve portuguesa e grão. Sobremesas, o chiffon, torta de noz e torta de laranja, bombons de figo e bolo-rei, também estes já mencionados neste blog em posts anteriores. No dia de Natal, o perú cozinhado por mim! Já sabem, do outro post sobre o perú, que a coisa não me correu muito bem! Descobrimos que o perú estava demasiado rosado no peito e a perna, que o Mr. Fofo atacou entusiasmado, com a esperança de um pitéu, estava excessivamente rosada, quase crua em determinadas partes. Felizmente havia saborosos petiscos feitos pela minha cunhada que se portou muito bem na cozinha, apesar de alguma insegurança nos seus dotes de cozinheira. Pois eu posso aqui afirmar que estava tudo muito saboroso! As entradas, bola de carnes, cogumelos salteados com bacon (feitos por outro mano talentoso), os rissóis, e a pasta de frutos do mar. O cabrito assado com batatas e arroz, e uma saladinha com alface da horta do mano. E as sobremesas eram muitas! Bolo mármore, broínhas, brownie de chocolate e noz, leite creme, baba de camelo, tarte de amêndoa e sonhos. Infelizmente não tenho fotos de tudo, acho que a certa altura me distraí, certamente que com a comida e os companheiros de mesa, é bom sinal! E assim se passou um dia muito agradável! Eu, a minha família e o Mr. Fofo esperamos que o vosso Natal tenha sido muito feliz!

Pastéis de bacalhau


Depois de conhecermos a mestre na arte de fazer pastéis de bacalhau, torna-se difícil ficarmos satisfeitos quando o resultado final fica aquém daquilo a que nos habituámos. Mesmo assim, eu e o meu mano arriscámos este ano e resolvemos fazer como entrada para a véspera de Natal, estes deliciosos pastelinhos! E a parceria resultou muito bem, com o recém cozinheiro a dar muitas sugestões utéis! Ficaram super saborosos e parecidos com os "originais". Dou-vos então a receita que preparámos e que permitiu servir 24 pastéis.

Ingredientes:
278 gr. de bacalhau (aprox. duas postas de bacalhau já sem pele e espinhas)
200 gr. de batata cozida
1 cebola média
1 ovo e meio batido
um molho generoso de salsa
pimenta e sal q.b.

Cozemos o bacalhau (usámos de cura amarela) e as batatas. O bacalhau foi arranjado, tirámos as peles e espinhas e foi muito bem picado juntamente com a cebola e a salsa num picador de carne, As batatas foram reduzidas a puré e adicionadas ao preparado de bacalhau. Juntámos o ovo e meio batido, a pimenta, sal e misturámos bem. Foi a fritar em óleo bem quente depois de os pastéis terem sido moldados entre duas colheres de sopa, tarefa essa que foi desempenhada com grande empenho pelo meu irmão. Pastéis aprovados pelos convidados  e palmas para os talentosos cozinheiros!

Perú de Natal


O perú que comprei pesava aproximadamente 5,7 kg. Já vinha arranjado, por isso bastou lavá-lo à torneira para lhe tirar algum sangue que estava no interior ou restos de algum orgão. Depois preparei a marinada. Num alguidar grande, enchi-o de água, suficiente para cobrir o peru, adicionei rodelas e sumo de 4 limões, 1 garrafa de vinho do porto tawny, grãos de pimenta e meio saco de sal (meio quilo aprox.). Ficou de molho durante 24h. Passado esse tempo, retirei-o da marinada e sequei-o muito bem por fora e por dentro. Limpem bem o interior, para não ficar restos de vinho em excesso, que vai influenciar o sabor do recheio no fim. A pele deve ficar bem seca para que os temperos agarrem ao perú. Entretanto, descasquei 7 dentes de alho, coloquei na picadora juntamente com margarina suficiente para cobrir o perú, sumo de limão, pimenta, colorau e um pedacinho de bacon. Piquei tudo muito bem e besuntei o perú com a mistura e cobri com fatias de bacon (ver foto). Ficou 24h no frigorífico a ganhar os sabores da pasta. O recheio já tinha sido feito previamente e consistiu em carne de porco que assei no forno, barrada com uma pasta de massa de pimentão, alho picado, azeite, louro, sal e pimenta e regada com vinho branco e azeite. A carne, depois de cozinhada, foi picada juntamente com um pedaço generoso de bacon, e foi a refogar em alho, cebola e salsa picada. Para humedecer o preparado, cozi uma perna de frango e usei o caldo do mesmo. Rectifquei temperos, pus pimenta, sal não foi necessário. O perú foi recheado com a carne de porco e tapei a entrada com várias folhas de papel de alumínio para que o recheio não secasse durante a cozedura da ave. Foi a forno a lenha durante umas 3 horas, perú bem tapado com folhas de alumínio para que cozesse bem no interior sem queimar a pele. Para verificarem se já está cozido, espetem um palito ou um garfo no peito e pernas e se dos buraquinhos não sair nada, se não houver sucos rosados, é porque está pronto por dentro ou no bom caminho. Digo isto porque embora tenha tido o cuidado de o picar, mesmo assim o meu perú ficou, mal assado, por isso certifiquem-se bem. Por fim, quando o interior do perú estiver bem cozido, é só deixarem tostar o exterior em forno bem quente,caso achem necessário.
Foi a minha primeira vez a fazer este petisco e tenho de confessar que ainda tenho muito que aprender, nomeadamente a arte de bem acender fornos a lenha. Mas de certeza que da próxima vez vai correr melhor. Fica no entanto, apesar dos percalços, uma sugestão de receita para o vosso perú.   Bom apetite e espero que se saiam melhor que eu!

Tuesday, December 25, 2012

Torta de Noz com doce de ovos e torta de laranja recheada com chocolate



Torta de Laranja e Limão recheada com chocolate ralado

Ingredientes:
350 gr. de açucar
3 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
Raspa e sumo de 1 laranja e 1 limão
8 ovos
açucar para polvilhar

Preparação:
Misturem o açucar com a farinha, o fermento e a raspa e o sumo da laranja e do limão ( e podem optar por usar apenas limão ou apenas laranja, eu até prefiro). Mexam com uma vara de arames e juntem os ovos, batendo muito bem. Vai ao forno médio, a 180º numa tabuleiro forrado com papel vegetal (para o papel colar ao tabuleiro, barrem o mesmo com margarina), besuntado com manteiga e polvilhado com açucar. A massa deve ficar ligeiramente húmida no fim mas não crua. Se a cozerem demasiado, não dá para enrolar, por isso tenham cuidado. Desenformem sobre um papel vegetal polvilhado com açucar. E salpiquem a massa com o chocolate ralado (sugestão do meu mano) A torta é enrolada com o auxílio do papel, vão empurrando e enrolando a massa usando este para não se queimarem e não tocarem directamente na massa com as mãos. No fim, ainda com o papel a envolver a torta enrolada, deixem-na arrefecer e só depois a passem para um prato. Bom apetite!

Torta de noz recheada com doce de ovos

Ingredientes:
300 gr. de noz picada

 300 gr. de açucar
100 gr. manteiga
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de fermento Royal
6 ovos
açucar para polvilhar

Creme de ovos:
170 gr. de açucar
5 gemas
1 dl de água
1 casca de limão

Preparação:
Piquem as nozes no picador de carne mas não as deixem ficar excessivamente finas, senão a textura da torta fica mais massuda. Derretam a manteiga de forma a ficar cremosa. Juntem as nozes, açucar, manteiga derretida, fermento e farinha numa tigela e misturem. Depois adicionam os ovos um a um, batendo bem. Antes de colocarem a torta no forno (num tabuleiro forrado com o papel vegetal, tal como expliquei na receita da torta de laranja), têm de preparar o doce de ovos. Convém já o terem pronto pois a torta tem de ser enrolada com o creme e não pode ficar à espera e arrefecer, senão depois não a conseguem enrolar. Para o creme de ovos fazem o seguinte: Levam ao lume a água com o açucar e a casca de limão. Deixam ferver 5 minutos e depois, já fora do lume, juntam as gemas em fio, batendo sem parar. Vai ao lume outra vez, em fogo brando e cozem os ovos, mais uma vez sempre a bater, até engrossarem. Tiram do lume e reservam. Quando a torta estiver cozida, desenformam-na sobre o papel vegetal polvilhado com açucar, barram com o doce de ovos e enrolam. Bom apetite!

Monday, December 24, 2012

Bolo-rei da Confeitaria Nacional


Este não fui eu que fiz. ainda não me aventurei a fazer bolos-rei. Comprámos na Confeitaria Nacional.

Chiffon de Chocolate


Este bolinho de chocolate é super fofo, parece uma esponja e nunca falta cá em casa na altura do Natal! Aqui têm a receita.

Ingredientes:
175 gr. de farinha
300 gr. de açucar
7 ovos
500 gr. de açucar
1/2 chávena de óleo de girassol
1/2 chávena de cacau em pó
3 colheres de chá de fermento Royal
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
uma pitada de baunilha em pó
3/4 de chávena de água a ferver

Para o creme de chocolate:
1 tablete e meia de chocolate Pantagruel
Leite q.b.

Preparação:
Junta-se o açucar, farinha, fermento, baunilha e sal numa tigela. A água vai a ferver e depois do lume desligado, junta-se o cacau, misturando bem. Aos ingredientes secos, adiciona-se o óleo e o cacau dissolvido. Bate-se muito bem até a massa ficar lisa e brilhante. Adiciona-se as gemas, sendo que as claras são reservadas numa outra tigela. Por fim, batem-se as claras em castelo com o bicarbonato de sódio até formarem bicos e adiciona-se suavemente à massa. Vai a forno médio, 180º em forma sem chaminé e sem ser untada. O bolo pode levar algum tempo a cozinhar, por a massa ser mais líquida devido à quantidade elevada de claras em castelo que leva. Vão controlando com um palito, espetando o bolo até o mesmo sair sequinho, sem massa agarrada. Para desenformar, virem a forma do bolo sobre um prato, fica invertida, e deixem arrefecer totalmente. Com uma faca, soltem a massa dos lados da forma, a toda a volta e com uma espátula tentem soltar um pouco o bolo do fundo da mesma. Se gostarem, podem rechear e cobrir o bolo com creme de chocolate. Eu fiz uma versão super rápida. Usei uma tablete e meia de chocolate Pantagruel (de preferência o mais escuro, com 70% de cacau), derretida no micro-ondas com um pouco de leite até ficar pastosa, lisa e brilhante. Bom apetite!

Perú recheado


O nosso perú já temperado e recheado! A receita coloco mais tarde. Já foi para o forno a lenha e cheira muito bem!

Thursday, December 20, 2012

Bombons de figo


Cá estamos nós de volta após uma longa pausa. Aproveitei para renovar o visual do blog e dar-lhe uma aparência natalícia. Nos próximos dias irei colocar as receitas que farão parte do nosso Natal! E começamos por algo que embora não seja típico, tornou-se um hábito cá em casa. Os bombons de figo não podem faltar. Desde miúda que aprecio este docinho e na altura era uma festa quando certos familiares nos visitavam e traziam os bombons. Agora já os consigo preparar eu mesma e aqui têm a receita!

Ingredientes:
500 gr. de figos secos
250 gr. de amêndoa moída
150 gr. de chocolate em pó (ou cacau)
500 gr. de açucar
1 cálice de aguardente
raspa de 1 limão

Preparação:
Começamos por moer os figos numa máquina que seja adequada para picar carne. De seguida, a pasta de figo vai para um tacho largo juntamente com os restantes ingredientes, a amêndoa picada, o açucar, o chocolate ou cacau, o cálice de aguardente e a raspa de limão, mais duas colheres de sopa de água. Mistura-se tudo muito bem, embora seja um pouco difícil porque a mistura é muito densa, no entanto convém começar logo a juntar os vários ingredientes. Vai depois a lume brando. Nesta fase é obrigatório misturar constantemente a massa (não parem), senão pega e queima. Os ingredientes ligam melhor, o chocolate começa a derreter e o preparado é mais fácil de manusear, embora confesse que me cansa bastante mas vale a pena, garanto! A massa fica a cozinhar até aquecer bem e descolar do fundo e paredes do tacho. Quando está pronta, costumo colocar a massa numa tigela e deixo arrefecer totalmente e ponho no frigorífico do um dia para o outro. Mas nem precisam de o fazer, apenas a arrefeçam bem para que endureça e a possam moldar em bolinhas. Cada bombom é passado por açucar branco e colocado numa forminha. Espero que gostem!

Nota: Para uma forma alternativa de cozer a massa, leiam este post.

Monday, November 5, 2012

Feijocas com enchidos


Mais uma bela refeição simples de confeccionar! Feijocas com enchidos, cenoura e abóbora. Comecei por cortar 1 cebola média e dois tomates em cubos e 2 dentes de alhos. Foram a lume em azeite durante 10 minutos ou até o tomate se desfazer e engrossar o refogado. Cortei uma cenoura em cubos e adicionei ao preparado. Deixei 5 minutos a cozinhar e juntei os enchidos, uma farinheira inteira, uma variante com amêndoa. Também utilizei rodelas grossas de chouriço de vaca mirandesa (http://www.mirandesa.pt/) e outro de porco que, por não corresponder aos critérios de qualidade do blog, não será mencionado. Por isso, escolham um bom chouriço e verifiquem se está bem curado. Entretanto juntei os temperos, uma pitadinha de sal, pouco porque os enchidos já têm sal quanto baste, pimenta rosa e preta, pimentão doce e salsa picada. Depois juntei a abóbora em cubos e ficou ao lume mais 10 minutos. Por fim, as feijocas foram adicionadas, todo o conteúdo do frasco. Usei marca Ferbar. Mais 10 minutos ao lume para que os sabores apurassem e os enchidos ficassem bem cozinhados. Como podem ver pela foto, o molho ficou bem espesso. O tomate e a  abóbora ajudaram a engrossar e os enchidos deram-lhe um sabor delicioso. Perfeito para molhar o pão! Bom apetite!

Tuesday, October 30, 2012

Pizza de bacalhau ♥ Pizza de marmelada



Aqui ficam duas sugestões de ingredientes para as vossas pizzas. Em primeiro lugar aviso que um dos menus de navegação do blog ( do lado direito, por baixo da lista "Os mais apetitosos") contém links directos para receitas base. Assim, basta clicarem no link correspondente e terão a receita da massa de pizza que usámos neste post. Assim evito repetir texto desnecessáriamente e vocês têm mais facilidade em encontrar o que necessitam sem andar à procura no blog. As pizzas ilustradas em cima são, a primeira, de bacalhau e, a segunda, de marmelada. E foi assim que as preparámos: comecei por escorrer o bacalhau desfiado e espremê-lo bem. Tem muita água e não convém deixá-la no peixe senão vai ensopar a massa de pizza. Depois de escorrido, temperei o bacalhau com um fiozinho de azeite, pimenta rosa, alho em pó e vinagre de espumante. Deixei repousar uns 10 minutos enquanto esticava a massa com o rolo e forrava um tabuleiro largo de alumínio bem polvilhado com farinha. Como o tabuleiro era bastante espaçoso, dividi o espaço ao meio para acomodar os dois tipos de pizza. Uma metade ficou com a pizza de bacalhau. Coloquei o bacalhau sobre a massa, cobri com fatias de queijo e oregãos. Na outra metade de massa, coloquei mais fatias de queijo com montinhos de marmelada por cima e pinhões e temperei com uma pitadinha de noz moscada, sugestão do cozinheiro assistente! Foi ao forno até a massa ficar bem crocante. Ambas as pizzas estavam maravilhosas! Devo salientar que os queijos utilizados foram: queijo São Jorge DOP (cura de 7 meses) da Uniqueijo (grupo Lactaçores, http://www.lactacores.pt/) e um queijinho amanteigado de ovelha, Quinta do Olival, da Santiago (http://www.gruposantiago.com/). Ambos deliciosos, devo dizer e óptimos para utilizar numa pizza ( e em quase tudo o resto ☺ de tão bons que são)! Bom apetite!

Quiche de bacalhau

 

Embora não seja grande apreciadora de quiches, resolvi fazer uma e imaginem que, instantâneamente, tornei-me apreciadora de quiches! Modéstia à parte, estava uma delícia. E devo dizer que de um dia para o outro ainda fica melhor. Ou, pelo menos, devem deixar arrefecer bem para os sabores ficarem mais pronunciados. Nunca tinha feito este petisco mas esta versão caseira ultrapassou todas as quiches que já tinha provado. Bem, basta de "gabarolice" e vamos ao que interessa.

Ingredientes:
Massa quebrada
350gr de bacalhau desfiado
Paínho cortado aos cubos
Ervilhas cozidas
2 dentes de alho
1 cebola média
1 cenoura em tiras
1 dl de leite
2 dl de nata espessa
Queijo ralado
4 ovos
Azeite
salsa, noz moscada, pimenta rosa e preta, 1 pitadinha de sal 

Preparação:
O bacalhau que usei foi do já desfiado e congelado que vem em sacos de 500 gr. Não se esqueçam de ver se estão mesmo a comprar bacalhau porque há marcas que usam peixes da família, por isso leiam a embalagem com atenção. O peixe (escorram bem, espremam o bacalhau antes de o usar, tem muita água) foi a refogar em azeite com os 2 dentes de alho esmagados e a salsa picada. Deixei cozer um bocadinho e depois adicionei a cenoura cortada em lascas finas. Ficou a refogar mais um pouco. Depois juntei as ervilhas já previamente cozidas e, finalmente, o leite. Deixei cozinhar até o leite ser absorvido e quase desaparecer. Desliguei o lume e adicionei o paínho em cubos (ingrediente sugerido pelo Mr. Fofo e que foi uma excelente ideia. Utilizei da marca Primor). Podem usar paio, chouriço ou mesmo bacon. O preparado ficou a repousar e a arrefecer antes de ser adicionado à mistura das natas. Fui então preparar o creme. Bati os 4 ovos muito bem e juntei as natas espessas, a pimenta rosa e preta, a noz moscada, e uma pitadinha de sal. Quanto às natas, usei da marca Président - la crème fraîche, muito boas e cremosas. O preparado de bacalhau foi adicionado ao creme de natas e ovo. Barrei uma forma de pirex transparente (boa para ver se a massa está cozida) com margarina, cobri com a massa quebrada, deitei lá o preparado e cobri com queijo ralado. Foi ao forno a 200º durante, aproximadamente, 35 minutos ou até ficar corado como na foto. Acompanhei com uma saladinha de tomate. Muito bom e rápido de preparar! Bom apetite!

Wednesday, October 24, 2012

A sagração do Outono


Belo título para uma refeição composta por dois pratos! Embora o Outono já esteja na nossa companhia há umas semanas, só começou para nós, gastronomicamente falando, na Sexta-Feira passada. O Mr. Fofo preparou uma refeição elaborada com ingredientes da época e o resultado foi uma comidinha deliciosa e reconfortante, ideal para estes dias que começam a arrefecer. Como diriam os chefs, começou com um amuse bouche, uma entrada de fígado de cabrito e maçãs.
  
Fígado com maçãs em vinho do Porto ♥ Preparação:
O fígado foi ao lume numa frigideira pequenita (eram 4 pedaços de fígado)  e coberto em vinho do Porto Tawny, (10 anos devo salientar mas outro serve) até cozinhar. Foi então adicionada a maçã em cubos para que absorvesse o sabor do Porto. Tenham cuidado com o fígado, não o cozinhem demasiado! E não deixem o porto evaporar totalmente, deve ficar um molho espesso. No fim, o cozinheiro cortou fatias finas de maçã e serviu o fígado como vêem na foto. Gostámos muito! O sabor suave do fígado combinou muito bem com a doçura do porto e as maçãs são um acompanhamento perfeito.

O prato principal consistiu em bochechas de vaca com puré de cenoura e laranja e gomos de tangerina.

Puré de cenoura ♥ Preparação:
O puré foi muito simples de preparar. Bastou cozer as cenouras e reduzi-las a puré (com a varinha mágica) juntamente com a polpa da laranja que foi espremida. Depois o Mr. Fofo passou o puré para uma tigela e juntou o sumo.

Bochechas de vaca ♥ Preparação:
As bochechas marinaram em cerveja e 3 dentes de alho durante 3-4 horas. Passado esse tempo, foram enxugadas e levadas a fritar em óleo bem quente apenas para criar uma crosta exterior (foi usada uma fritadeira mas caso não tenham, podem selar a carne numa frigideira) . Depois o Mr. Fofo colocou a carne num tacho com um fio de azeite, sal e pimenta e cozeu em lume médio até ficar bem tenra. As bochechas foram servidas com o puré de cenoura e os gomos de tangerina. Ficou delicioso! As bochechas super tenras. E o puré de cenoura combina muito bem com o sabor delicado da laranja. Aprovadíssimo! Bom apetite!

Tuesday, October 23, 2012

Espetadinha de legumes


Para variar dos habituais acompanhamentos, resolvi fazer uns vegetais grelhados mas como os olhos também comem, optei por uma espetada. Usei pimento verde, pimento vermelho, cenoura e cebola.  Comecei por cortar os pimentos em quadrados grandes, assim como as cebolas. As cenouras foram cortadas em rodelas finas, como podem ver pelas fotos, pois demora mais tempo a cozinhar se forem grossas e queremos que tudo fique pronto ao mesmo tempo e igualmente estaladiço. Coloquei todos os vegetais numa taça e temperei com sal, azeite, pimenta rosa, alho em pó, vinagre de espumante e mostarda l'ancienne (tem grãos de mostarda). Deixei marinar uns 10 minutos e depois montei as espetadas, alternando os vegetais. Foram ao forno numa grelha a 180º-200º até ficar tudo cozinhado mas rijinho! Os hamburguers que vêem na foto são....adivinhem...da Pig Carnes (http://www.pigcarnes.pt/)! Mais uma vez neste blog! E se cá estão é porque são bons! Esta variedade era a de enchidos e foi aprovada! Nham! Estava tudo saboroso e recomenda-se! Bom apetite!

Monday, October 22, 2012

Hamburguer com kiwi e banana


Nesta receita, a estrela é o acompanhamento e é sobre este que vou falar, já que os hamburguers foram, mais uma vez, de compra, da Pig Carnes, já mencionada neste blog (ver receita Hamburguer em pão de batata). O Mr. Fofo, tem sempre muitas ideias a fervilhar naquela cabecinha e procura frequentemente inventar novos sabores. Desta vez resolveu fazer um acompanhamento de kiwis a bananas! Para quem está a franzir a venta, desculpem lá a expressão, digo para provarem primeiro! Não há tradição em Portugal de usar fruta como acompanhamento, geralmente é o arroz, a batata ou saladinha, que são óptimos mas que tal variar um pouco??? Quanto à receita: o cozinheiro partiu 2 bananas e 4 kiwi em cubinhos e levou-os ao lume numa frigideira anti-aderente sem qualquer gordura, não se esqueçam que a fruta larga água. Ficou a cozinhar alguns minutos e foi temperada com vinagre balsâmico, noz moscada e pimenta. A fruta deve ser cozinhada até ficar tenra e começar a desfazer, sem chegar a puré. Já fora do lume, o Mr. Fofo adicionou um bocadinho de mostarda l'ancienne com grãos. Que não apreciar fruta "crocante", deve retirar a parte interior dos kiwis (branca). O resultado foi óptimo, a fruta manteve os sabores originais mas ao mesmo tempo tinha o toque dos temperos. E até chegámos á conclusão de que um bocadinho mais de mostarda não teria ficado mal. O conselho que vos dou é irem provando à medida que adicionam o tempero, por isso não vos dei medidas precisas. Bom apetite!
   
P.S.: desculpem lá a péssima fotografia

Thursday, October 18, 2012

Bolo de maçã, noz e canela


Ingredientes:
200 gr. de açucar amarelo
200 gr. de manteiga amolecida
0.5 dl de leite
1 chávena de café cheia de nozes em pedaços
120 gr. de farinha de trigo
100 gr. de farinha maisena
1 colher de chá de fermento em pó Royal
4 maçãs reinetas
2 ovos
Canela
Rum
Raspa e sumo de limão

Preparação:
Comecei por descascar as 4 maçãs reinetas a cortá-las em cubos. Reguei com o sumo de 1 limão e adicionei 0,5 dl de rum. Deixei a repousar 1 hora num tupperware tapado para que a maçã não oxidasse muito. Depois, derreti a manteiga no micro-ondas e bati bem com o açucar amarelo. Juntei as maçãs, aproveitando a calda em que elas marinaram e as nozes. O rum dá muita graça ao bolo mas quem não apreciar, substitua por Porto ou outra bebida a gosto (ou nenhuma se preferir). Eu parti as nozes em pedaços, não as piquei. Pessoalmente adoro sentir a sua consistência rijinha em contraste com a maçã tenra. Adicionei a farinha de trigo e a maisena mais o fermento em pó Royal, batendo sempre muito bem, e por fim, o leite, as duas gemas e uma colher de chá de canela. As claras foram batidas em castelo e adicionadas suavemente ao preparado. Foi ao forno numa forma redonda de mola a 180º durante aproximadamente 35 minutos. O bolo ficou delicioso, tão perfumado! E é um docinho perfeito para uma tarde de Outono chuvosa. O cheirinho a maçã e canela consola a alma!

Thursday, October 4, 2012

Hamburguer em pão de batata


Para variar do típico hamburguer em pão manhoso que nos servem na maioria dos restaurantes, achei ser boa ideia usar algo mais apetitoso. Inicialmente pensei comprar um pãozinho estilo alentejano mas depois resolvi complicar a refeição e fazer eu mesma o pão. E não podia ser um qualquer! Tinha de ser fora do vulgar e optei por fazer um pão de batata. E inventar eu a receita! Como sou uma cozinheira amadora de fim-de-semana, admito que a aposta não saíu a 100% mas como este blog é sobre as minhas experiências culinárias, decidi relatar também os meus pequenos percalços. Até pode ser que algum de vocês me possa auxiliar (supondo que alguém lê o blog...ihihi). Os pãezinhos até ficaram bonitos e saborosos mas as proporções de ingredientes da massa não estavam bem doseadas e acabaram por ficar um bocadinho densos, a massa não ficou fofa apesar de terem crescido bem no forno. Entretanto, fui coscuvilhar um livro sobre pão e vi que uma receita levava bastante farinha, 450 gr de farinha para 500 gr de batata. Ora, eu pus muito mais batata do que farinha. De qualquer forma o sabor era óptimo! E parece que houve um pão que sobrou e que foi comido posteriormente, com gosto, logo sobreviveu ao teste do tempo sem ficar um calhau! Já agora, digo-vos o que usei na massa. Batata cozida, farinha, 2 ovos, sal, pimenta, tomilho e alho em pó. Enfim, se gostaram da ideia do pão de batata, podem sempre procurar uma receita na internet enquanto eu não corrijo a minha, porque sou teimosa e continuo a achar que as 450gr de farinha para 500 de batata é demasiado, hei-de arranjar um meio termo! Mas aqui ficou a sugestão para um hamburguer diferente! A receita dos hamburguers coloco noutra oportunidade porque estes eram de compra, versão com cebola, da marca Pig Carnes, http://www.pigcarnes.pt/ . Têm mais variedades: com chouriço, steakhouse, tomate seco e cevapici (picante).  

Tuesday, October 2, 2012

Bife com molho passata


Deixo-vos uma sugestão de um molho delicioso que pode ser usado para acompanhar carne grelhada. Para ser sincera, estava tão bom que eu até o comia apenas com um bom pão! Foi feito pelo Mr. Fofo. É uma receita super fácil e rápida de confeccionar!

Molho ♥ Ingredientes e preparação:
3 tomates
meia cebola
2 dentes de alho
1/4 de pimento vermelho
Azeite
Vinagre balsâmico
Oregãos, pimenta rosa, alecrim seco, sal, q.b.

Cortam-se os tomates em pedaços, a cebola e o pimento em fatias e picam-se os alho. Coloca-se tudo num tacho com azeite e um bocadinho de vinagre balsâmico. Tempera-se com oregãos, pimenta rosa, alecrim seco e sal q.b. Vai ao lume durante uns 10-15 minuto aprox., até reduzir os sucos e engrossar um pouco. Reserva-se.

No fim, basta grelhar os entrecôtes (usei entrecôte de vitela açoriana da Açorcarnes. Podem ver o site dos produtores aqui http://www.quintadosacores.com/ ), mal passados de preferência. Coloca-se a carne nos pratos com o molho ao lado e um acompanhamento a gosto. Bom apetite!

Thursday, September 27, 2012

Rissóis de camarão e pescada


Esta é uma receita feita pela minha mãe. Simplesmente adoro rissóis e os dela são uma delícia! Dá um bocadinho de trabalho a fazer pois temos de fazer a massa, de a cozer, estender, mais a fritura e a confecção do recheio mas, verdade seja dita, compensa porque o resultado é muito diferente daqueles rissóis manhosos que se vendem nas pastelarias, com recheios estilo papa com um mini camarão lá espetado. Por isso, arregacem as mangas e mãos à obra!

Massa ♥ Ingredientes e preparação:
2 chávenas almoçadeiras de leite
2 chávenas almoçadeiras de farinha
1 casca de limão
2 colheres de sopa de margarina
sal q.b.

Ferve-se o leite com a margarina, o limão e o sal. Junta-se então a farinha e mexe-se bem, deixando cozer até a massa despegar do tacho. Cuidado com a intensidade do lume, não deixem a massa queimar! No fim, forma-se uma bola com a massa e deixa-se arrefecer dentro de um pano de cozinha para que mantenha alguma humidade, se secar muito torna-se mais difícil de estender.

Recheio ♥ Ingredientes e preparação:
2 postas de pescada
200 gr. de camarão descascado
1 cebola média e 1 alho
Azeite q.b.
Salsa
Pimenta
Sal

Coze-se a pescada e o camarão em água com sal. Reserva-se. Pica-se bem a cebola, o alho e a salsa e vão a refogar em azeite. Junta-se então a pescada picada ou esmagada entre os dedos assim como o camarão também ele picado. Uma pequena nota: geralmente a minha mãe usa o camarão picado porque um membro da minha família não aprecia comer camarão inteiro. Mas na vossa receita podem picar alguns camarões e deixar outros cortados em pedaços para que haja contrastes na consistência do recheio. Continuando...Mistura-se tudo muito bem, adicionando um bocadinho de água de cozer os camarões e a pescada para que o recheio fique húmido. Vão deitando aos poucos, um pequeno engano e o recheio fica ensopado. Rectificam-se os temperos se for necessário. Até podem pôr um bocadinho de noz moscada se apreciarem. Falta então tratar de massa. Vão tirando pedaços de massa e estendendo. Não estendam logo tudo de uma vez, eu acho mais complicado. Tira-se uma porção e deixa-se a restante a descansar sempre tapada no pano. Cortam-se círculos de massa com a ajuda de um copo com boca larga, coloca-se uma porção de recheio no meio e fecha-se o pastel calcando bem as pontas. Fica com forma de meia lua. No fim, é só passar o pastel por ovo batido, pão ralado e fritar até ficarem coradinhos! Bom apetite!


Tuesday, September 25, 2012

Pataniscas de pescada e pimento vermelho



Para quem não sabe bem o que fazer com cabeças de pescada ou restos de peixe, aqui está uma boa opção. Nesta receita usei duas cabeças de pescada, previamente cozidas e desfiadas. Esmaguei o peixe entre os dedos e coloquei numa tigela. Cortei meia cebola em pedacinhos e juntei ao peixe, assim como 1 quarto de pimento vermelho (pequerrucho) em cubos pequenos, um alho picado, salsa, um bocadinho de cerveja branca (aproxim. 1 dl), 2 ovos, sal, pimenta e farinha quanto baste. A farinha deve ser adicionada apenas para que a massa ganhe alguma estrutura e fique com resistência suficiente ao entrar na fritadeira, sem se separar ou desfazer no óleo. Por isso vão adicionando aos poucos e misturando até acharem que tem a consistência certa. Eu, ao todo, devo ter adicionado umas 50-75 gr de farinha mas é mais aconselhável fazerem de acordo com a vossa sensibilidade. Por fim, bati muito bem a massa e fritei colheradas (colher de sopa) da mistura. Os pastéis devem ficar bem corados. Como acompanhamento, fiz bróculos e cenouras no forno. Temperados com sal, pimenta, alho picado, alecrim seco, azeite e vinagre balsâmico. Foram ao forno até ficarem cozinhados mas bem rijinhos. Bom apetite!

Monday, September 24, 2012

Bochechas de porco no tacho


Desta vez não fui eu a cozinheira. O Mr. Fofo arregaçou as mangas e apenas me deixou auxiliar no corte das batatas que acompanham este prato. Fez bochechas de porco no tacho de barro. Para os mais esquisitos, que torcem o nariz só por ler a palavra bochechas, devo dizer-vos que é uma carne muito saborosa, tenra e suculenta! E também há a variante de bovino, igualmente deliciosa. Vou então explicar como o cozinheiro preparou a refeição. A carne foi temperada com massa de pimentão umas horas antes de ser cozinhada, ficou a descansar no frigorífico. Passado esse tempo, foi selada numa frigideira bem quente com um bocadinho de azeite. O Mr. Fofo deixou  a carne ganhar uma cor acastanhada em todos os lados. É importante selar a carne para que esta ganhe uma crosta e mantenha os sucos lá dentro durante o resto da cozedura. . Depois colocou as bochechas dentro de um tacho de barro (com tampa) e adicionou os restantes ingredientes: uma pitadinha de sal (não se esqueçam que a massa de pimentão já tem algum sal, cuidado), vinho branco e tinto e azeite q.b. Juntou também as batatinhas cortadas em cubos e foi ao forno. Levou uma hora a cozinhar a aprox. 200 graus. Tenho alguma dificuldade em especificar temperaturas porque trabalhamos num forno a gás e, sinceramente, não percebo muito do assunto e o botãozinho da temperatura não tem indicações precisas. Mas tal não é problemático, escolham a vossa própria temperatura e vão deitando o olhinho.Tenham o cuidado de ir verificando a cozedura, pode ser necessário adicionar mais vinho ou azeite se a carne secar antes de estar cozinhada. O resultado? Perfeito! Bochechas deliciosas e tenras com o agradável sabor do pimento à mistura, tudo muito equilibrado. Só de escrever esta receita me está a dar um apetite......! Espero que gostem!

Wednesday, September 19, 2012

Restaurante "A Chaminé" 7/10

  
Durante as minhas férias no Algarve, fui ao restaurante "A Chaminé" em Altura. Como entrada, trouxeram o tradicional pão, azeitonas e patés. E também uns pastelinhos de bacalhau que mais pareciam de batata, saborosos quanto baste mas sem o dito peixe. Como é habitual, porque eu e a minha família já fomos a este restaurante umas quantas vezes, pedi o gaspacho como entrada. E devo dizer que vale a pena a visita apenas pelo gaspacho. Para além de saboroso, a apresentação é um mimo. Dispensa-se o habitual prato de sopa para se utilizar apenas umas tiras do que suponho ser curgete ou pepino. Os ingredientes são dispostos à volta para que o cliente possa adicionar a seu gosto. Muito bom! Pedi também o bacalhau à Chaminé. Um posta de bacalhau coberta por batatas e gratinado no forno, com abundância de azeite e alho. O bacalhau estava saboroso e suculento, e foi aprovada a batata frita em rodelas, tenra, embebida no azeite. Por fim, a picanha. A carne era macia e não envergonhou. Os acompanhamentos, batata frita e uma fatia de ananás grelhado. Tive também a oportunidade de provar o arroz de tamboril que achei mediano, pouco memorável, e a dose para dois era algo reduzida. E os bifinhos de peru com cogumelos vinham com um molho que, parecendo natas, sabia a aquilo que eu chamo de molho de pacote, não se consegue bem definir o que leva e não entusiasma. O arroz enformado que acompanhava os bifinhos estava mole. E já o ano passado aconteceu o mesmo. Na altura pedi um chateaubriand e o tal arroz tinha sido cozido em demasia, tornando-se desagradável. Já agora, lembro-me bem que a carne era insípida e os molhos pouco inspirados. Resumindo, este ano não tenho razões de queixa porque apreciei o que comi mas este restaurante, até pelos preços que cobra, devia ter mais cuidado na confecção de alguns pratos. Ao longo dos anos, a experiência tem sido demasiado variável. Leva a nota de 7/10 por a crítica ter sido feita com base na minha experiência pessoal neste ano de 2012.

Monday, September 17, 2012

Folhado de alheira e ananás


Outra receita rápida de fazer. Comprei duas alheiras de vitela mirandesa (podem ver o site dos produtores aqui http://www.mirandesa.pt/), 2 pacotes de massa folhada (aconselho a massa folhada do Lidl por ser pouco gordurosa e tem forma rectangular mais prática e não é preciso estender) e um ananás fresco. Tirei a tripa da alheira mas mantive a forma original da mesma. Coloquei cada alheira em cima de uma folha de massa folhada, pus pedacinhos de ananás ao longo do enchido, dobrei a massa folhada sobre a alheira, calquei em redor, cortei os excessos, fiz golpes na massa e foi ao forno. Como podem ver pela foto, o folhado ficou com a forma da alheira. Levou uns 30 minutos a cozinhar a 180-200º. Como acompanhamento, aproveitei uns tomates maduros que abri em 4 partes, sem cortar até ao fim, e que reguei com uma mistura de azeite, vinagre balsâmico, sal, pimenta rosa, oregãos e 1 alho picado. No fim, polvilhei os tomates com queijo ralado. Bom apetite!

Rolo de carne com batatas assadas


Para quem deseja fazer uma refeição rápida, um rolo de carne é uma boa opção. Levou no máximo 35-40 minutos a cozinhar mais 10 minutos de preparação. Comprei 500 gr. de carne picada e temperei com sal, pimenta rosa, 2 fatias de pão de forma embebidas em leite (opcional, serve para que a carne não seque tão facilmente e fique mais fofinha), salsa, tomilho seco, um dente de alho picado e cubinhos pequenos de bacon. Misturei tudo muito bem na carne, enrolei e coloquei num tabuleiro rectangular. Ao lado do rolo, fiz outro pacotinho com o alumínio onde coloquei as batatas. Comprei umas batatinhas primor mini da Vitacress, que por serem tão pequerruchas, assei mesmo com a casca. Foram temperadas com azeite, pimenta rosa, 1 alho bem picadinho, sal, vinagre balsâmico e alecrim fresco. Foi tudo ao forno durante 30 minutos a aprox. 200º. Convém verificar a cozedura, pode levar mais ou menos tempo conforme a temperatura que escolherem. Pouco antes de servir, abri os embrulhos de alumínio e deixei cozinhar mais 8 minutos.
Não se deixem enganar pela fotografia, a minha máquina não fez justiça ao petisco. O rolo ficou suculento e as batatas super tenrinhas, tudo muito saboroso, não sobrou nada! Bom apetite!

Thursday, September 13, 2012

Arroz primavera de pescada


Inicialmente, quando comecei a fazer esta receita, tinha um risotto em mente. O resultado foi outro, até porque nem usei o arroz correcto, era tipo agulha e acabou por ficar pouco cremoso e muito soltinho. Por isso chamo-lhe arroz primavera de pescada. Comecei por cozer o peixe e desfiá-lo em lascas grandes. O caldo foi reservado para uso no arroz, e não se esqueçam de que deve ser mantido bem quente. Cortei os bróculos em pedaços pequenos, a cenoura em tiras finas (com o descascador de legumes) e o tomate em cubos gordos. Usei também couve coração de boi que cortei em pedaços médios. Refoguei cebola e um dente de alho em azeite, juntei o arroz e deixei "fritar" um pouco. Adicionei pimenta rosa e um copinho de vinho branco e deixei o arroz absorvê-lo. Comecei a adicionar conchas de caldo do peixe, uma a uma, sendo que cada só deve ser adicionada depois da anterior ter sido absorvida pelo arroz. Adicionei os bróculos, deixei o caldo ser absorvido mais uma vez, outra concha de caldo, juntei a couve, deixei o arroz absorver e assim por diante. Quando o arroz estiver cozido mas rijinho, adicionem o peixe e a cenoura em tiras, assim como o tomate. Eu preferi deixar o tomate e a cenoura praticamente crus, deixando que amoleçam, apenas ligeiramente, com a temperatura do arroz. E os restantes legumes ficaram estaladiços, como eu gosto. Tenham em atenção a ordem em que adicionam os legumes, alguns cozem mais depressa que outros. Bom apetite!

Tuesday, September 11, 2012

Restaurante HSL 6,2/10


O restaurante HSL - Hamburguer sem limites que experimentei situa-se na Marina de Oeiras. O preço dos hamburguers varia entre os €6.90 e €12 aproximadamente. Eu escolhi o HSL 5 que corresponde à variante com molho da casa picante, ovo frito e queijo fundido. Esta crítica baseia-se maioritariamente no que escolhi, embora a pontuação tenha em consideração  a opinião das minhas comparsas. A minha mana escolheu o HSL 3, um hamburguer com ananás e bacon. E a minha sobrinha comeu o HSL 1, com maionese e cebola grelhada. Todos os pratos vinham com batatas fritas a acompanhar. Em relação à minha escolha...Na minha humilde opinião, quando eu vou comer um determinado prato, gosto de sentir o sabor original dos alimentos, mesmo que tenham a companhia de especiarias, que podem ser um complemento ou abafar completamente o sabor do ingrediente principal. Eu sei perfeitamente, quando vou ao MacDonald´s, que ao pagar €4, €5  por um hamburguer e companhia, eu não vou comer um primor culinário! Não há milagres e eles não vão oferecer carne de primeira nem a confecção será muito requintada ou original. Por isso, por €8.90 eu tenho as expectativas um pouco mais elevadas. O hamburguer levou algum tempo a chegar à mesa mas não ao ponto de nós ficarmos impacientes. Aliás, eu geralmente até desconfio quando a comida chega muito depressa. As batatas fritas podiam ser mais saborosas, eram algo insípidas, embora caseiras, aparentemente. O hamburguer vinha dentro do pão juntamente com o ovo frito, alface e o queijo fundido e com o molho da casa. Infelizmente eu não consegui perceber se o hamburguer era saboroso ou não. O molho, à base de tomate, sobrepôs-se a tudo o resto. E estava excessivamente picante. Admito que isto de ser demasiado ou pouco picante é muito subjectivo mas tendo em conta que é suposto o restaurante tentar agradar a gregos a troianos, não seria melhor arranjarem uma forma de controlarem a intensidade do picante, perguntando ao cliente a sua preferência e ajustando de acordo? E eu até me considero bastante tolerante ao picante mas a certa altura já tinha o nariz a pingar e a minha boca tinha de ser constantemente refrescada pela imperial fresquinha. Foi uma refeição muito pouco satisfatória. A minha irmã aprovou o hambuguer HSL 3, assim como a minha sobrinha o HSL 1. Como tal, a pontuação vai reflectir a opinião delas e, mais uma vez, nao terei problemas em voltar e experimentar outra receita para tirar dúvidas, já que elas apreciaram os seus petiscos. A sobremesa limitava-se a uma tarte de amêndoa e a um brownie de chocolate com gelado. Que tal mais variedade? Com um dia de final de Verão, quentinho e tão bonito, apetecia algo mais leve e fresco. Seguimos directamente para os cafés. O serviço foi competente. Dou um 5/10 e talvez volte, até porque vale sempre a pena dar um pulinho à marina de Oeiras.

Monday, August 27, 2012

Salada com molho de anchovas


Há uns dias vi o programa Ingrediente Secreto na RTP2 onde o chefe Sá Pessoa preparou uma salada Caesar. Fiquei com vontade de experimentar e fui investigar na internet várias receitas. Parece que a salada original não leva as anchovas, entre outros ingredientes que o chefe incluíu. Não me choca nada liberdades creativas, acho muito bem que criem novos sabores, aliás é algo que gosto de fazer, alterar ao meu gosto. Estava eu a ler a receita do Ingrediente Secreto quando comecei a questionar alguns ingredientes. O molho leva maionese. Caso não saibam, a receita base da maionese é feita com ovo, mostarda e óleo/azeite e depois temperada com vinagre/sumo de limão, sal e pimenta. Ora para além da maionese,  o molho leva também óleo e mostarda. Ou seja, já não basta o óleo e a mostarda da receita base da maionese e ainda lhe pomos mais? Achei que não fazia sentido e decidi seguir outro caminho.
Fiz maionese caseira, fiz questão, a diferença é abismal e, sinceramente, as de compra são muito fraquinhas. Para quem não sabe fazer aqui vai a receita:

Maionese ♥ Como fazer: Numa tigela alta coloca-se duas gemas de ovo, uma colher de chá de mostarda, sal e pimenta. Com a batedeira, bater muito bem até a mistura ficar cremosa. Depois, deitando em fio óleo ou azeite, continuar a bater até a mistura começar a crescer e a ficar consistente. No fim, junta-se vinagre a gosto, sumo de limão e corrige-se o sal e a pimenta se for necessário.

Molho para a salada Preparação: Com a maionese feita, coloquei-a num copo alto, juntei pedacinhos de abacate, 4 anchovas, natas frescas, um bocadinho de água para o molho ficar mais líquido, sal e pimenta e bati com a varinha mágica até o molho ficar liso, sem grumos. Aconselho a que vão adicionando os ingredientes de forma gradual para que a textura do molho fique do vosso agrado. Eu, mais uma vez, não usei medidas certas. Fui adicionando maionese, natas e os outros ingredientes à medida que eu sentia que eram necessários. Cuidado com as anchovas, têm um sabor intenso e pode haver quem não aprecie um sabor forte a peixe.

A salada em si levou alface iceberg (escolhi iceberg  porque convém usar uma alface mais resistente que a "normal" frisada ou roxa porque estas ensopam os molhos e amolecem), cenoura em tiras finas, tomate e espargos grelhados. O molho servi à parte. Assim, cada comensal pode escolher a quantidade que prefere. Bom apetite!


Monday, August 20, 2012

Carne de vaca guisada


Para aproveitar vegetais que tinham sobrado da receita das gyozas, resolvi fazer um guisado. É mais um prato de inverno, confesso que fiquei cheia de calor enquanto comia o petisco mas mesmo assim valeu a pena porque estava bem apetitoso! Usei carne de vaca para cozer, cortada em tiras grossas. Num tacho coloquei cebolas cortadas em cubos e 2 alhos esmagados, juntamente com o azeite. Adicionei a carne e deixei ao lume até refogar só uns 5 minutinhos até a carne mudar de cor. Temperei com vinho do Porto ruby em vez de vinho tinto. É que eu não aprecio beber vinho do Porto ruby, para mim tem de ser tawny e de preferência bem envelhecido, logo usei para temperar a carne mas podem usar vinho tinto de mesa. Adicionei pimenta, sal, uma folhinha de louro e um bocadinho de tomilho e tapei a carne com água. Tampa no tacho, vai ao lume até a carne estar tenra. Eu fui controlando o nível de água durante a cozedura, não deixem secar, a carne deve estar quase coberta por água! Quando a carne estava no ponto, cortei as cenouras em cubos e a couve em pedaços médios. Primeiro adicionei as ervilhas e as cenouras, deixei cozerem um bocadinho e só depois juntei a couve, que é rápida a cozinhar e só deve entrar no fim para se manter rijinha. Rectifiquei temperos e servi! Bom apetite!

Monday, August 13, 2012

Hamburgers orientais


Sempre que faço as gyozas sobra recheio porque tenho o hábito de o preparar  a olho e as quantidades acabam por ser excessivas. Então optei por preparar uns hamburgers para o jantar, com as sobras. No caso da versão com peixe (também fiz hamburgers com as sobras do recheio de carne das gyozas), o recheio era mais difícil de moldar, era mais soltinho, por isso decidimos adicionar pão ralado e ovo para, pelo menos na fritura, os hamburgers ganharem maior resistência ao cozinhar. E resultou! Foi preciso deixar fritar até ficarem bem dourados e até ser possível virá-los sem se quebrarem. Ficaram muito saborosos e os vegetais, que nas gyozas ficaram tenrinhos por serem fritos a altas temperaturas, ficaram estaladiço neste caso! E assim não se estragou comida, aproveitámos os restos e nasceu mais uma bela receita! Bom apetite!

Gyozas de pescada


Ora aqui estão mais gyozas! Como tínhamos uma cabeça de pescada para aproveitar e não nos apeteceu comê-la cozida, resolvemos fazer esta receita na sua variante piscícola. A receita teve algumas alterações para além da utilização de peixe, os vegetais escolhidos desta vez foram espargos, couve coração de boi, cenoura e cebola. Foi tudo cortado em pedaços pequenos, mas não convém cortar demasiado  senão fica mole depois de frito. Não vos posso dar quantidades exactas porque fiz a olho mas suponho que utilizei umas 200-300 gr de peixe. Os vegetais foram adicionados de forma a que o recheio ficasse com porções equilibradas de cada ingrediente. Quanto ao tempero, utilizei pimenta preta e rosa, alho em pó, duas colheres de sopa de molho de soja, duas de molho de ostras e meia de óleo de sésamo. Atenção, tenham muito cuidado com o óleo. Tem um sabor bastante forte e a colher que eu adicionei já deu para notar a presença forte do tempero. Aliás, pretendo reduzir a quantidade da próxima vez. Por isso, e tendo em conta que não vos dou quantidades certas nesta receita, vão adicionando os molhos e tempero e provando, para se certificarem que não exageram. Depois foi só rechear os círculos de massa (podem comprar na loja Goyo-ya em Lisboa ou Cascais) e fritar. Acompanhámos com uma saladinha.
Caso queiram uma versão mais saudável, basta aquecerem um bocadinho de azeite numa frigideira e corarem as gyozas até ficarem com um tom acastanhado. Depois, adicionam água quente à frigideira, até meio das gyozas, não as cubram de água, tapam e deixam cozer por 5 minutos.
Bom apetite!

Monday, July 30, 2012

Pizza caseira



A semana passada fiz pizza para o jantar. A massa é muito fácil de fazer e vale a pena o esforço extra. Pessoalmente acho as bases para pizza de compra bastante deslavadas, embora perceba que sejam uma boa opção para quem não tem muito tempo ou paciência para cozinhar. Para a massa de pizza usem 250gr de farinha de trigo, 1 ou 2 colheres de sopa de azeite, fermento (eu usei saquetas Fermipan ou Vahiné) e água morna q.b. Deita-se a farinha numa tigela, faz-se um buraco no meio e lá colocam-se o fermento e o azeite. Misturam-se os ingredientes. A água vai então sendo adicionada aos poucos, amassando tudo muito bem. Eu não costumo colocar sal na massa porque o queijo e restante ingredientes já têm mas fica ao vosso critério. A massa está pronta quando estiver elástica e se descolar das paredes da tigela. Fica a levedar num lugar seco durante, pelo menos, uma hora. Quando tirarem porções da massa para estender, não amassem a porção com as mãos. Ou seja, tirem uma porção da tijela, ponham farinha nesta e na bancada e estendam directamente. A massa nesta fase está "molinha". Se amassarem mais a massa depois de levedada, fica borrachosa e elástica e é difícil de estender. Quanto aos ingredientes, é tudo uma questão de imaginação. A semana passada não inovámos muito, usámos fiambre, queijo, cogumelos, azeitona preta e umas salsichas à cortador da marca UDO. Não sou patrocinadora da marca mas neste blog faço questão de mencionar produtos que mereçam o destaque. As salsichas são muito saborosas e tem uma percentagem muito elevada de carne, algo que não se pode dizer de outras marcas. Convém sempre ler os rótulos.
A segunda foto mostra outra pizza na qual abrimos uns ovos de cordoniz. Adorei! Só é preciso cuidado para não cozinhar demasiado os ovinhos, são pequerruchos e facilmente secam. Confesso que os cozinhei um pouco demais. Mas estava muito saborosa! Bom apetite!