Tuesday, February 26, 2013

Queijo da Ilha S. Miguel


Nova rubrica no blog! Vamos começar a dar destaque a produtos portugueses que consideramos ser de grande qualidade e merecedores de uma maior visibilidade. Começamos então pelo queijo da Ilha São Miguel, envelhecido, com uma cura mínima de 9 meses fabricado pela Lactaçores. Este queijinho já ganhou uns prémios nos últimos dois anos e foi eleito melhor queijo 2011 e 2012 (categoria queijo de vaca de cura prolongada) no concurso "Tr3s dias com queijo" organizado pela ANIL (Associação Nacional dos Industriais de lacticínios).Eu, confesso, tenho alguma dificuldade em definir sabores ou a razão porque gosto de um determinado produto. Como num vinho! Não consigo captar aquelas definições pomposas que vêm impressas nas garrafas. O sabor a frutos secos, nozes e toranja! Essas mariquices! Cada cabeça sua sentença! Os profissionais da degustação que usem lá os seus adjectivos, certamente fruto de uma sensibilidade ou experiência que não tenho nem tenho que ter. Eu sou uma simples apreciadora, sem grandes pretenções. gosto porque gosto, porque me soube bem! Gosto de vinhos envelhecidos, com carácter, com um paladar marcante. E os queijos também beneficiam com a idade. E este S. Miguel sabe bem pra caramba! Tem um paladar único e diferente de qualquer queijo da ilha! E eu nem o sei definir! Até fui ao ponto de pedir ajuda ao Mr. fofo, que ele é mais talentoso com as palavras do que eu! E aqui têm a sua definição deste queijo:
"O queijo de S. Miguel, o famoso Velho, é precisamente isso. É como um idoso que junta à experiência dos 9 meses de cura toda a frescura de uma experiência em permanente renovação. O Velho é um queijo que não envelhece, apenas matura. O Velho é a vitória da arte de bem fazer. É um queijo forte, que não se deixa enredar em brincadeiras ou frescuras. O Velho é para o consumidor que deseja ganhar a pulso o direito a saborear algo único. É um queijo que não se verga, conquista-se sem nunca provar o amargor sabor da derrota." 
Ora aqui está o testemunho quase poético do caro Mr. Fofo! Resumindo aqui os discursos, o queijo é super catita e vocês leitores, em vez de nos estar a ler, deviam estar a degustar um exemplar!

Monday, February 25, 2013

Meta dos Leitões 9,0/10


Vale a pena ir à Mealhada só para comer o leitão, aliás desconfio que a maioria das pessoas só vai lá por esse exacto motivo. Porque a terra em si....pois.......ok.... Avante! Estava eu a dizer que o leitão naquelas partes é rei e senhor e uma arte! E qual o melhor sítio para ir? Honestamente, não fui a restaurantes suficientes na zona para saber mas desconfio que é na Meta dos Leitões. Porque é tão bom que eu vou sempre lá sem protestar, com entusiasmo renovado. E também porque o meu parceiro de mesa não me deixaria ir a outro lado, é um verdadeiro fã ! Eu até me lembro de ter ido a outro restaurante da concorrência e da experiência ter sido positiva mas, verdade seja dita, não ficou grande memória. A ver se um dia eu lá regresso para confirmar e fazer uma crítica adequada. Na Meta fomos atendidos rapidamente, foi sentar e, ZÁS, já estava a senhora a entregar-nos a ementa, totalmente desnecessária, pois já sabiámos o que seria o repasto e como regá-lo. Veio para a mesa uma garrafinha de Sarmentinho branco frisante, bem fresquinho, o vinho da casa, produzido pela Casa de Sarmento. E logo de seguida, o leitão, salada de alface e cebola, batatas fritas em rodelas e o molho. O leitão estava quentinho, tenro e muito suculento. A pele, estaladiça, quase sem gordura, foi devorada pelos dois comensais. Delicioso! A salada veio temperada com azeite e vinagre. Estava fresca e apetitosa. As batatas eram caseiras, crocantes, cortadas em rodelas. O molho, bastante apimentado, é muito saboroso mas pessoalmente dispensei adicionar mais à carne. Já tinha o suficiente e eu não quis esconder o sabor do bicho. Para sobremesa, um pudim Molotov com doce de ovos, partilhado pelos dois que aquilo é uma bomba de açucar, mas das boas. O serviço foi rápido e eficiente. Saí de cabeça zonza mas feliz, culpa do Sarmentinho e ainda comprei umas garrafitas para agraciar os meus manos, que não puderam estar à mesa.

Camarões na frigideira com vegetais e molho de iogurte


Aqui têm uma refeição super saudável e saborosa. Comecei por assar os vegetais no forno. Cortei os pés aos espargos, e as cenouras em quartos no sentido do comprimento, como vêem na foto. Temperei com sal, pimenta preta e rosa, azeite, vinagre balsâmico e alho. Foram ao forno até cozinhados mas rijinhos. Enquanto os vegetais assavam, arranjei os camarões, tirando-lhes a cabeça e abrindo-os ao meio. Temperei com sal, pimenta (adivinhem...preta e rosa, pois claro!) e sumo de meia lima. E fiz um molho de iogurte, que eu já andava curiosa em experimentar e pretendia variar um pouco da maionese. Despejei um pacote de iogurte grego natural numa tigela e adicionei pimenta preta e rosa, sal, vinagre de champanhe, azeite, alho em pó, pimentão doce, sumo de meia lima (pequena), mostarda ancienne e salsa fresca picada. Foi tudo a olho, lamento não vos poder dar quantidades exactas mas parte da graça está mesmo em sermos nós a ditar as "regras". Não tenham medo, vão adicionando os ingredientes aos poucos e rectificando conforme necessário. Por fim, os camarões. Foram simplesmente cozinhados numa frigideira com um fio de azeite, bem quente, até ficarem bem coradinhos. Gostei imenso do resultado. Experimentem molhar os vegetais no molho. Delícia! Ou mesmo os camarões, eu pessoalmente preferi comê-los ao natural, de tão saborosos que estavam! Espero que gostem! Bom apetite!

Marisal - Gafanha da Nazaré 7.8/10


Mais uma vez andei à bulha com a máquina digital e as fotos ficaram assim para o ranhoso. Que pena porque a comida era bem boa e merecia imagens mais apetitosas. Terão que confiar na minha palavra. Fomos a uma terrinha pequena, Gafanha da Nazaré, mesmo ao lado de Aveiro onde jantámos no restaurante Marisal. Eram umas 21h e o espaço estava quase vazio,  nós ocupámos uma mesa e um senhor sentou-se ao balcão com uma cervejinha. Para a mesa veio pão, manteigas e patés enquanto escolhíamos o repasto. O meu parceiro de mesa, com grande pontaria, pediu enguias fritas de entrada e, para prato principal, pregado grelhado. Infelizmente não havia nem um nem outro. Se há coisa que me desagrada é pedir items de um menú e dizerem sistematicamente que não há isto ou aquilo, é meio caminho andado para não lá voltar. Mas caros leitores, neste caso faço uma excepção! Porque as segundas escolhas estavam tão saborosas que eu não teria qualquer pudor em voltar ao Marisal para mais uma tentativa! Para a entrada veio então uns camarões carnudos, fritos, já arranjados, só com a cabecinha e a ponta do rabo, com um molho apetitoso que deu para molhar o pão. De seguida comemos peixe galo frito com arroz de tomate e salada. O peixe estava bem frito e sequinho, saboroso. E o arroz uma delícia, caldoso, rijinho, com bastante cebola e um toque a louro. Confesso que era muito semelhante ao que faço em casa, comemos com gosto ao ponto de pouco sobrar, embora eu tivesse comentado que era uma quantidade imensa e que iria sobrar muito. Enganei-me! Apanhei uma pançada de arroz e peixe! Mesmo já com o estômago bem forrado, partilhámos uma sobremesa. Um crepe recheado com chocolate e 2 bolinhas de gelado. A variedade de sobremesas resumia-se à que já mencionei, a gaufres com chocolate e gelado, e petit gâteau. Eu teria preferido doces mais típico mas compreendo que a oferta seja fácil de preparar e conservar num restaurante que talvez tenha pouca clientela nos tempos que correm. E posso dizer que o crepe estava catita e foi um agradável fecho de refeição. Quanto ao serviço, o senhor que nos atendeu foi atencioso. Bom restaurante, sem dúvida, só é pena o menú estar um pouco desfalcado naquela noite. Espero, numa próxima ocasião, que o Marisal esteja mais composto em termos de clientela porque merece atenção.

Thursday, February 21, 2013

Jardim - Vila Nova de Famalicão 8.6/10


Em Vila Nova de Famalicão visitámos um restaurante chamado Jardim. Mal nos sentámos trouxeram para a mesa azeitonas temperadas com alho e um cestinho de pão com broa fresquinha, de massa fofa e saborosa (é exagero meu quando digo que é preciso ir ao Norte para comer uma broa de jeito que não esteja seca?) e apetitosos pães de cereais. Não nos fizemos rogados e comemos os acepipes. Entretanto escolhemos para entrada pataniscas de bacalhau e sarrabulho. As pataniscas foram servidas acabadinhas de fritar e estavam leves e saborosas com generosos pedaços de cebola e salsa. O sarrabulho era espesso, delicioso, com porco desfiado e cominhos a temperar. Foi a primeira vez que comi este petisco, antes sempre me recusara sequer provar devido ao uso de sangue mas com a idade uma pessoa ganha juízo e os elogios que já tinha ouvido da parte do meu companheiro de mesa deram o empurrão final. O prato principal escolhido foi secretos de porco grelhados. Bem preparados, tenros, sem estarem excessivamente gordurosos, com o toque ligeiro do alecrim. A acompanhar, batatas fritas caseiras, arroz branco e feijão preto. Para sobremesa, (incrível como ainda havia estômago!) pudim Abade de Priscos, só um, partilhado pelos dois que a refeição já tinha sido bem generosa. Opa! Que bom que estava! Denso e grudava á colher com aquele caramelo saboroso. Nada a apontar ao serviço, foi competente, fomos bem servidos. Definitivamente um restaurante onde se deve voltar! Até já me apetece outro sarrabulho..... E já agora, para quem aprecia este prato, nos dias 1,2 e 3 de Março, em Ponte de Lima, têm a Feira do porco e as delícias do sarrabulho. Aproveitem!














Leiam a segunda crítica ao restaurante "Jardim" neste link

Tuesday, February 19, 2013

Block House - Oeiras Parque 4,5/10


Esta semana visitei o restaurante Block House no Oeiras Parque. Não foi a primeira vez que frequentei o espaço e cada vez que lá entro justifica-se menos lá voltar. E porquê? Porque ao longo dos anos o cardápio torna-se mais caro mas a qualidade mediana fica na mesma. E esta experiência mais recente foi bem elucidativa. A refeição consistiu numa brushetta para entrada, ou seja, uma fatia de pão amanteigado com tomate e manjericão paga a peso de ouro. €4,60 por uma fatia de baguete molengona coberta por cubinhos de tomate temperados com azeite e manjericão. Não posso dizer que seja mal saboroso mas devia estar mais bem confeccionado (que tal torrarem ligeiramente o pão?) e o preço é ridículo! Devem ser tomates de uma cultura em vias de extinção? Depois pedimos um hambuguer clássico e dois cheeseburgers. Os acompanhamentos: batatas fritas deslavadas, coleslaw medíocre com um molho insípido e vegetais moles, uma fatia de pão ligeiramente torrado com manteiga e alho e uma normalita batata assada com molho sour cream. Talvez a batata devesse ser lavada/esfregada com mais cuidado? Comi um bocadinho de casca para experimentar e sabia a terra devido ao pouco cuidado na sua preparação. Quanto á carne, aceitável apenas. Um hambuguer grelhado com uma mistura de pimentas com a qual eles temperam habitualmente a carne (e abusam da quantidade por vezes). E pelo meio da carne havia umas "durezas", provavelmente cartilagens ou nervos, dispensáveis. A acompanhar, foi-nos sugerido um tinto sem qualquer paladar, bom para quem não aprecia verdadeiramente a bebida. Má decisão a nossa que deixámos nas mãos da senhora que nos atendeu a escolha do vinho. Mais vale não se porem com sugestões se não percebem nada do assunto. A conta? Excessivamente excessiva para a qualidade do repasto, desculpem lá a redundância. Continuem a aumentar os preços e mantenham a ementa como está. Tanto eu como os meus parceiros de repasto não tencionamos lá voltar!

Bolo Mármore


Tendo cá em casa a minha prima para almoçar e sabendo que ela aprecia doces com chocolate, resolvi fazer um bolo mármore que já me andava a apetecer há uns tempos. Vasculhei a internet à procura de receita que me agradasse, sendo que o requisito mais importante era o de levar doses generosas de manteiga! Lá encontrei umas receitas catitas mas, não satisfeita, fiz várias alterações à receita que escolhi (nomeadamente adicionar mais manteiga, ihihi), por isso aqui está a minha versão do bolo mármore.

Ingredientes:
250 gr. de manteiga
250 gr. de açucar
250 gr. de farinha
6 ovos
1 dl de leite
sumo de 1/2 limão
raspa de um limão
3 barras de chocolate Pantagruel
1 colher de chá de fermento em pó
aroma de baunilha


Preparação:
Derreti a manteiga no micro ondas até ficar cremosa e bati-a com o açucar. Juntei as gemas, a farinha, fermento e o leite, batendo sempre entre cada nova adição. Espremi meio limão e juntei à massa, assim como a raspa do mesmo (inteiro) e o aroma de baunilha em pó. Bati as claras em castelo e adicionei ao preparado suavemente. Dividi a massa em dois e a uma das metades juntei o chocolate Pantagruel derretido previamente no micro-ondas com um bocadinho de leite (com leite q.b. para ficar cremoso). Numa forma untada com margarina e polvilhada com pão ralado, deitei conchas de massa branca e escura alternadamente. No fim, calquei a massa com um garfo para não deixar bolsas de ar e foi ao forno a 180º durante aprox. 40 minutos. Como isto não é uma ciência exacta, vão verificando a cozedura espetando um palito na massa. Estava muito fofinho e saboroso e num só dia quase despachámos o bolo todo! Espero que gostem.

Monday, February 18, 2013

Strogonoff de vaca


Aqui está uma refeição simples de fazer! Não tendo planeado o almoço com antecedência, resolvemos fazer algo rápido e sem as nossas habituais invenções. Um strogonoff como manda a lei. Usei carne dos açores, cortada em tiras médias, um pacote de natas frescas, uns cogumelos carnudos (no rótulo dizia Pleurothus), alho, mostarda ancienne, pimenta preta e rosa e sal q.b. Comecei por preparar os cogumelos. Lavei-os muito bem em água corrente e coloquei-os numa frigideira com azeite, sal, alho em pó, pimenta preta e rosa. Deixei cozinhar até largarem toda a água e esta evaporar. Eu prefiro cozinhar  os cogumelos antes de os adicionar aos restantes ingredientes devido à quantidade de água que largam. Se os adicionasse à carne ou às natas ainda crus ou semi cozinhados, o molho ficaria aguado. O acompanhamento consistiu em espargos cozidos em água, uma pitada de sal e uma metade de limão. Deixem-nos ficar rijinhos, controlem bem a cozedura. No fim, escorri a água, coloquei numa tigela e juntei um fiozinho de azeite para dar brilho e reservei. Por fim a carne! Foi a uma frigideira com azeite e alho, bem aquecida. Deixei fritar dois minutos, juntei os cogumelos, a mostarda e de seguida as natas. Levei a ferver até estas engrossarem um pouco, rectificando os temperos, adicionando sal e mais um bocadinho das pimentas preta e rosa. Como podem ver pela foto, estava muito apetitoso e ambos comemos com gosto. Não se esqueçam de ter um pãozinho alentejano à mesa, o molho não se pode desperdiçar! Bom apetite!

Stanislav 8.0/10


No dia de S. Valentim fui, juntamente com a minha amada irmã, almoçar em cascais no restaurante de leste Stanislav. Como podem ver pela foto, o espaço estava todo engalanado com corações pendurados no tecto e velinhas nas mesas. Pena que os namorados, a quem este dia apela à celebração, estavam em número reduzido, apenas dois casais. E para além de mim e da minha mana, apenas uma família de três pessoas ocupavam as mesas. Espero que ao jantar tenha estado mais composto. Já vim a este restaurante várias vezes e tenciono voltar no futuro. É um espaço agradável onde somos bem atendidos e a comida é saborosa. O menú não é muito extenso mas reparei que nesta visita havia algumas novidades, o que é positivo pois uma das minhas "queixas" era o facto da oferta ser limitada e achar que deviam rodar o menú mais frequentemente. Podem consultar a a lista de pratos no site do restaurante Stanislav. Quanto à refeição! Começámos pela salada shuba, feita com beterraba, batata e arenque em cubos, temperados com maionese (ou parecido) e queijo ralado. É uma salada de sabor suave e fresco e uma escolha habitual. De seguida, crepes enrolados com cogumelos. Massa tenrinha e bem confeccionada com os cogumelos e um molho que parecia natas ligeiras e tomate. Estava apetitoso, o único reparo é que podia levar mais um bocadinho de cogumelos. Os pratos principais: Strogonoff de camarão e blinis com carne picada. Os camarões, embora parecessem congelados, daqueles pequerruchos, estavam bem cozinhados, rijinhos e saborosos, com um molho muito agradável. A acompanhar, um arroz sequinho e beterraba em cubos com maionese. Os blinis consistiam em crepes recheados com carne de porco e cobertos por um queijo ligeiramente azedo. Mais uma vez, a massa estava suave e tenra, a carne era saborosa e o queijo complementava muito bem o resto. Para a sobremesa não podia faltar as ameixas recheadas com noz e regadas com molho de vinho. Gosto muito! As ameixas suculentas combinam muito bem com noz! Até já tentei reproduzir em casa mas não ficou tão bom. É uma questão de ir saboreando no restaurante até acertar na receita.... E tivemos direito a sobremesa de oferta devido ao dia em questão, uns crepes com gelado. Estava boa, é uma sobremesa agradável embora não tenha nada de original nem típico da cozinha em questão. Mas foi simpática a oferta. A acompanhar a refeição, cerveja Baltika. Também podem beber vodka e penso que havia uma pequena oferta de vinhos. A mana e eu saímos muito satisfeitas e voltaremos de certeza! A título de curiosidade, têm aqui um vídeo do programa Etnias na SIC com a dona do restaurante Stanislav a ensinar a fazer a salada shuba e uma amostra dos outros petiscos que podem encontrar. E mais um vídeo, num programa da RTP onde ensina a fazer as beringelas recheadas e o Golubci (couve recheada com carne picada). Não se esqueçam de ir lá fazer uma visitinha! Bom apetite!